É notorio que a imprensa é formadora de opinião pública. Deve causar desprezo, entretanto, a muitos que se vêem sob a sua égide, em especial para quem cometeu desmandos de maneira geral na causa pública ou na esfera particular. Importante não seria destacar portanto o papel do STF para reter ou cassar a exigência do diploma, diante dos fatos que estão a se avolumar no já citado STF, por conta desses ou daqueles parlamentares. Trabalho é uma questão que deve ser encarada até como uma lide comum e que traz alegria e dificuldades, mas que apresenta resultados, na maioria das vezes, bons para a nação.
Assim, o mérito ou demérito da questão do diploma, ao que tudo indica, parece ser mais um problema de quem lê os meios de comunicação de massa do que propriamente do jornalista diplomado. Pergunta-se se existe ainda jornalistas atuantes e que não tenham cursado o nível superior nessa área? Poucos! Acredita-se ainda que o juiz Gilmar Mendes jogou água no de balde no açude. Ou melhor não fez absolutamente nada em prol de uma classe que já está inserida como de "nível superior".
Mas a questão ainda se randomiza na área do jornalismo. Estamos vivenciando uma situação de guerra. Sim, talvez, e infelizmente, uma guerra localizada, mas de proporções jamais vistas neste século. A Córeia do Norte revitaliza seus arsenais nucleares. Joga pesado no xadrez mundial. É uma questão de mudanças ou uma questão de mostrar força ou vigor de potência emergente, porém pobre? Nada demais se não houvesse mísseis de interceptação antibalísticos estacionados no vizinho estado americano do Havaí. Acredita-se até que o Japão não está gostando nem um pouquinho dessa situação e já lançou suas declarações oficiais e oficiosas contra atitudes insanas advindas da Coreia do Norte.
Mas, me vem a pergunta que não quer mesmo calar, para repetir uma frase levada às telas de Holywood: Por que a imprensa brasileira não se posiciona contra atitudes belicistas que estão a por em risco a paz mundial e até a sobrevivência da espécie humana no planete Terra? Acreditam muitos jornalistas sensatos que a guerra não é nossa. Felizmente, alguns escrevem em algumas colunas e que aquilo dali é uma situação que poderá colocar em risco somente uma região já deflagrada. Ou, se escreve contra ou a favor, a ingerência dos EUA poderá por em risco até mesmo a sempre sonhada paz que sempre pairou no Brasil. Então é melhor não escrever. Vale salientar que o terrorismo não cedeu ainda, não houve uma paz firmada seriamente entre as partes. As células estão em atuação. São perigosas porque são silenciosas e quando atuam causam danos graves, sérios e atingem todos os povos do mundo.
Por conseguinte, ledo engano seria não posicionar jornalisticamente situações de risco por que passam os cidadãos daqueles países e até mesmo no Brasil. Terror atômico é algo que deveria ser pauta diária de qualquer jornal ou revista. A internet, porém, tem se mostrado um tanto quanto omissa mas lá e cá, se verifica que algum repórter mais astuto dedica algumas linhas ao problema. E essa é a questão que os jornalistas deveriam ter em pauta em seus desktops. Uma pauta diária, senão semanal dedicada a evolução daquele cenário meio que de "Inferno de Dante". É como se essa demonstração de não dedicar textos a assuntos internacionais não são do interesse dos jornalistas. Se há engano nessa afirmativa, é a impressão que deixam.
Agora e talvez se entenda porque as tropas americanas ainda estejam naquele território conflituoso. Será que estão somente por causa do ouro negro? Acredita-se que se fosse essa a razão, os iraquianos já teriam respondido nos devidos fóruns mundiais. A função social do jornalista é a de informar. Nada porém, impede que se esclareça à população brasileira sobre o que se passa ali.
É chegada a hora, talvez, do fim de um diálogo que se arrasta desde do término da chamada Guerra da Coréia (1950 - 1953). O mundo é outro e talvez a imprensa ainda possa ajudar a sua maneira a por um fim aquela situação, se dedicasse mais páginas ao embate que se reveste como o mais dificil de se resolver, do que a simples questão do diploma ao qual, a população brasileira já deu parecer estatístico de que está a favor em 75% contra o parecer do STF.
É um blog. Como muitos, com certeza, terá notícias. Terá também a alegria de trazer novidades. Será atual e ao mesmo tempo retratará situações científicas, físicas e humanas. Será sem dúvida, para mim, um dos mais atuantes blogs em que tenha participado. Espero agradar.
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