
É um blog. Como muitos, com certeza, terá notícias. Terá também a alegria de trazer novidades. Será atual e ao mesmo tempo retratará situações científicas, físicas e humanas. Será sem dúvida, para mim, um dos mais atuantes blogs em que tenha participado. Espero agradar.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
A Greve dos Médicos em Caruaru
A situação dos médicos grevistas em Caruaru continua sem chegar a um denominador comum, ou que venha a ser aparentemente conciliatório e em benefício à classe dos médicos e da população em geral. É o que destaca hoje, (11/08), na Coluna do do Sindicato dos Médicos de Pernambuco - SIMEPE, no Jornal do Commercio do Recife.
Segundo a Coluna, dedicada ao direito de resposta do prefeito de Caruaru, José Queiroz, que em nota oficial, datada de 07/08, responde ao movimento grevista ao decretar reajuste salarial que estava na casa de R$ 922.00, para R$ 2.200,00. A Diretoria o SIMEPE, indignada, acha que esse patamar é indigno e inferior às necessidades do médicos.
A questão em pauta não deixa de ser política, mas extremamente social. Mesmo assim, o prefeito José Queiroz, "acha que os grevistas são uma minória de insurgentes intransigentes e que não representam o conjunto da maioria da categoria unida". Já o SIMEPE não entende as declarações do Prefeito, ao contrapor suas denúncias com, a seguinte declaração: "os médicos comparecem aos plantões, e os serviços de urgência não pararam, e que não há falta de médicos, mas o que ocorre na verdade é a falta de novas contratações".
Acredita ainda o SIMEPE que as declarações do prefeito José Queiroz de que não governa com os médicos só desmerece à classe e desconsidera a população". Informa ainda o SIMEPE que, "Caruaru está perdendo médicos para outros municípios e a única maneira de fixar profissionais é com concurso público, carreira, salário, direito de adoecer, se atualizar e se aposentar", destaca ainda em resposta na coluna do Sindicato dos Médicos de Pernambuco.
O SIMEPE que, administra e deseja assinar com o Prefeito um movimento pela valorização do médico e do serviço público, através de um Termo de Compromisso que venha a contemplar TODOS os itens da pauta, nos seus prazos e limites de urgência que o caso requer, acrescenta que, este documento já foi realizado com o Governo de Pernambuco, Prefeitura do Recife e com a Prefeitura de Petrolina, que juntos, representam mais de 70% dos médicos do Serviço Público de Pernambuco".
Para completar, o SIMEPE conclama a Prefeitura de Caruaru para que contrate os médicos necessários para completar os quadros profissionais deste município, dever e obrigação da edilidade. Declara ainda o Sindicato dos Médicos de Pernambuco que deverá invocar o Código de Ética Médica, no sentido de conclamar os contratados a título precario para se integrarem ao movimento. O SIMEPE também confirma que não aceita nenhuma forma de "coronelismo" a exemplo do, "desligamento dos profissionais fragilizados pelo vínculo precário ou rumores desconstrutivos. Portanto, segue ainda em resposta, que, também está contrário a qualquer forma de "opressão" advinda da Prefeitura de Caruaru.
Segundo a Coluna, dedicada ao direito de resposta do prefeito de Caruaru, José Queiroz, que em nota oficial, datada de 07/08, responde ao movimento grevista ao decretar reajuste salarial que estava na casa de R$ 922.00, para R$ 2.200,00. A Diretoria o SIMEPE, indignada, acha que esse patamar é indigno e inferior às necessidades do médicos.
A questão em pauta não deixa de ser política, mas extremamente social. Mesmo assim, o prefeito José Queiroz, "acha que os grevistas são uma minória de insurgentes intransigentes e que não representam o conjunto da maioria da categoria unida". Já o SIMEPE não entende as declarações do Prefeito, ao contrapor suas denúncias com, a seguinte declaração: "os médicos comparecem aos plantões, e os serviços de urgência não pararam, e que não há falta de médicos, mas o que ocorre na verdade é a falta de novas contratações".
Acredita ainda o SIMEPE que as declarações do prefeito José Queiroz de que não governa com os médicos só desmerece à classe e desconsidera a população". Informa ainda o SIMEPE que, "Caruaru está perdendo médicos para outros municípios e a única maneira de fixar profissionais é com concurso público, carreira, salário, direito de adoecer, se atualizar e se aposentar", destaca ainda em resposta na coluna do Sindicato dos Médicos de Pernambuco.
O SIMEPE que, administra e deseja assinar com o Prefeito um movimento pela valorização do médico e do serviço público, através de um Termo de Compromisso que venha a contemplar TODOS os itens da pauta, nos seus prazos e limites de urgência que o caso requer, acrescenta que, este documento já foi realizado com o Governo de Pernambuco, Prefeitura do Recife e com a Prefeitura de Petrolina, que juntos, representam mais de 70% dos médicos do Serviço Público de Pernambuco".
Para completar, o SIMEPE conclama a Prefeitura de Caruaru para que contrate os médicos necessários para completar os quadros profissionais deste município, dever e obrigação da edilidade. Declara ainda o Sindicato dos Médicos de Pernambuco que deverá invocar o Código de Ética Médica, no sentido de conclamar os contratados a título precario para se integrarem ao movimento. O SIMEPE também confirma que não aceita nenhuma forma de "coronelismo" a exemplo do, "desligamento dos profissionais fragilizados pelo vínculo precário ou rumores desconstrutivos. Portanto, segue ainda em resposta, que, também está contrário a qualquer forma de "opressão" advinda da Prefeitura de Caruaru.
domingo, 9 de agosto de 2009
Dia dos Pais no Brasil
Mas que dia legal. Hoje, (09/08), se comemora no Brasil o Dia dos Pais. Mas que dia especial! Adjetivo a frase. Sim, quem manda hoje em casa não é a esposa, nem os queridos filhos, nem muito menos a empregada, antes porém, em comemoração ao Dia dos Pais, há algo muito parecido como que, uma sessão de direitos: o paizão ganha uma gravata ou um par de chinelos. Tem também um lugar especial na sala para a fotos na hora de degustar a tradicional feijoada. Pode até falar o que quiser. Em alguns casos recebe uma licença especial para dizer bobagens, anteriormente criticadas a nível da risadagem geral. Sim, afora isso, ainda pode passar dos usuais dois goles de whisque ou de duas garrafas de cerveja, quando não, duas talagadas de cachaça. Nos outros dias, porém, sempre ouve: "que homem mais danado, ainda bebe durante o final de semana". Deixam até de ir a shopping mais próximo para compras e ficam em casa como que apascentando o alarido de um ano inteiro de lamúrias e reclamações. Pais, vocês têm um dia inteiro dedicado a vocês mesmo paizões, portanto, aproveitem, podem fazer que quiserem. Bom, desde que não haja exageros.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
The Impossible
Never is unquiete since you here tonight
amusing places that I ever wondered to see
Like those lying in my notes
Still bright as this lampoon tried
but never being in a good manner
Enchanted sites like in versus
Together we stand like typing or reading in attempt
Strong like looking for a near affair
but away from the cams
That long intended to be mine
Today sparkled like three, so here's the moon
and like a unstorm family, stands sleeping.
No beverages sounds is better than a good sightseeing
Mine is in gold that once robbery made known
Or as stones were threw away from the hands of nature runaway
Oh, they intend to grasp than
So, nice if it were in benefit of those that are in starving
seeking for a relief as they, like stuntmen saved.
Who they belong?
A question that those who won, of course
Not in banks of those can stop and still
Kept their eyes in sight while counting their
incomes as an infinitable source, that in
Waters came away after conquering the impossible.
amusing places that I ever wondered to see
Like those lying in my notes
Still bright as this lampoon tried
but never being in a good manner
Enchanted sites like in versus
Together we stand like typing or reading in attempt
Strong like looking for a near affair
but away from the cams
That long intended to be mine
Today sparkled like three, so here's the moon
and like a unstorm family, stands sleeping.
No beverages sounds is better than a good sightseeing
Mine is in gold that once robbery made known
Or as stones were threw away from the hands of nature runaway
Oh, they intend to grasp than
So, nice if it were in benefit of those that are in starving
seeking for a relief as they, like stuntmen saved.
