É um blog. Como muitos, com certeza, terá notícias. Terá também a alegria de trazer novidades. Será atual e ao mesmo tempo retratará situações científicas, físicas e humanas. Será sem dúvida, para mim, um dos mais atuantes blogs em que tenha participado. Espero agradar.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Solo de Marte
Lua Crescente com o planeta Júpiter (foto tirada por este bloguista em outubro/2009 - (just click)
A questão se reverte a cada dia em prol da dinâmica dos fatos que envolvem os progressos alcançados pela astronomia, em especial as que se contemporizam com as recentes descobertas empreendidas pela sonda Mars PathFinder, atualmente em atividade em solo deste planeta.
Verifica-se que os trabalhos de prospecção por região geológicas em Marte são alentadoras. A perspectiva sai em muito do campo das hipóteses e voltam-se para os reais fundamentos da ciência propriamente dita e comparativa.
O solo de Marte tem características das mais semelhantes com as do planeta Terra. Algo de muito revolto aconteceu naquele planeta em épocas remotas que fez com que sua geografia propriamente dita pudesse captar possibilidades até então inimagináveis, descritas comparativamente.
O mundo da ficção científica se assemelha com o que da realidade naquele planeta e em particular nos últimos cinco anos desta década. Ficção vira realidade e robôs tomam o lugar do ser humano. A alentadora possibilidade da presença de água em solo de Marte já se caracteriza como um verdade do que um meio mais do que acautelador. Contudo, as evidências advindas das fotos da sonda PathFinder são provas cabais de que o então chamado de "planeta vermelho" tem solo arenoso e com características de formação de arenitos em formação de maciços barrosos diversos, ora em sedimentação, ou em estado sólido, principalmente em forma de rochas ou montanhas sedimentares, algumas até esfoliadas.
Diversas são as crateras ali existentes que dão forma e contéudo de que Marte tem características semelhantes com as do planeta Terra. Das suas formações rochosas constata-se que os elementos geológicos ali contidos têm origem advindas de antigas formações e transformações solares, em barro, onde a sua superfície e o seu contéudo poderá evidenciar rochas do tipo graníticas, feldstato, calcárias, cristalinas, e algumas até em formação para ametistas etc.
Do barro (solo) contido em sua vasta planície aparentemente estéril, constata-se agora que possue diferentes camadas de argila, tendo no seu interior, amplas possibilidades de se encontrar resíduos ou até aquíferos subterrâneos capazes de abrigar algum tipo de atividade em ebulição.
No mais, avalia-se aqui, que os custos de envio da sonda e dos seus resultados encontrados até agora são contabilizados como não expansivos, se em comparação, tivesse a Nasa ou demais centros de pesquisas aeroespaciais, tentado enviar foguetes tripulados a este planeta.Possibilidade ainda muito remota de acontecer nesses próximos 20 anos.
domingo, 1 de novembro de 2009
Avaliações
Aqui vão duas observações que li nos jornais atualmente e acho procedente comentar. Uma delas era uma reportagem mesmo, quanto a outra, destacava um ensaio em editorial. Não vou citar nomes nem muito menos os autores ou os jornais, por conseguinte, acho-os perfeitos em suas colocações.
No entanto, em artigo contido em um editorial que cita uma das minhas sempre apreciadas áreas quando procuro passear fora do burburinho da cidade grande: Aldeia, localidade das mais preservadas em termos de Mata Atlântica, detentora de clima serrano, de uma das mais valorizadas áreas para construção de condôminios, tendo ainda uma passagem histórica na II Grande Guerra, local onde os pracinhas pernambucanos treinavam para sua Campanha na FEB, e onde também se situa uma das faculdades de odontologia das mais conceituadas do estado de Pernambuco, ora, modernizou-se com o tempo e tem uma escola dirigida ao ensino internacional.
Achei tudo muito interessante. Mas confirmo, li o artigo apenas para passar o tempo. Nada me interessava nele em particular do que eu já não soubesse. Sem agressões nem maiores comparações intelectuais, informo que peca o articulista ao informar sobre um acontecimento de insignificante importância: a origem da Aliança Para o Progresso e do Corpo da Paz.
Segue o editorial enaltecendo a escola e seus dirigentes. Contudo, vira-se contra a história recente da Aliança Para o Progresso e a do Peace Corps.
Disserta o articulista que a Aliança para o Progresso foi criada com o intuito de fomentar a derrubada do governo Legalista de João Goulart, (1961-1964), ora imbuído em elocubrações das maiores e que redundou na interminável Revolução de 1964.
Acontece que - observem as datas - a Aliança Para o Progresso foi criada pelo governo do então presidente norte-americano John Kennedy, (1961-1963), em meados do final de 1962, com o intuito explícito de ajudar as nações do terceiro mundo carentes de uma alimentação básica sadia. Eram sacas de 60 quilos do mais puro leite em pó.
Quanto ao Corpo da Paz, nada tinha, na sua filosofia de golpista, nem muito menos em seus postulados: era formado por jovens norte-americanos universitários recém-formados que se valiam do altruísmo de um país de primeiro mundo (EUA) e se filiavam nesta instituição para promover o voluntariado entre os povos latino americanos, entenda-se no caso, também o Brasil, independente dos seus governos.
