sexta-feira, 3 de julho de 2009

Somos covardes?

É notorio que a imprensa é formadora de opinião pública. Deve causar desprezo, entretanto, a muitos que se vêem sob a sua égide, em especial para quem cometeu desmandos de maneira geral na causa pública ou na esfera particular. Importante não seria destacar portanto o papel do STF para reter ou cassar a exigência do diploma, diante dos fatos que estão a se avolumar no já citado STF, por conta desses ou daqueles parlamentares. Trabalho é uma questão que deve ser encarada até como uma lide comum e que traz alegria e dificuldades, mas que apresenta resultados, na maioria das vezes, bons para a nação.

Assim, o mérito ou demérito da questão do diploma, ao que tudo indica, parece ser mais um problema de quem lê os meios de comunicação de massa do que propriamente do jornalista diplomado. Pergunta-se se existe ainda jornalistas atuantes e que não tenham cursado o nível superior nessa área? Poucos! Acredita-se ainda que o juiz Gilmar Mendes jogou água no de balde no açude. Ou melhor não fez absolutamente nada em prol de uma classe que já está inserida como de "nível superior".

Mas a questão ainda se randomiza na área do jornalismo. Estamos vivenciando uma situação de guerra. Sim, talvez, e infelizmente, uma guerra localizada, mas de proporções jamais vistas neste século. A Córeia do Norte revitaliza seus arsenais nucleares. Joga pesado no xadrez mundial. É uma questão de mudanças ou uma questão de mostrar força ou vigor de potência emergente, porém pobre? Nada demais se não houvesse mísseis de interceptação antibalísticos estacionados no vizinho estado americano do Havaí. Acredita-se até que o Japão não está gostando nem um pouquinho dessa situação e já lançou suas declarações oficiais e oficiosas contra atitudes insanas advindas da Coreia do Norte.

Mas, me vem a pergunta que não quer mesmo calar, para repetir uma frase levada às telas de Holywood: Por que a imprensa brasileira não se posiciona contra atitudes belicistas que estão a por em risco a paz mundial e até a sobrevivência da espécie humana no planete Terra? Acreditam muitos jornalistas sensatos que a guerra não é nossa. Felizmente, alguns escrevem em algumas colunas e que aquilo dali é uma situação que poderá colocar em risco somente uma região já deflagrada. Ou, se escreve contra ou a favor, a ingerência dos EUA poderá por em risco até mesmo a sempre sonhada paz que sempre pairou no Brasil. Então é melhor não escrever. Vale salientar que o terrorismo não cedeu ainda, não houve uma paz firmada seriamente entre as partes. As células estão em atuação. São perigosas porque são silenciosas e quando atuam causam danos graves, sérios e atingem todos os povos do mundo.

Por conseguinte, ledo engano seria não posicionar jornalisticamente situações de risco por que passam os cidadãos daqueles países e até mesmo no Brasil. Terror atômico é algo que deveria ser pauta diária de qualquer jornal ou revista. A internet, porém, tem se mostrado um tanto quanto omissa mas lá e cá, se verifica que algum repórter mais astuto dedica algumas linhas ao problema. E essa é a questão que os jornalistas deveriam ter em pauta em seus desktops. Uma pauta diária, senão semanal dedicada a evolução daquele cenário meio que de "Inferno de Dante". É como se essa demonstração de não dedicar textos a assuntos internacionais não são do interesse dos jornalistas. Se há engano nessa afirmativa, é a impressão que deixam.

Agora e talvez se entenda porque as tropas americanas ainda estejam naquele território conflituoso. Será que estão somente por causa do ouro negro? Acredita-se que se fosse essa a razão, os iraquianos já teriam respondido nos devidos fóruns mundiais. A função social do jornalista é a de informar. Nada porém, impede que se esclareça à população brasileira sobre o que se passa ali.