Who they belong?
A question that those who won, of course
Not in banks of those can stop and still
Kept their eyes in sight while counting their
incomes as an infinitable source, that in
Waters came away after conquering the impossible.
Wide Awake in The Sea of Tranquillity
This is a History that many people knew about it. Today, I considered as important as it were 40 years ago. I publish it in full on my blog. It comes not just to honor those who put in risk their own lives in the benefit of the mankind and the discovies of new technologies in space, but to show the efforts made that lasted these days and were unknown by many. Three men that without wishing, represented the whole mankind. That's the true story once taken from Nasa official sites that I, as an ameuter Astronomer pursued by the enthusiasm of these cmmemorations, share with you. this written story comes by those who were in control at Nasa and at LM Eagle during the decisive moments of an age. Indeed, it may look like a Sea of Tranquillity. Please, read the following story.
********************************************************
Wide Awake in the Sea of Tranquillity
07.15.2009
Neil Armstrong was supposed to be asleep. The moonwalking was done. The moon rocks were stowed away. His ship was ready for departure. In just a few hours, the Eagle's ascent module would blast off the Moon, something no ship had ever attempted before, and Neil needed his wits about him. He curled up on the Eagle's engine cover and closed his eyes.
But he could not sleep.
Neither could Buzz Aldrin. In the cramped lander, Buzz had the sweet spot, the floor. He stretched out as much as he could in his spacesuit and closed his eyes. Nothing happened. On a day like this, what else could you expect...?
Right: Neil Armstrong's footprint on the Moon.
July 20, 1969: The day began on the farside of the Moon. Armstrong, Aldrin and crewmate Mike Collins flew their spaceship 60 miles above the cratered wasteland. No one on Earth can see the Moon's farside. Even today it remains a land of considerable mystery, but the astronauts had no time for sight-seeing. Collins pressed a button, activating a set of springs, and the spaceship split in two. The half named Columbia, with Collins on board, would remain in orbit. The other half, the Eagle, spiraled over the horizon toward the Sea of Tranquillity.
"You are Go for powered descent," Houston radioed, and the Eagle's engine fired mightily. The bug-shaped Eagle was so fragile a child could poke a hole through its gold foil exterior. Jagged moonrocks could do much worse. So when Armstrong saw that the computer was guiding them into a boulder field, he quickly took control. The Eagle pitched forward and sailed over the rocks.
Meanwhile, alarms were ringing in the background.
"Program alarm," announced Armstrong. "It's a 1202." The code was so obscure, almost no one knew what it meant. Should they abort? Should they land? "What is it?" he insisted.
Scrambling back in Houston, a young engineer named Steve Bales produced the answer: The radar guidance system was pestering the computer with too many interruptions. No problem. "We've got you..." radioed Houston. "We're Go on that alarm."
And on they went. Things, however, were not going exactly as planned. The Sea of Tranquillity was supposed to be smooth, but it didn't look so smooth from the cockpit of the Eagle. Armstrong scanned the jumbled mare for a safe place to land. "60 seconds," radioed Houston. "30 seconds." Mission control was hushed as the telemetry came in. Soon, too soon, the ship would run out of fuel.
Right: Mission Control during the Apollo 11 descent. [More]
Capcom later claimed the "boys in mission control were turning blue" when Armstrong announced "I [found] a good spot." As for Armstrong, his heart was thumping 156 beats per minute according to bio-sensors. The fuel gauge read only 5.6% when the Eagle finally settled onto the floor of the Sea of Tranquillity.
Houston (relieved): "We copy you down, Eagle."
Armstrong (coolly): "Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed."
Immediately, they prepared to leave. This was NASA being cautious. No one had ever landed on the Moon before. What if a footpad started sinking into the moondust, or the Eagle sprung a leak? While Neil and Buzz made ready to blast off, Houston read the telemetry looking for signs of trouble. There were none, and three hours after touchdown, finally, Houston gave the "okay." The moonwalk was on.
At 9:56 p.m. EDT, Neil descended the ladder and took "one small step" (left foot first) into history. From the shadow of the Eagle, he looked around: "It has a stark beauty all its own--like the high desert of the United States." Houston reminded him to gather the "contingency sample," and Neil put some rocks and soil in his pocket. If, for any reason, the astronauts had to take off in a hurry, scientists back on Earth would get at least a pocketful of the Moon for their experiments.
Soon, Buzz joined him. "Beautiful view!" he exclaimed when he reached the lander's broad footpad. "Isn't that something!" agreed Armstrong. "Magnificent sight out here."
"Magnificent desolation," said Aldrin.
Those two words summed up the yin-yang of the Moon. The impact craters, the toppled boulders, the layers of moondust--it was utterly alien. Yet Tranquillity Base felt curiously familiar, like home. Apollo astronauts on subsequent missions had similar feelings. Maybe this comes from staring at the Moon so often from Earth. Or maybe it's because the Moon is a piece of Earth, spun off our young planet billions of years ago. No one knows; it just is.
Above: Buzz Aldrin and the Eagle. [In stereo]
Truly, much of the scene was weird. The airless landscape jumped out at the astronauts with disconcerting clarity and, as a result, the horizon felt unnaturally close. The whole world seemed to curve, a side-effect of the Moon's short thousand-mile radius. "Distances [here] are deceiving," noted Aldrin.
The sky was equally baffling. Although the Eagle had landed on a bright lunar morning, the sky was as black as midnight. An astronomer's paradise? No. Not a single star was visible. The glaring, sunlit ground ruined the astronaut's night vision. Only Earth itself was bright enough to be seen, luminous blue and white, hanging overhead.
Armstrong was particularly fascinated by moondust, which he kicked and scuffed with his boots. On Earth, kicking dust makes a little cloud in the air--but there is no air on the Moon. "When you kick the surface, [the dust goes out in] a little fan which, to me, is in the shape of a rose petal," recalls Armstrong. "There's just a little ring of particles--nothing behind 'em--no dust, no swirl, no nothing. It's really unique."
Enough of that. It was time for work.
Almost forgotten in Apollo lore are the checklists sewn to the forearms of the spacesuits. These "honey-do" memos from NASA were jam-packed with activities--from inspecting the lander to deploying the TV to collecting samples. Some of the tasks were as detailed as bending over and reporting to Mission Control how it went. They had a lot to do.
Neil and Buzz deployed a solar wind collector, a seismometer and a laser retroreflector. They erected a flag and uncovered a plaque proclaiming, "We came in peace for all mankind." They took the first interplanetary phone call--"I just can't tell you how proud we all are," said President Nixon from the Oval Office. They collected 47 lbs of moon rocks and took 166 pictures. Check. Check. Check.
Right: Buzz Aldrin totes experiments from the Eagle onto the lunar surface. [More]
Finally, after two and a half busy, exhilarating hours, it was time to go. The checklist continued: Climb back in the Eagle. Stow the rocks. Eat dinner: Beef stew or cream of chicken soup. And finally, sleep.
That was the limit. "You just are not going to get any sleep while you're waiting [for liftoff]," Aldrin said after the mission.
The Eagle was not a sleepy place. The tiny cabin was noisy with pumps and bright with warning lights that couldn't be dimmed. Even the window shades were glowing, illuminated by intense sunshine outside. "After I got into my sleep stage and all settled down, I realized there was something else [bothering me]," said Armstrong. The Eagle had an optical telescope sticking out periscope-style. "Earth was shining right through the telescope into my eye. It was like a light bulb."
To get some relief, they closed the helmets of their spacesuits. It was quiet inside and they "wouldn't be breathing all the dust" they had tramped in after the moon walk, said Aldrin. Alas, it didn't work. The suit's cooling systems, so necessary out on the scorching lunar surface, were too cold for sleeping inside the Eagle. The best Aldrin managed was a "couple hours of mentally fitful drowsing." Armstrong simply stayed awake.
When the wake-up call finally came,
"Tranquility Base, Tranquility Base, Houston. Over."
Armstrong answered with alacrity,
"Good morning, Houston. Tranquility Base. Over."
It was time to go home, to Earth, for a good night's sleep.
