Líder da Oposição em Mianmar poderá ser libertada

É insustentável a situação por que passa a ganhadora do prêmio Nobel da Paz em 1991, Aung San Suu Kyi, líder da oposição do governo militar que se intalou em Mianmar, (ex-Birmania), desde 1962, e oposicionista à junta militar que governa o país. Aung Kyi foi eleita em 1990 por esmagadora maioria, mas desde então continua presa.

As condições por que passa essa senhora de 63 anos é constragedora e teme-se pelo estado de saúde causado pelos atentados à sua vida, além das sucessivas prisões, ora domiciliares ou em presídios.

Aung San Suu Kyi desejava a liberdade e a democracia em seu país. No entanto, diversas são as ordens de prisão, por que passa, ocasião e que o governo militar decretou novamente a volta da prisão em regime em domiciliar da líder oposicionista, onde se encontra atualmente.

São 13 anos que Aung Kyi vive em cativeiro e a junta militar ainda não se sensibilizou em promover um julgamento decente e colocar em liberdade a ganhadora do Nobel da Paz e líder da oposição. Recentemente, Koichiro Matsura, diretor da UNESCO, esteve com o general, Than Shwe, onde entregou uma carta solicitando a libertação da prisioneira. Também o presidente da ONU, Ban-Ki Moon, já se manifestou publicamente diversas vezes pela libertação da prisioneira.

A crise por que passa Mianmar, por conta das sucessivas supressões dos mais elementares direitos civis e humanos mantidos pelo general Than Shwe, chefe em comando da junta militar desse país asiático, fez com que países e lideranças de todas as nações deste continente, a exemplo do, Japão, Coreia o Sul, China,Filipinas, entre outros, resolvessem formar uma comissão para interceder junto ao Governo do Mianmar.

Ainda segundo declara o porta-voz do departamento de Estado do EUA, Robert Wood, "é necessário que a junta militar que governa o país liberte os 2 mil prisioneiros políticos do regime", depois de solicitar também a liberdade da prisioneira.

Aung San Suu Kyi além do prêmio Nobel da Paz, é filha do heroi nacional, Aung San, e ainda de acordo com os últimos informes vindos daquele país, haverá está semana, um novo julgamento promovido por Than Shwe, que poderá colocar definitivamene em liberdade a mulher que mais tempo passa em prisão no mundo de que se tem notícia.