É chegada a hora, talvez, do fim de um diálogo que se arrasta desde do término da chamada Guerra da Coréia (1950 - 1953). O mundo é outro e talvez a imprensa ainda possa ajudar a sua maneira a por um fim aquela situação, se dedicasse mais páginas ao embate que se reveste como o mais dificil de se resolver, do que a simples questão do diploma ao qual, a população brasileira já deu parecer estatístico de que está a favor em 75% contra o parecer do STF.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Eleições para Representantes junto ao CFM movimenta médicos

O CREMEPE - O Conselho Federal de Medicina em Pernambuco está realizando eleições para eleger os seus dois representantes junto ao Conselho Federal de Medicina. Desde já, várias urnas eletrônicas estão localizadas em diversos locais da cidade, a exemplo do IMIP, PROCAPE, Hospital Getúlio Vargas, Hospital Português, entre outros, para que os médicos possam expressar o seu voto sobre quem deverá representar os destinos da classe junto ao Conselho Federal.

O CREMEPE destinou dois dias para que a classe pudesse avaliar os seus representantes, que são os dias 1º e 2/07/2009. Segundo informa o conselheiro suplente e candidato, médico André Longo Araújo de Melo, candidato a vaga, "a participação dos médicos nestá eleição está sendo avaliada como expressiva".


Dentre os principais compromissos de campanha a serem levadas pelos candidatos Carlos Vital Corrêa Lima,(atual Corredor do CREMEPE) e André Longo, (atual Presidente do CREMEPE, estão a de promover a união e luta das diversas entidades médicas em defesa da dignidade e valorização dos médicos no sistema de saúde. Portanto segundo destaca o folheto explicativo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) é órgão regulamentador, orientador e disciplinador da profissão médica. Estão subordinados ao CFM os Conselhos Regionais de Medicina. Os Representantes eleitos têm como proposta a de promover a experiência vitoriosa do movimento médico de Pernambuco para todo o País.

Os candidatos objetivam ainda melhores condições de trabalho e de salários dignos, onde a ética médica e o compromisso dos médicos para com os seus pacientes sejam atitudes que devam honrar cada vez mais a classe e assim procedendo, seguem as normas e conceitos historicamente edificados pela medicina. Estes são os objetivos que se propugna osdois representantes que se candidatam como Representantes junto ao CFM, pelo CREMEPE.

A experiência dos candidatos das três legendas que concorrem em lutas pela melhoria e dignidade dos profissionais de saúde é expressiva.

O perfil dos candidatos são os seguintes:

CONSELHEIRO FEDERAL SUPLENTE

Medico Carlos Vital Tavares Corrêa Lima

- Formado em 1975, atuando como clínico geral,

- Presidente do CREMEPE - gestão: 2006 - 2007

- Atual Corregedor do CREMEPE

CONSELHEIRO FEDERAL SUPLENTE

Andre Longo Araújo de Melo

- Formado em 1995, atuando como Cardiologista,

- Presidente do Sindicato dos Médicos nasa gestões: 2002 - 2004 e 2004 - 2006.

- Atual Presidente do CREMEPE

Concorrem também como Representantes ao Conselho Federal de Medicina mais duas chapas:

Pela chapa dois:

- Médico José Bonifácio, atua como Cirurgião de Cabeça e Pescoço
- Médico Eduardo Miranda, atua como Cirurgião Oncologista

uni-se aINDA A chapa os seguintes os candidatos:

- Médico Thiago Figueiredo Gondin
- Médica Tatiana Amora Cruz


Ainda de acordo com a Assessoria de Imprensa do CREMEPE, o resultado da eleição deverá ser divulgado até no máximo dia 03/07. Os médicos que trabalham no Interior do Estado poderão votar através do Correio.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Enquanto leio, um spot qualquer

Selo Comemorativo a 1ª Alunissagem - 1969




Este selo me foi endereçado e às primeiras 1.000 pessoas que escreveram para os escritórios da Nasa em Washington

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Parabéns aos 40 anos da Conquista da Lua

Parecia uma manhã qualquer no meio da semana. O tempo estava quente e o sol já queimava forte para as 9:00h, em Recife. A ventania anunciava que o dia iria se arrastar de forma lenta. Era, portanto, mais um dia de verão em Pernambuco.