***********************************************************
Author: Dr. Tony Phillips | Credit: Science@NASA
more information
The author would like to thank Eric Jones who penned the Apollo Lunar Surface Journal, a must-read for historians of the Apollo program. Many of the radio transmissions and recollections reported in this story come from the Journal.
NASA's Future: US Space Exploration Policy
+ Freedom of Information Act
+ Budgets, Strategic Plans and Accountability Reports
+ The President’s Management Agenda
+ Privacy Policy and Important Notices
+ Inspector General Hotline
+ Equal Employment Opportunity Data Posted Pursuant to the No Fear Act
+ Information-Dissemination Priorities and Inventories
+ USA.gov - Your First Click to the US Government
+ ExpectMore - A Program Which Determines Whether Government Programs Are Effective
Curator: Bryan Walls
NASA Official: Dr. Raymond G. Clinton
Last Updated: June 9, 2005
+ Contact NASA
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Wide Awake in the Sea of Tranquillity
07.15.2009
Neil Armstrong was supposed to be asleep. The moonwalking was done. The moon rocks were stowed away. His ship was ready for departure. In just a few hours, the Eagle's ascent module would blast off the Moon, something no ship had ever attempted before, and Neil needed his wits about him. He curled up on the Eagle's engine cover and closed his eyes.
But he could not sleep.
Neither could Buzz Aldrin. In the cramped lander, Buzz had the sweet spot, the floor. He stretched out as much as he could in his spacesuit and closed his eyes. Nothing happened. On a day like this, what else could you expect...?
Right: Neil Armstrong's footprint on the Moon.
July 20, 1969: The day began on the farside of the Moon. Armstrong, Aldrin and crewmate Mike Collins flew their spaceship 60 miles above the cratered wasteland. No one on Earth can see the Moon's farside. Even today it remains a land of considerable mystery, but the astronauts had no time for sight-seeing. Collins pressed a button, activating a set of springs, and the spaceship split in two. The half named Columbia, with Collins on board, would remain in orbit. The other half, the Eagle, spiraled over the horizon toward the Sea of Tranquillity.
"You are Go for powered descent," Houston radioed, and the Eagle's engine fired mightily. The bug-shaped Eagle was so fragile a child could poke a hole through its gold foil exterior. Jagged moonrocks could do much worse. So when Armstrong saw that the computer was guiding them into a boulder field, he quickly took control. The Eagle pitched forward and sailed over the rocks.
Meanwhile, alarms were ringing in the background.
"Program alarm," announced Armstrong. "It's a 1202." The code was so obscure, almost no one knew what it meant. Should they abort? Should they land? "What is it?" he insisted.
Scrambling back in Houston, a young engineer named Steve Bales produced the answer: The radar guidance system was pestering the computer with too many interruptions. No problem. "We've got you..." radioed Houston. "We're Go on that alarm."
And on they went. Things, however, were not going exactly as planned. The Sea of Tranquillity was supposed to be smooth, but it didn't look so smooth from the cockpit of the Eagle. Armstrong scanned the jumbled mare for a safe place to land. "60 seconds," radioed Houston. "30 seconds." Mission control was hushed as the telemetry came in. Soon, too soon, the ship would run out of fuel.
Right: Mission Control during the Apollo 11 descent. [More]
Capcom later claimed the "boys in mission control were turning blue" when Armstrong announced "I [found] a good spot." As for Armstrong, his heart was thumping 156 beats per minute according to bio-sensors. The fuel gauge read only 5.6% when the Eagle finally settled onto the floor of the Sea of Tranquillity.
Houston (relieved): "We copy you down, Eagle."
Armstrong (coolly): "Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed."
Immediately, they prepared to leave. This was NASA being cautious. No one had ever landed on the Moon before. What if a footpad started sinking into the moondust, or the Eagle sprung a leak? While Neil and Buzz made ready to blast off, Houston read the telemetry looking for signs of trouble. There were none, and three hours after touchdown, finally, Houston gave the "okay." The moonwalk was on.
At 9:56 p.m. EDT, Neil descended the ladder and took "one small step" (left foot first) into history. From the shadow of the Eagle, he looked around: "It has a stark beauty all its own--like the high desert of the United States." Houston reminded him to gather the "contingency sample," and Neil put some rocks and soil in his pocket. If, for any reason, the astronauts had to take off in a hurry, scientists back on Earth would get at least a pocketful of the Moon for their experiments.
Soon, Buzz joined him. "Beautiful view!" he exclaimed when he reached the lander's broad footpad. "Isn't that something!" agreed Armstrong. "Magnificent sight out here."
"Magnificent desolation," said Aldrin.
Those two words summed up the yin-yang of the Moon. The impact craters, the toppled boulders, the layers of moondust--it was utterly alien. Yet Tranquillity Base felt curiously familiar, like home. Apollo astronauts on subsequent missions had similar feelings. Maybe this comes from staring at the Moon so often from Earth. Or maybe it's because the Moon is a piece of Earth, spun off our young planet billions of years ago. No one knows; it just is.
Above: Buzz Aldrin and the Eagle. [In stereo]
Truly, much of the scene was weird. The airless landscape jumped out at the astronauts with disconcerting clarity and, as a result, the horizon felt unnaturally close. The whole world seemed to curve, a side-effect of the Moon's short thousand-mile radius. "Distances [here] are deceiving," noted Aldrin.
The sky was equally baffling. Although the Eagle had landed on a bright lunar morning, the sky was as black as midnight. An astronomer's paradise? No. Not a single star was visible. The glaring, sunlit ground ruined the astronaut's night vision. Only Earth itself was bright enough to be seen, luminous blue and white, hanging overhead.
Armstrong was particularly fascinated by moondust, which he kicked and scuffed with his boots. On Earth, kicking dust makes a little cloud in the air--but there is no air on the Moon. "When you kick the surface, [the dust goes out in] a little fan which, to me, is in the shape of a rose petal," recalls Armstrong. "There's just a little ring of particles--nothing behind 'em--no dust, no swirl, no nothing. It's really unique."
Enough of that. It was time for work.
Almost forgotten in Apollo lore are the checklists sewn to the forearms of the spacesuits. These "honey-do" memos from NASA were jam-packed with activities--from inspecting the lander to deploying the TV to collecting samples. Some of the tasks were as detailed as bending over and reporting to Mission Control how it went. They had a lot to do.
Neil and Buzz deployed a solar wind collector, a seismometer and a laser retroreflector. They erected a flag and uncovered a plaque proclaiming, "We came in peace for all mankind." They took the first interplanetary phone call--"I just can't tell you how proud we all are," said President Nixon from the Oval Office. They collected 47 lbs of moon rocks and took 166 pictures. Check. Check. Check.
Right: Buzz Aldrin totes experiments from the Eagle onto the lunar surface. [More]
Finally, after two and a half busy, exhilarating hours, it was time to go. The checklist continued: Climb back in the Eagle. Stow the rocks. Eat dinner: Beef stew or cream of chicken soup. And finally, sleep.
That was the limit. "You just are not going to get any sleep while you're waiting [for liftoff]," Aldrin said after the mission.
The Eagle was not a sleepy place. The tiny cabin was noisy with pumps and bright with warning lights that couldn't be dimmed. Even the window shades were glowing, illuminated by intense sunshine outside. "After I got into my sleep stage and all settled down, I realized there was something else [bothering me]," said Armstrong. The Eagle had an optical telescope sticking out periscope-style. "Earth was shining right through the telescope into my eye. It was like a light bulb."
To get some relief, they closed the helmets of their spacesuits. It was quiet inside and they "wouldn't be breathing all the dust" they had tramped in after the moon walk, said Aldrin. Alas, it didn't work. The suit's cooling systems, so necessary out on the scorching lunar surface, were too cold for sleeping inside the Eagle. The best Aldrin managed was a "couple hours of mentally fitful drowsing." Armstrong simply stayed awake.
When the wake-up call finally came,
"Tranquility Base, Tranquility Base, Houston. Over."
Armstrong answered with alacrity,
"Good morning, Houston. Tranquility Base. Over."
It was time to go home, to Earth, for a good night's sleep.