Quanto as prováveis mudanças de rumo de alguns dos seus filiados ou engajamentos político-partidários com a democracia norte-americana fica por conta dos desvios de conduta de cada um dos seus integrantes em atuação nos diferentes países em que a Aliança Para o Progresso foi recebida.
Dessa maneira, tanto o Peace Corps quanto a Aliança Para o Progresso eram organizações de voluntariado que atuavam independente uma da outra, mesmo tendo sido criadas pelo mesmo Presidente norte-americano.
Essa é a correção primeira que gostaria de fazer quanto ao citado texto. As explicações decorrentes e que se seguem no artigo também são procedentes e avaliam as qualidades humanitárias das pessoas envolvidas.
Já o outro tema, não deixa dúvidas quanto ao seu contéudo. Segue-se em ritmo de reportagem. Descreve sobre o atual e avassalador avanço do facismo na Itália e em alguns países europeus.
Temerária, alguém diria, a progressão de países que no passado entraram em combate e onde foram ceifadas vidas de cerca de 70 000 milhões de pessoas. Bom, o resto é história e todos já têm o devido conhecimento. Contudo, essa é a questão que se destaca como interessante neste país, e ocasionalmente em outros onde ainda permanecem como que adormecidas as chamadas facções cinzentas. É fato notório que, nada mudou, somente o tempo. A estrada continua a mesma para os que não têm consciência do erro cometido em prol de um idealismo megalomaniaco, e que aparentemente não resultou em nada.
No entanto, em artigo contido em um editorial que cita uma das minhas sempre apreciadas áreas quando procuro passear fora do burburinho da cidade grande: Aldeia, localidade das mais preservadas em termos de Mata Atlântica, detentora de clima serrano, de uma das mais valorizadas áreas para construção de condôminios, tendo ainda uma passagem histórica na II Grande Guerra, local onde os pracinhas pernambucanos treinavam para sua Campanha na FEB, e onde também se situa uma das faculdades de odontologia das mais conceituadas do estado de Pernambuco, ora, modernizou-se com o tempo e tem uma escola dirigida ao ensino internacional.
Achei tudo muito interessante. Mas confirmo, li o artigo apenas para passar o tempo. Nada me interessava nele em particular do que eu já não soubesse. Sem agressões nem maiores comparações intelectuais, informo que peca o articulista ao informar sobre um acontecimento de insignificante importância: a origem da Aliança Para o Progresso e do Corpo da Paz.
Segue o editorial enaltecendo a escola e seus dirigentes. Contudo, vira-se contra a história recente da Aliança Para o Progresso e a do Peace Corps.
Disserta o articulista que a Aliança para o Progresso foi criada com o intuito de fomentar a derrubada do governo Legalista de João Goulart, (1961-1964), ora imbuído em elocubrações das maiores e que redundou na interminável Revolução de 1964.
Acontece que - observem as datas - a Aliança Para o Progresso foi criada pelo governo do então presidente norte-americano John Kennedy, (1961-1963), em meados do final de 1962, com o intuito explícito de ajudar as nações do terceiro mundo carentes de uma alimentação básica sadia. Eram sacas de 60 quilos do mais puro leite em pó.
Quanto ao Corpo da Paz, nada tinha, na sua filosofia de golpista, nem muito menos em seus postulados: era formado por jovens norte-americanos universitários recém-formados que se valiam do altruísmo de um país de primeiro mundo (EUA) e se filiavam nesta instituição para promover o voluntariado entre os povos latino americanos, entenda-se no caso, também o Brasil, independente dos seus governos.
Quanto as prováveis mudanças de rumo de alguns dos seus filiados ou engajamentos político-partidários com a democracia norte-americana fica por conta dos desvios de conduta de cada um dos seus integrantes em atuação nos diferentes países em que a Aliança Para o Progresso foi recebida.
Dessa maneira, tanto o Peace Corps quanto a Aliança Para o Progresso eram organizações de voluntariado que atuavam independente uma da outra, mesmo tendo sido criadas pelo mesmo Presidente norte-americano.
Essa é a correção primeira que gostaria de fazer quanto ao citado texto. As explicações decorrentes e que se seguem no artigo também são procedentes e avaliam as qualidades humanitárias das pessoas envolvidas.
Já o outro tema, não deixa dúvidas quanto ao seu contéudo. Segue-se em ritmo de reportagem. Descreve sobre o atual e avassalador avanço do facismo na Itália e em alguns países europeus.
Temerária, alguém diria, a progressão de países que no passado entraram em combate e onde foram ceifadas vidas de cerca de 70 000 milhões de pessoas. Bom, o resto é história e todos já têm o devido conhecimento. Contudo, essa é a questão que se destaca como interessante neste país, e ocasionalmente em outros onde ainda permanecem como que adormecidas as chamadas facções cinzentas. É fato notório que, nada mudou, somente o tempo. A estrada continua a mesma para os que não têm consciência do erro cometido em prol de um idealismo megalomaniaco, e que aparentemente não resultou em nada.
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