Contudo, havia algo diferente. As pessoas pareciam apressadas, alegres ou apreensivas com algum acontecimento que estava para ser realizado. Havia dúvidas e também um sentimento de que tudo iria dar certo. Mesmo assim, todos estavam sintonizados nas diversas emissoras de rádio e televisões em todo o país.

Eu compartilhava desse momento com absoluta certeza de que tudo iria dar certo também. Ouvia as notícias no rádio e lia os jornais da época com detalhes e requintes de um conhecedor profundo de vôos espaciais.

Finalmente é chegado o grande momento. Em meio as câmeras de televisão, chiadeiras de microfones, gritos e palmas, a Nasa lança da sua plataforma rumo a Lua, o seu portentoso foguete Saturno V, e tem início o Projeto Apollo XI, precisamente no dia 16/07/1969, no estado norte-americano da Flórida.

O foguete tinha uma altura aproximada de um edifício de 50 andares, e é nessa ocasião que aqui se tenta voltar o relógio do tempo e tentar recontar a série de lançamentos do famoso e bem sucedido projeto Gemini, culminando com o último lançamento dos foguetes da série Saturno, até chegar a sua última e vitoriosa viagem a Lua, com a nave Apollo XVIII. Entretanto para que os norte-americanos tivessem atingido os seus objetivos de conquistar o satélite natural da Terra tiveram que enfrentar um longo e cansativo treinamento, onde, foram feitos diversos experimentos com os foguetes da classe Mercury, Gemini e Saturno, e das naves Apollo, e cada um deles com um objetivos específicos e variados.

Das plataformas de foguetes da Nasa se sucediam a cada dia em novos projetos contendo poderosos foguetes impulsionados por propelentes, indo do combustível líquido ao sólido. Assim, cada um deles teriam que testar todas as variantes possíveis. Acostumar o ser humano ao ambiente sem gravidade no cosmo, igualmente no ambiente selenita eram proposições que estavam sempre na pauta dos cientistas da Nasa e dos astronautas.

Estava chegando a hora e eu já estava com meus 16 para 17 anos. Era um leitor assíduo sobre o tema, e sempre encontrava uma novidade para satisfazer a minha curiosidade.

Assim, de conformidade com a Nasa, o homem empreendeu diversos experimentos no espaço sideral, onde, destacam-se, o do vôo livre, mas com a ajuda de um cabo ligado a nave, posteriormente, gravitou sem órbita, mas com os cabos, porém, desta feita, com modernos foguetes de impulsão. Podia manobrar sozinho no espaço sideral e delimitar seu próprio vôo à semelhança de um jato ou um mini-foguete. Foram ainda testadas roupas adequadas às variações de temperatura e pressão, que iam de muito frio (200º, ao muito quente,(300º), no espaço sideral. Temperaturas essas, insuportáveis ao homem não fora intensos estudos e treinamentos.

Tudo foi minuciosamente testado, revisado e copiado à exaustão pelos diversos astronautas que constituiam o Projeto Apollo e pelos cientistas em Terra. Nada procedeu de errado com o Projeto Apollo e seus foguetes que merecesse uma parada nas pesquisas e nos constantes lançamentos de foguetes Saturno ao espaço. Portanto, agora era seguir rumo a Lua.

Os Objetivos previstos para a alunissagem


01)No bojo do portentoso foguete Saturno V, está acoplado o Módulo Lunar (ML) e os três astronautas: Neil Armstrong, Edwin Aldrin e Michael Collins.
02)A missão: Destino a Lua. Mas para chegarem até esse momento, seguem rigosamente as orientações da base de lançamento situada em Cabo Canaveral. Estão todos animados e ao mesmo tempo acreditam que tudo correrá bem.
03)Quando o foguete alcançar a órbita da Lua, o ML será lançado em direção ao solo lunar.