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Author: Dr. Tony Phillips | Credit: Science@NASA
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The author would like to thank Eric Jones who penned the Apollo Lunar Surface Journal, a must-read for historians of the Apollo program. Many of the radio transmissions and recollections reported in this story come from the Journal.
NASA's Future: US Space Exploration Policy
+ Freedom of Information Act
+ Budgets, Strategic Plans and Accountability Reports
+ The President’s Management Agenda
+ Privacy Policy and Important Notices
+ Inspector General Hotline
+ Equal Employment Opportunity Data Posted Pursuant to the No Fear Act
+ Information-Dissemination Priorities and Inventories
+ USA.gov - Your First Click to the US Government
+ ExpectMore - A Program Which Determines Whether Government Programs Are Effective
Curator: Bryan Walls
NASA Official: Dr. Raymond G. Clinton
Last Updated: June 9, 2005
+ Contact NASA
O Casamento de Janaína e Felisberto

O bloguista e sua viola
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Script #01 - Importância
A mais animada festa que acontece no interior do nordeste não é somente a dos Festejos Juninos. Com muita antecipação e preparativos que envolvem famílias e tradição,afora muita cultura rural, verifica-se que o casamento matuto veio para ficar. É mesmo difícil modificar um clima em que pessoas sérias se preparam e também as suas filhas ou filhos para o tão esperado dia. Não adianta modernismos, internetês ou televisão colorida com nome de remédio: plasma. Afinal o caboclo senhor da sua sabedoria.
Script #02 - Descrições
O local onde vai acontecer os festejos logo depois do cerimonioso casamento é uma casa típica de sítio de interior. O seu dono, um Senhor de cara zangada, mas somente isso, vive do que e o campo lhe oferece: tem criação de gado, aves, árvores frutíferas típicas do sertão e um roçado de dar inveja. O sitio tem ainda um córrego, que quando chove inunda, mas não passa da varanda. É um felizardo, pois água que é bom, só quando chove pra valer. Coisa rara nessas bandas. Dentro da casa tem um quadro daqueles redondos com o casal fotografado em meia cor, denotando um certo tempo. A cor dos retratados é meia azulada pelo tempo. No entanto, domina tod interior da casa do sítio.
O mobiliario foram feitos na cidade mais próxima e a madeira vem do Recife. É de, sucupira pura. Tem amplos quartos e o banheiro é visível pelo cheiro de água jogada de balde. Tem torneiras e encanamento. Mas os canos entupiram de tanta humidade e grama que cresceu dentro da tubulação. As torneiras são usadas com ajuda de um caneco. O sítio do pai casadoiro é previlegiada porque tem uma cacimba perto do riacho, dessa forma, nunca falta água. Ele também paga do seu próprio bolso a vinda de um caminhão pipa da Sudene que abastece a vizinhança em época de estiagem. Dá pra passar um mês com água potável da melhor qualidade. Orgulhosos, da sua criação, debruçam-se na varanda para ver o capim crecer. Tem ainda um empregado que trata dos bichos. Não é rico, mas vive de conformidade com que a natureza da região pode lhe oferecer.
Script # 03 - Crenças (Simpatias)
No dia do casamento, acontece uma tradição ainda em uso, portanto, felizes para se verem, os noivos não devem, os parentes também acreditam nessa história. Os noivos só devem se ver no dia do casamento e na Igreja. Na horinha mesmo. Vá lá e acredite que algumas supertições até que dão certo. Dizem que essa sabedoria é a salvação da convivência. Mas, bem sabem os anfitriões e os noivos porque não devem se ver. Podem até trocar alguns bilhetinhos furtivos de antecipação. Acreditam que a antecipação alivia a beleza da noiva em marcha nupcial. São momentos inesquecíveis. Alguns convivas mais atrevidos dizem até que aumenta a tesão quando das núpcias. Haja acreditação.
Script # 04 - Animação e Pratos:
Mas eis que chega o tão esperado dia. Contudo, como reza a crença, este pode ser antecipado, porém, a cerimônia continuará inalterada não importa qual dia venha ser realizada a cerimônia. Os preparativos são os mais diversos e devem conter taxativamente um trio contendo sanfonas, zabumba e triângulo. A esse tipo de ritmo e de banda dá-se o nome atualmente de "Forró Pé de Serra". Os músicos tocam a noite inteira, ou até o último bebo sair.
As preparações e os convites são feitos com a previsão de meses. Poderá servir também para a família provar que a filha ainda é donzela. Eita verdade! O preparatório toma o tempo que se puder para fazer deste dia uma festa inesquecível. De conformidade com as posses dos genros, noras, padrinhos e amigos, a festança não tem hora nem dia para terminar. Entonce, como se diz, tem somente hora pra começar.
Pode até passar semanas ou meses de bebidas e comidas, embaladas por conversas as mais safadas possíveis. Os convidados mais chegados sempre tiram uma gracinha com o noivo. As meninas casadoiras levam na manhosa e perguntam se vão poder dançar com o noivo. É que algumas já tinham tirado uma casquinha e sabem que vão ficar na saudade. É que casamento de sertanejo é pra valer. Depois tem aquela história: amor que fica é amor de pica.
O pai, todo orgulhoso, diz para os amigos mais chegados, "Eu me fodo de lá, me fodo de cá, mas nada vai fartá. É uma questão de dever, obrigação e honra", afirma com cara de matuto alegre igual estivesse na frente do Cartório no primeiro dia em que vai tirar o seu título de eleitor.
Bebida e comida não devem faltar. Para tanto mandou derrubar um boi da sua própria criação, dois carneiros, a indispensável buxada, dobradinha, feijoada, a farinha de fubá, xarque, sal, cuentro e cebolas picadas, também conhecida como "Quarenta". O bolo da noiva fica em local imponente e visível. Este deve vir ornado com dois bonequinhos, que simbolizam o casorio, ou um par de alianças dessas compradas no armarinho local. Numa outra mesa, a de doces, tem ainda caprichosamente preparados: doce de jenipapo, de cajá, manga, caju etc. Os sucos são de frutas locais, a exemplo de: cajá, limão, cajarana, imbu. Na área destinada aos doces, as sinhasinhas prepararam cuidadosamente bolos de fubá, mandioca, macaxeira, além de quindins de baba de moça e de queijo. Os liquores de maracujá ou de jaca também não devem faltar. É comum, ao servir o conhaque de maracujá, ouvir dos convivas mais afoitos a pergunta:
--- "É de quê?" Então a sinhasinha responde afoita.
--- "É de maracujá, num viu não?". É nesse momento que um afoito diz.
--- Eita! "De mara não, mas de cu já". Essas piadinhas servem para a ocasião e são aceitáveis, quando não, indispensáveis. Mesmo assim, a bebida que predomina mesmo é a tradicional cachaça e a cerveja vinda da cidade.
Para quem é da Capital e não conhece um autêntico prato Quarenta deve experimentar. É imprescindível, dizem as pessoas que a sustança é tão forte que dá tesão antecipada até aos que não vão casar. Já o pranto, já prontinho num caldeirão deve se experimentado somente depois de beber e provar de todos os outros pratos que estão disponíveis na mesa do sitio. É que muito pesado. Enche logo.
Portanto, o nome "Quarenta" é uma sustança que vale por quarenta dias ou mais. É também sempre preparado pela mãe da noiva, e destaca-se pela qualidade e também pode ser guardado com antecipação, basta esquentar e comer de colher mesmo.
A tradição do casamento de matuto determina que os convivas devam beber como uma caipora. Assim também confirmam os pais quando da entrega do convite da filha que está casando.
--- Vai ter de tudo, só farta vocês.
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Essa é a introdução do script ao qual irei relatar em seguida, e que são componentes de uma festa muito mais do que religiosa, mas familiar em participativa.(agora tem story-board).
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O Casamento e a Tertúlia de Janaína e de Felisberto
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Script # 01 - Cenário caseiro:
A mãe da noiva, agora muito diligente, prepara uma boa supresa para as amigas e demais pessoas em pleno sertão do interior de Pernambuco, cidade de Bom Conselho, distrito dos Caldeirões, também situada em pleno sertão pernambucano. Elegante e sempre ativa nas procuras pelo cônjugue da sua filha, não escolhe dia nem hora para realizar o casamento tão esperado. Festiva, faz mimos a todos, inclusive ao noivo. Evita sempre responder a pergunta se a noiva está pronta e se já explicaram pra ela como deve ser feita a primeira trepada.
--- ó minha fia, isso num se ensina, responde aliviada e saí furtivamente.
É chegado o momento do Pároco chegar. Este vem montado numa carroça, tangida por um dos vaqueiros amigos do pai casamenteiro. É que o Pároco não quer vir de carro, e enfrentar a distância e a buraqueira comum da estrada. Logo, o Pároco, muito sério informa que não vai parar no sítio, e que todos devem ir até a capela do Mirante, onde vai ser celebrada a cerimônia nupcial. Com a presteza da ordem os pais seguem com a noiva até o local. Vão de carro, uma D-20, ano 2000 novinha em folha, comprada a vista, quando trocou uma parelha de bois trepadores com direito e regalo da visita constante do veterinário vindo do Recife. Os convidados já estão esperando suados e esperançosos pela cerimônia e o rala bucho. É que para quem não sabe, no interior não existe muitas árvores e à sombra cactus não dão sombra mesmo. Depois tem aquela outra história: Em cactus ninguém deve se encostar, só tem espinhos.
Alguns convidados de mais idade já estão dentro da Igreja e os que estão do lado de fora começam a entrar.
Ouvem-se alguns reclamos, é que todos querem entrar na capela ao mesmo tempo. Haja empurra empurra. Um mais engraçado diz:
--- Ó Matuto, até aqui tu tá querendo se esfregar na Neusinha.
Já o outro responde com cara de sincero.
--- Tô sim, Você num sabe que nois namora há mais de um ano. O próximo casório vai ser o nosso.
Nisso, o trio de zabumbeiros já está no local a ele destinado e pronto pra começar. O Pároco foi até a sacristia colocar a veste destinada à celebração. Enquanto isso, o pai da noiva, não aliviado começa a perguntar pelo fotógrafo.
--- Eu paguei adiantado aquele cafajeste e ele ainda não apareceu. Espero que traga a câmera nova e não aquele lambe-lambe que usa pra tirar fotografia na Praça Central.
Nisso, eis que o noivo começa a atacar o botão do paleto comprado há tempos para o dia. Está meio apertado e não aguenta a tesão. O volume que aparece é motivo de piadinhas das mocinhas ansiosas pelo seu dia. Arruma-se como pode e fica no lugar em que o Pároco lhe havia ensinado.
Ouve-se o som da zabumba, logo seguida do pandeiro e a marcação do triângulo. A música é um aboio. É pra avisar que a noiva tá chegando. Como esperado em casamento de Sertanejo, a noiva está bonita e usando um vestido que vem até os pés, mas não deixa de mostrar a elegancia das suas coxas. Entra sorrindo qual uma gazela pronta para ir ao paraíso.
Um dos convidados também anedotista de primeira, aproveita para parabenizar a beleza de Janaína com os seus colegas sentados no banco da igreja.
--- Num é que a Janaína tá bem bonitinha. Caso haja desistencia eu posso assumir o lugar do noivo. Essa indescrição é logo ouvida e percebida pelos que estão mais próximos. Ouve-se um sonoro "Psiu", seguido de um: "Cala essa matraca abestalhado".
Já as carolas presentes e que ensinaram a preparação dos noivos, indispensável curso preparatório e levado muito a sério no Interior e que toma uns seis meses chamado de: "Encontro de Casais", confirmam o momento com certo sorriso de compreensão e de que eu já passei por isso.
--- Vai ficar melhor quando eles saírem com as alianças.
--- Sabe, Jussara, diz uma das carolas, "eu sabia que Dona Janaína iria fazer tudo certinho.
--- "Oxente", adianta-se a outra, "e é somente você que pensa assim?".
A Capela, de construção antiga, porém modesta, foi ornamentada a contento. Está caprichada nos arranjos florais. Tem ramos de capim santo, com flores de cactus e em cada banco tem um ramalhete contendo um cartaz: " Os Pais agradecem a sua presença". Mais matuto, impossível.
Nesse momento o Pároco pede silêncio. Param-se o som caprichado dos forrozeiros, os convidados olham atentamente para os noivos e esperam as palavras do celebrante.
É nessa hora que todos ficam desconfiados porque todos os que moram no Interior do Nordeste sabem: o Pároco sabe da vida de todo mundo. Ele olha para os pais dos noivos e fala baixinho que não recebeu o dinheiro da celebração. Aproveita e faz medo:
--- Eu não vou participar da festa.
Isso basta para o pai da noiva começar a procurar o talão de cheque. É nesse momento que os convidados já meio que esquentados pelos pileques escondidos e atenuantes bebidos antes da cerimonia e com a cobrança, iniciam uma risadagem discreta. Com uma cara de quem não gostou, o Pároco pede aos zabumbeiros que toque um repente inicial. Isso já serve para calar os mais apressados.
A música pára e a mãe, sem querer, relembra do seu dia e começa a chorar. O pai sempre mal-educado diz:
--- Danada de mulê, até aqui tu que me botá numa fria. Esqueceu-se que depois da festa nois vai ficar sozinhos?
Ele aproveita e olha para trás disfarçando um sorriso. Em vão, os convidados já tinham percebido a indiscreção e não se contêm: sorriem de si para si, mas não deixam de serem ouvidos também pelo Pároco que manda o Trio iniciar a música de celebração.
O mais afoito e curioso presente à cerimônia e que também conhece muito bem a família dos noivos fica atento para quem vai pronunciar-se contra quando vier a conhecida frase: "Se algum dos presentes tiver algum empedimento, que o diga agora ou se cale para sempre". Janaína, donzela sabida, mas matreira nas ribanceiras do sitio também percebe que esse é um momento difícil de encarar. Já o noivo, safado e conhecido dos forrôs, na Boite Soirê", da cidade, fica temeroso de que alguma conhecida venha de lá e diga algo sobre os seus displantes. Como todo bom safado, fica na dele.
Com muito calor e muito som de forrô, eis que é chega o momento final.
--- Que os noivos se beijem, diz o Pároco com a expressão de alívio.
Script # 02 - A Comemoração
O sertão é culturalmente diversificado e traz nesssa ocasião o conhecido arrasta pé, que se inicia tão logo o Pároco sai da Igreja. Nesse momento ninguém é de ninguém. Todos dançam e gritam felizes com a cerimônia e a solenidade do casamento tradicional no Sertão nordestino. Já os noivos, Janaína e Felizberto, recebem abraços e apertos de mãos. Janaína chega a receber até uns beijos dos amigos do noivo, tudo em nome da amizade.
--- Vamos logo pro sitio e começar a festa logo, grita um mais avexado.
Os carros começam a se dirigir até a casa e alguns vão a pé mesmo. É perto. A comilança tem início e o trio se posiciona debaixo da lona do caminhão que agora serve de telhado para abrigarem-nos do sol a pino. Convém lembrar que casamento sertanejo é feito de dia. A noiva é chamada até uma touceira de cactus e pedem para ela jogar o buquê de flores silvestres copiosamente procurado naquele sertão sem fim. Joga e as meninas acreditam nesse ritual. Algumas perdem a seriedade e trocam os pés pelas mãos para agarrar o buquê. Todas gritam com o pega mais num pega até que uma mais afoita grita:
--- Vejam, Rilda caiu e rasgou o vestido e está aparecendo as calças dela. É nesse momento que a sabida sertaneja consegue o seu objetivo.
Mas não é que todas param de se empurrar e olham pra Rilda que está muito bem vestida e já tem até namorado com data marcada para o casório. Não está participando desse pega pra capar mesmo.
É nesse momento que Rilda corre sozinha e sem competição, segura o cacho de flores do sertão como se fosse um troféu e novamente grita vencedora.
--- Peguei vocês na mentira, mas garanti o meu casamento, exclama com ar de vitória.
É nesse momento que se ôve uns xingamentos.
--- Eita bicha mais danada.
--- Espero que ela num case com o Moacir.
Outra aproveita para atanazar mais ainda e diz:
--- Moacir me disse que não gostava dela mesmo.