É nessa ocasião também que as palavras do então presidente dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy, observando os progressos alcançados na conquista do espaço sideral, pela então União Soviética, hoje Rússia, palavras essas que ainda ecoam na mídia mundial e que estão bem atuais: "Ainda nesta década de 60, os EUA levarão e trarão de volta à Terra, são e salvos, o primeiro ser humano à Lua". Era uma determinação científica que moldou os costumes e o conhecimento das pessoas da maneira como elas até então percebiam a Lua e o próprio conceito do Universo.

Tudo segue a contento e após quase quatro dias de viagem os astronautas chegam a órbita lunar, para tanto, depois que o foguete Saturno V já tinha impulsionado quase todos os seus foguetes. Finalmente os três astronautas chegam a orbitar a Lua. Logo em seguida tem início a famosa alunissagem.

O plano de lançamento determina que caberá a Neil Armstrong comandar o ML até o meio selenita. Esse manobra muito bem e com pericia incomuns. Para chegar até o solo, Armstrong teve que direcionar o ML de formas a encontrar um local onde não houvesse imprevistos de somenos importância, mas que poderiam por em risco a alunissagem e abortar toda a missão. A geologia lunar estudada era que o Mar da Tranquilidade seria um planalto onde não haveria pedras ou rochas lunares em profusão, muito menos montanhas ou crateras. Esses empecilhos poderiam invalidar a primeira alunissagem. Os riscos eram considerados, mas o propósito era o de voltarem são e salvos.

Durante o voo de alunissagem havia, entretanto, uma inesperada cratera. Neil Armstrong teve que direcionar o módulo de comando e desviar o ML daquele terreno em declive. Com pouco combustível, cedo encontrou um local mais adequado, porém cheio de rochas lunares. Novamente direcionou o ML para um outro local, e agora esse teria que ser definitivo.

Exatamente às 23h 56" 20', (horário de Brasília), do dia 20/07/1969, como destacaram as manchetes dos diversos meios de comunicação de massa brasileiros, os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin fazem uma alunissagem perfeita.

O tempo e as diversas atividades científicas que tiveram que enfrentar até chegarem ao solo lunar foram todos realizados a contento. A missão foi um sucesso e a adaptação do homem para caminhar num ambiente onde a gravidade chega a quase zero graus, também foram vencidos. Os dois astronautas passam exatamente duas horas no solo da Lua. empreendem diversas pesquisas e experimentos e coletam uma variedade de rochas para posterior estudo nos laboratórios em Terra. Também deixam instrumentos de pesquisa diversos.

Finalmente vem a ordem da estação da Nasa para que voltem ao ML para que retornem ao foguete que os trará de volta são e salvos. Quem fica no comando e dando voltas em órbita da lua é o astronauta Michael Collins. A sua solidão é compensada com o sucesso da missão. Tem sob sua responsabilidade a de realizar uma acoplagem perfeita do ML em conjunto com Neil Armstrong.

Tudo foi planejado e realizado de conformidade com os treinamentos e experimentos empreendidos na Nasa e nos diversos lançamentos do Projeto Saturno. O feito foi televisado para todo o mundo e acredita-se que cerca de mais de 2 bilhões e meio de pessoas assistiram aquela que foi considerada a maior aventura do homem fora do ambiente terrestre.

Finalmente, ao escrever esse artigo, presto a minha modesta homenagem aos três astronautas norte-americanos que conseguiram ser os primeiros seres humanos a saírem do seu meio ambiente e alcançarem o satélite natural da Terra com absoluta precisão e sucesso científico jamais empreendidos antes.

Parabéns aos que trabalharam incansavelmente para que o ser humano conseguisse seu objetivo de conquistar novos horizontes. Parabéns aos três astronautas. Parabéns ao dia 20 de julho de 1969, ocasião em que se comemora os 40 Anos da Conquista da Lua.

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