Haja indiscreções e mais invejas. Nisso, o Pai já com a noiva casada chega até os convivas e os incentiva a comerem e beberem até cair. A mesa onde se encontram os pratos está logo perto da varanda. O moscaria no sertão, como todos sabem, é insurpável, mas, ceriominiosa e diligente, a Mãe da noiva coloca uma sinhasinha com um empanador de fogão a lenha maior do que a porta da casa e pede para ela ficar balançando o mesmo sem parar.
--- Não pare de fazer vento que eu não convidei mosca para o casamento da minha filha, adverte.
Os festejos continuam com danças e rodopios os mais animados. Alguns beberões contumazes já demonstram sinais de cansaço e caem em qualquer lugar. Já as donzelas aproveitam o chegar da noite para chamar os que ainda conseguem dançar e têm inicio mais um dançatório daqueles.
Pelo visto, a festa irá durar uma semana ou mais. O sanfoneiros já estão animados e disfarçadamente tomam os seus pileques. Os pais como que num ar de triunfo, vão de mesa em mesa explicar que a festa continua, mas os noivos terão que sair para o hotel da cidade e a Lua de Mel. Indiscreto como um a porta aberta, explica que arrumou tudo. A cama tem lençol de linho e travesseiros. Avisa logo que irão passar uma semana ou mais naquele Hotel e deus sabe lá o que irá acontecer. Com indisfarçavel ar de machão, adianta para a incredulidade geral:
--- Eu confio na minha filha. Adepois, o noivo ja saiu comigo pra o Arraiá do Seu Benedito astro dia. Vixe, mas como o cabra é danado.
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sábado, 1 de agosto de 2009
Histórias do Sertão

Bloguista No Seu Descanso Merecido
Histórias são contadas desde que o sertão é sertão. Algumas são muito engraçadas, e relevantes, posto que, estão na tradição oral das pessoas que vivem neste nordeste afora. Passam de família para família que se reúnem nas vilas e arruados próximos às suas casas. Posteriormente passam para as cidades e depois para as capitais, onde ganham novos semblates e adquirem status de felicidade e alegria incomuns.
São situações que destacam a sabedoria dos nordestinos pela sua própria natureza e pela inteligência com que essas pessoas resolvem seus problemas de maneira saudável e prática. Sem maiores complexidades elas são resolvidas e contadas nas ditas cidades grandes. essas pessoas são felizes e vivem nessa espécie de arruado com suas caracterísiticas tais e quais, onde eu mesmo tive a alegria de passar bons momentos da minha vida.
Algumas 'estórias' me foram contadas ou eu as invento da melhor maneira possível. São engraçadas e algumas são boas tiradas já levadas ao conhecimento popular, de formas que, a título de compreensão, informo que algumas, modestamente, são da minha autoria.
Como todo bom nordestino, com a intensão de ver um Brasil alegre em perspectiva, não poderia deixar de rlatar a vocês essas alegorias, cantorias e passagens neste blog.
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A história do peido, é muito deselegante e escatológica, portanto, não deixa de causar uma certa estranheza a quem as ouve pela primeira vez.
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Um certo dia, um Senhor que morava numa cidade do interior pernambucano vem até o Recife. Vem em busca de fazer compras e rever a cidade, a "capitá".
Pega o ônibus às três horas da matina, numa viagem que irá durar umas cinco horas. É que o ônibus é do tipo que "pára em todas os lugares", e também é daqueles que tem o seu motor junto ao motorista. Não tem a tampa que encobre o mesmo desde quando saiu saiu da fabrica. Para piorar a situação, o cano de escape está quebrado ou nunca foi consertado. Logo, a fumaça e a zoada do motor se misturam com o calor incessante que já predomina no ônibus, somados ao número de pessoas que desejam também vir até a capital do Estado de Pernambuco para diferentes obrigações.
Alguns passageiros estão sentados, mas mesmo razoavelmente acomodados arrumam-se alguns em meio a um banco de napa todo esburacado. Deveria caber confortavelmente em tempos passados umas duas pessoas confortavelmente. Atualmente chega a caber três pessoas, o carneiro, a galinha, a trouxa de roupas, o caneco de água e a quartinha.
Com o balançar do ônibus, algumas molas do assento se soltam. E é agora que começa a conversa que passa dos limites para algumas senhorinhas não tão "acostumadas" a ouvirem o que se passa nas praças da cidade, mas que naquele ônibus agem com a mais elegante educação das donzelas mais felizes. Portanto, segue-se o seguinte diálogo entre os passageiros:
--- Oxente, olha, esse fio de arame do banco do ônibus rasgou a tua calça, hômi. Acho que tudo está de fora, grita um passageiro já de certa idade.
Mas eis que um outro matuto muito experto tenta tirar proveito da situação e conta uma piada para ajudar a tirar a vergonha do seu colega e demais passageiros de viagem. Contudo, só faz piorar a situação.
Para se livrar das cenas incomodas, resolve dar uma de educado e diz, em bom tom:
--- Acho que vou oferecer este meu lugar aquela Senhora dali do canto qe está em pé desde que assubi. É que tô meio que cansado de tanto ficar sentado balançando de um lado para o outro.
E convida a Senhora a tomar o seu lugar no assento do ônibus já de uma certa idade, agradece comovida, se encaminha até onde o cumpadre tá.
Sem titubear e percebendo que aquela era a melhor saída para se livrar das molas, oferece-se mais ainda:
--- Venha até aqui vossamecê. Quero lhe dar esse meu lugar.
No entanto, a intenção é a de se livrar das molas que já estão bem próximas à sua pele, equilibra-se como pode tenta o impossível mesmo sentado. Mas como todo bom matuto, o cavalheirismo não deixa de ser uma tradição e a Senhora chega até ele e cede, agradecida. Ele, comovido com a sua boa ação, responde ao seu obséquio com um sorriso.
A Senhora meio que ditosa, vestindo uma roupa de chita colorida que nem uma pintura dessas chamadas de modernas agradece e consegue chegar em meio aquele mundaréu de gente dentro do ônibus até o local onde se encontra o "gentil cavalheiro", sem antes soltar um leve e rápido peido. A felicidade se vê logo no seu olhar. A possibilidade de se sentar, entretanto, é tamanha que não percebe o "presentão" escondido em meio ao convite e agradece comovida:
--- Muito obrigada, moço. Sabe, estava mesmo necessitada desse lugarzinho que o Senhor me deu.
Mas ao sentar percebe que o "educado Matuto", nada tem de bom moço. Percebe também que, na sua inteligência de sertaneja que a napa (a coberta do assento) só encobre menos da metade do banco do ônibus. As ditas molas que deveriam servir para aliviar a tensão de uma viagem duradoura aparecem qual um sonoro órgão de igreja de cidade grande.
No entanto, Ela, sem titubear, aceita o obséquio e tenta achar um lugar onde a coberta do banco do ônibus pode oferecer um certo conforto. Entrega-se, ao encontrar um espaço coberto pela napa, melhor, joga-se no banco diante dos solavancos do coletivo e tenta se equilibrar numa estrada de barro cheia de buracos.
Nesse movimento de senta e arrasta seu bumbum consegue achar um bom lugar. Alivia-se e sente prazer: felicidade! Pode-se dizer sem exageros, até um certo conforto, afinal depois de uma viagem de mais de duas horas sob um sol escaldante e em pé, desfruta o prazer de viajar sentada, e esse mesmo conforto chega até os limites do seu órgão sexual. "Oxente, afinal também sou mulher e ninguém vê o cheiro", pensa.
Contudo, todos a sua volta percebem pelo sorriso da matuta. Ela se trai. Se traí porque além de ser uma sertaneja daquelas qe arrancam uma touceira de macaxeira com uma das mãos e com a outra tange a cabra não iria deixar por menos.
O cheiro que vem debaixo da saia dela, mas que nada tem de cheiro, porém, de catinga igual aquelas que mas parecem uma fossa, surge dos panos coloridos das vestes da matuta. Imediatamente, a sua "felicidade" toma conta dos narizes de todos os passageiros. Nessa hora ninguém é de niguém e salve-se quem puder. O cheiro de buceta mal lavada é inconfundível.
Entretanto, sempre tem um engraçadinho que tenta levar vantagem da situação e diz: "a veinha fede e goza, essa é foda, meu" A risadagem toma conta de todos dentro do ônibus e (todos) querem contar uma piada melhor do que a outra. A sertaneja não se deixa levar por menos e deixa tudo no "faz de conta que num é comigo".
Logo, alguém querendo ser mais piadista que os demais ocupantes do "teatro", acha que deve soltar um peido para aumentar o calor da conversa e alivia-se com um daqueles assobiantes. Shhhhhhhssss... Esse tipo de peido também é chamado de "fuguetão, cala-te" -, nas festas juninas.
As piadas e a alegria tomam conta do lugar e o motorista, já não aguentando mais tanta zoeira, diz em alto e bom som para que todos ouçam: "Olha aqui pessoal, como se num bastasse dirigir no meio dessa estrada e com tanto calor, alguém sorta um peido dentro do meu ônibus e uma mulher donzela tenta se esfregar num dos meus bancos. Quando é que vocês vão parar com essa molecagem?".
É nesse momento que a mulher resolve tirar o dito pela destita e diz:
--- Olha aqui seu safado, eu já lhe dei o direito de me cheirar de alto a baixo para voismicê insinuar que a minha piranhenta aqui é quem está causando essa catinga de peido? O Senhor bem sabe que esse mocinho junto a mim foi quem peidou. Pregunte pra ela. Depois, antes de viajar pra capital já tomei dois banhos há um mês atrás.
Todos se calam. Agora a zoada do motor do ônibus é quem predomina até que um outro passageiro, numa peidagem também chamada de, "um depois do outro", eleva o barulho a sua quinta essência. A catinga é daquelas de quem comeu batata-doce adormecida.
--- "Pôrra, meu", diz ele como se ninguém percebesse o tamanho do "estrago" que o seu peidão causou. "Será que ninguém aqui consegue se segurar. Todo mundo só quer ser as pregas do cu da Felisberta, mas peidar que é bom ninguém se acusa".
--- Deixe de ser sonso seu peidão! exclama todos a uma só voz. "Como se nois num visse peido e num subesse de que cu ele saiu, seu peste!"
A algazarra toma conta do ônibus. Nessa altura ninguém é de ninguém e todos procuram uma janela para cheirar ar livre. Juntam-se em grupos e uns cheiram e voltam para os seus lugares para depois retornarem à janela. O ônibus balança cada vez mais. Até que um outro matuto percebe que aquele Senhor que ofereceu o lugar por causa das molas soltas tinha chegado às vias das conclusões.
Não aguentando mais de duas horas de viagem e com as calças já rasgadas, não consegue ser ouvido e solta um "peido daqueles de quem tá com o aro do cu frouxo".
Esse tipo de peido sempre vem seguido de um arrastão cheio de merda. Então, caga-se qual um pombo em praça pública, livre! Caga-se e continua com a maior cara cínica do mundo, achando que ninguém, em meio aquela esculhambação toda, não descobre a sua molecagem.
Finalmente, com os ânimos serenados, e todos os passageiros já devidamente acomodados, alguém olha para o educado Sertanejo e percebe que agora o cheiro num é de peido, mas de merda mesmo, e então alguém grita para todos ouvirem:
--- Puta merda, como se num bastasse, agora é peido misturado com merda. Eita viagi do estopô caiano! Alguém devia avisá pru motorista parar e mandar esse cagão se limpar e adepois vortar.
Mas igual a uma reação intempestiva, ele mesmo, que havia comido muito para aguentar seis horas de viagem sem se alimentar, deixa-se aliviar: solta um "peido egoísta".
Para quem não conhece esse tipo de peido, lá vai a explicação. O "peido egoísta" é aquele que a pessoa solta dentro das cobertas em meio da noite e com numa casa de um quarto único, mas cheio de gente.
Entretanto, para não ser percebido, não quer dividir com ninguém aquele peido que é somente seu e cobre-se da cabeça aos pés. Esse peido egoísta também é muito conhecido também como cheiro de "tampa de furico mal fêxada".
Acontece que o despercebido peidão, logo é identificado pelos demais passageiros e ao ser acusado de tamanha peididão, nega. Nega três, quatro, cinco vezes a autoria do "peido egoísta". Ele acha sempre que não foi ele, acha que o peido é só dele. Cheiro não se divide, admite egoisticamente.
--- Alguém deveria tomar alguma providência e mandar esse peidão, juntamente com o cagão saírem do ônibus e voltarem somente adepois de devidamente aliviados e limpos, diz um garoto até então calado.
Os passageiros concordam com a sua opinião e a aceitação e compreensão são imediatas. Afinal, todos já não aguentam tamanha flatulência coletiva.
Mas antes que o motorista tome alguma decisão. Um outro peido toma conta dos narizes dos ocupantes do ônibus.
Uma Senhorita muito feliz porque vai se encontrar com um "amigo" que havia lhe prometido tirar o seu cabaço tão logo chegasse a cidade grande, percebe que o cheiro da buceta da Senhora é comovedor, inibriante. Melhor ainda, chega a ser sensual. Lembra a ela as diversas siriricas que fez sozinha na perspectiva de se encontrar com o seu galante cavaheiro, e também peida. Solta o "peido Senhorita do cu virgem".
Esse é aquele em que a zoada é pior do que a catinga. Toma conta de todos os lugares pelo som e, adepois, pelo odor. Sai, meio que preso, apertado, engasgado. Solta e volta como que em nuvem de perfume de feira engarrafado com álcool em algarroba engarrafada há seis meses.
Sai apertado e aos poucos: pum...pumm...pummmm... A cada peido soltado, alivia-se com a exclusão, mas, entretanto, invade os narizes dos circunspectos cavalheiros que não esperavam que uma senhorita pudesse peidar tão matreiramente e com uma catinga igual a fumaça, cobre sal, merda, peido comum, pó e bréu...
---Eita! esse veio daqui de perto e num é meu. Acho que essa mocinha foi quem peidou, admita, vá piranhuda" diz outro passageiro com ar de indignação.
Tomada de vergonha e ao mesmo tempo orgulhosa, volta-se para o mal-educado acusador e diz:
---Escuta aqui cabra safado, tu tais é cum raiva de mim porque naquele dia tu me chamô para tirar uma sarro adepois da festa do cuble e eu num fui. Eu tumbéim num fui quem sartô esse mal-cheiroso, apois tá certo?
A confusão se estabelece dentro do ônibus e eis que não mais do que de repente, o motorista pede mais organização aos passageiros.
--- Silêncio cambada de safados. Se querem soltar seus ventos me avisem que na próxima parada que está perto daqui, uns 45 minutos, eu paro e vocês vão até a ribanceira do Seu Severino Adamastor, que ele deixa vocês peidar e cagar à vontade. Agora vamos fazer silêncio que eu tenho hora pra chegar.
Todos obedecem e a viagem continua. As pessoas já estão se acostumando com o balançar do ônibus e alguns dormem a sono solto. Mas eis que um engraçadinho exatamente no meio do ônibus alivia-se com um peido do tipo "não fui eu". Para quem teve a felicidade de nunca ter ouvido nem cheirado involuntariamente esse peido existe uma explicação científica para o mesmo. Pois bem, "esse peido vem das tripas gritantes que passam pelo centro do cu anunciando um cheiro cheio de bosta".
Daí o seu nome, ninguém quer se identicar mesmo.
--- Esse num fui eu, cacete. Se fosse eu eu diria. Sabe-se lá que tipo de gente safada peida dessa maneira. Olha aqui, acho que deve ter sido aquele moço dali do canto. Adepois vosmisses acham que eu iria negar um peido a um amigo?
Todos se voltam para o inocente moço, mas quem diz isso é exatamente o peidão silencioso. O peido ainda toma conta dos quatro cantos da viatura e o "diz que me diz" continua até que chega a tão esperada ribanceira do Senhor Adamastor.
--- Atenção lote de cabada de peidões, eu compreendo que a viagem é demorada e que muitos tiveram que almoçar e comê o café da manhã ao mesmo tempo para aguentar chegar até a capital. Me façam o favor e desçam do meu ônibus e façam as suas necessidades agora. Vocês têm meia hora debaixo de sol a pino e sem sombra.
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Assim termina esse script com mais uma dessas estórias que só acontecem por causa de honestidade e simplicidade do cabloco. Essas mesmas estórias se deixam levar de geração em geração como se fizessem parte das nossas vidas, pessoas educadas e civilizadas, não menos do que esses cidadãos e cidadãs que vivem no ideário do povo nordestino com suas lâmpadas a querosene e uma rede no terraço batido a chão de barro.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
July 27th - The Pediatrics Day

Pediatrics Graça and my son and his wife
On June 27th is dedicated to the Brazilian Pediatrics. It is a very important date in the calendar of the Medicine in Brazil. The Pediatrics in the State of Pernambuco commemorates their day with effusives advanced courses, some of them on the top of technologies.
It's time to understand, not just about the meaning of the day, but how this especialization requires much more attention from the universities and the government. Their work are so necessary not just for children, but for parents that in most needed areas call the attention of the Pediatrics about teaching the first supplies, cares and treatment from an expert.
Not so far, in their duties are included many expertises. So, in this date it is time to figure out how their work requires with medical care and kindness the newborns, their parents and the treatment comes to form this circle that in the future will give to the world a healthy grow-up ready to be a citizen up to be as productive as possible in different areas.
Parents play an important factor with all that, but without the Pediatrics, which is the third person in this scale a long expected day, as such, unimaginable moment that comes true. Of course, it is when a pregnant has its first son.
This goes for you, Pediatrics of Brazil and worldwide. How I know your daily work to write this message.
On the most of the times, Pediatrics have to deal with newborns that don't speak; but scream, don't understand the words; but hear, that, sometimes, can't be touched; but feel the touch. So difficult is to work with a newborn. Ask their parents, ask the Pediatrics. Therefore, the experience may counts too in many of the cases for both.
I take advantage of this blog to extend my gratitude for the work of the Pediatrics worldwide. They are included in this homenage. That every hospital apt to give the first exams for children and cildren, before the first contact with their newborn's mother and father, go these words too.
Do not forget about their daily routine, parents. They work twice or three times per child per each treatment. Imagine in a health house where Pediatrics has to spend 24 hrs?
There's no price that can pay a child smile when he/she gets the right medicine. "Boo...boo...daa...daa..." are the words that a child says. Too much understanding to mention "thank very you very much Doctor for helping me and taking me out this disease".
To conclude, Pediatrics of Brazil, have all my happiness for having a Pediatrics at home.
domingo, 26 de julho de 2009
Comitê Pernambuco Geórgia recepciona Professores
Foi realizado no dia 23/07, no restaurante regional Parraxaxa, em Boa Viagem, Recife, recepção solene, em homenagem ao projeto de intercâmbio entre os estados Pernambuco/Geórgia, o "Coaching Coach Project". Para a promoção deste intercâmbio, estão em visita de conhecimento a este Estado, com propósitos de ensinar e promover o beisebol para professores de Educação Física e interessados em geral, os técnicos e professores, norte-americanos, John Harcids, David Osisnk e Cornell. Os ensinamentos estarão voltados para estudantes carentes do Recife e da região metropolitana. Segundo o presidente do Comitê em Pernambuco, Tibério Monteiro, "o projeto visa inicialmente ensinar as técnicas deste esporte que é muito popular, não somente nos Estados Unidos, como também no Brasil, em especial, em São Paulo e Rio de Janeiro, mas que o Comitê se propõe a levar até os estudantes das escolas estaduais e municipais, e provavelmente a criação de uma liga pernambucana de clubes e demais equipes treinadas e prontas para jogar e fazer deste esporte um meio de educação esportiva e social em Pernambuco".
Os objetivos e a história do Comitê Pernambuco/Geórgia são bastante conhecidos dos recifenses. Ambos os estados mantêm diversos intercâmbios culturais, a exemplo da promoção de bolsa de estudos para cursos de nível superior em diversas áreas e a divulgação de ações sociais e culturais, entre outras atividades. O Comitê foi criado em meados de 1974, durante a administração do então governador do Estado da Geórgia, posteriormente eleito presidente dos Estados Unidos,(1977/1981), ocasião em que estive em visita ao Recife para promover intercâmbios, entre outros acordos econômicos e sociais. Portanto, uma das suas mais conhecidas atividades dos Comitês era a realização da viagem dos "Companheiros das Américas", que objetivava levar aos EUA professores universitários, e demais profissionais liberais de todas as áreas em Pernambuco, e em contrapartida, trazer Americanos ao Recife.
Portanto, a solenidade foi realizada com boas perspectivas de continuar com os objetivos propugnados por ambos os Comitês, tanto em Atlanta como em Recife. Os três profissionais têm ampla experiência nesse esporte e já treinaram atletas na Austrália e em São Paulo com excelentes resultados. Alguns são técnicos de times campõos nos EUA e têm experiencia profissional para divulgar e treinar professores e formar atletas e demais interessados neste esporte. O projeto, denominado "Coaching Coach", inicialmente se propõe a realizar os treinamentos básicos necessários na quadra do Colégio Estadual Santos Dumont, também localizado neste bairro. Têm também a intenção de levar ensinamentos e de formar times em outras cidades do interior pernambucano.
O encontro contou com as presenças do presidente do Comitê Pernambuco/Geórgia em Recife, dr. Tibério Monteiro, do professor Leonardo Sampaio, da ex-presidente, professora Marinanda, estudante norte-americanos em intercâmbio de estudos em Recife pelo Comitê, e demais integrantes da atual administração.
Na ocasião, usou da palavra o presidente Monteiro, momento em que saudou os visitantes e explicou em breve palavras a história do Comitê em Pernambuco. Os professores estão em visita a outros municípios do sertão do Estado e hoje deverão assistir ao clássico de futebol entre o Esporte Clube do Recife e o Náutico Esporte Clube, a ser realizado na Ilha do Retiro.
Os objetivos e a história do Comitê Pernambuco/Geórgia são bastante conhecidos dos recifenses. Ambos os estados mantêm diversos intercâmbios culturais, a exemplo da promoção de bolsa de estudos para cursos de nível superior em diversas áreas e a divulgação de ações sociais e culturais, entre outras atividades. O Comitê foi criado em meados de 1974, durante a administração do então governador do Estado da Geórgia, posteriormente eleito presidente dos Estados Unidos,(1977/1981), ocasião em que estive em visita ao Recife para promover intercâmbios, entre outros acordos econômicos e sociais. Portanto, uma das suas mais conhecidas atividades dos Comitês era a realização da viagem dos "Companheiros das Américas", que objetivava levar aos EUA professores universitários, e demais profissionais liberais de todas as áreas em Pernambuco, e em contrapartida, trazer Americanos ao Recife.
Portanto, a solenidade foi realizada com boas perspectivas de continuar com os objetivos propugnados por ambos os Comitês, tanto em Atlanta como em Recife. Os três profissionais têm ampla experiência nesse esporte e já treinaram atletas na Austrália e em São Paulo com excelentes resultados. Alguns são técnicos de times campõos nos EUA e têm experiencia profissional para divulgar e treinar professores e formar atletas e demais interessados neste esporte. O projeto, denominado "Coaching Coach", inicialmente se propõe a realizar os treinamentos básicos necessários na quadra do Colégio Estadual Santos Dumont, também localizado neste bairro. Têm também a intenção de levar ensinamentos e de formar times em outras cidades do interior pernambucano.
O encontro contou com as presenças do presidente do Comitê Pernambuco/Geórgia em Recife, dr. Tibério Monteiro, do professor Leonardo Sampaio, da ex-presidente, professora Marinanda, estudante norte-americanos em intercâmbio de estudos em Recife pelo Comitê, e demais integrantes da atual administração.
Na ocasião, usou da palavra o presidente Monteiro, momento em que saudou os visitantes e explicou em breve palavras a história do Comitê em Pernambuco. Os professores estão em visita a outros municípios do sertão do Estado e hoje deverão assistir ao clássico de futebol entre o Esporte Clube do Recife e o Náutico Esporte Clube, a ser realizado na Ilha do Retiro.
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