domingo, 1 de novembro de 2009

Avaliações

Aqui vão duas observações que li nos jornais atualmente e acho procedente comentar. Uma delas era uma reportagem mesmo, quanto a outra, destacava um ensaio em editorial. Não vou citar nomes nem muito menos os autores ou os jornais, por conseguinte, acho-os perfeitos em suas colocações.

No entanto, em artigo contido em um editorial que cita uma das minhas sempre apreciadas áreas quando procuro passear fora do burburinho da cidade grande: Aldeia, localidade das mais preservadas em termos de Mata Atlântica, detentora de clima serrano, de uma das mais valorizadas áreas para construção de condôminios, tendo ainda uma passagem histórica na II Grande Guerra, local onde os pracinhas pernambucanos treinavam para sua Campanha na FEB, e onde também se situa uma das faculdades de odontologia das mais conceituadas do estado de Pernambuco, ora, modernizou-se com o tempo e tem uma escola dirigida ao ensino internacional.

Achei tudo muito interessante. Mas confirmo, li o artigo apenas para passar o tempo. Nada me interessava nele em particular do que eu já não soubesse. Sem agressões nem maiores comparações intelectuais, informo que peca o articulista ao informar sobre um acontecimento de insignificante importância: a origem da Aliança Para o Progresso e do Corpo da Paz.

Segue o editorial enaltecendo a escola e seus dirigentes. Contudo, vira-se contra a história recente da Aliança Para o Progresso e a do Peace Corps.

Disserta o articulista que a Aliança para o Progresso foi criada com o intuito de fomentar a derrubada do governo Legalista de João Goulart, (1961-1964), ora imbuído em elocubrações das maiores e que redundou na interminável Revolução de 1964.

Acontece que - observem as datas - a Aliança Para o Progresso foi criada pelo governo do então presidente norte-americano John Kennedy, (1961-1963), em meados do final de 1962, com o intuito explícito de ajudar as nações do terceiro mundo carentes de uma alimentação básica sadia. Eram sacas de 60 quilos do mais puro leite em pó.

Quanto ao Corpo da Paz, nada tinha, na sua filosofia de golpista, nem muito menos em seus postulados: era formado por jovens norte-americanos universitários recém-formados que se valiam do altruísmo de um país de primeiro mundo (EUA) e se filiavam nesta instituição para promover o voluntariado entre os povos latino americanos, entenda-se no caso, também o Brasil, independente dos seus governos.

Quanto as prováveis mudanças de rumo de alguns dos seus filiados ou engajamentos político-partidários com a democracia norte-americana fica por conta dos desvios de conduta de cada um dos seus integrantes em atuação nos diferentes países em que a Aliança Para o Progresso foi recebida.

Dessa maneira, tanto o Peace Corps quanto a Aliança Para o Progresso eram organizações de voluntariado que atuavam independente uma da outra, mesmo tendo sido criadas pelo mesmo Presidente norte-americano.

Essa é a correção primeira que gostaria de fazer quanto ao citado texto. As explicações decorrentes e que se seguem no artigo também são procedentes e avaliam as qualidades humanitárias das pessoas envolvidas.

Já o outro tema, não deixa dúvidas quanto ao seu contéudo. Segue-se em ritmo de reportagem. Descreve sobre o atual e avassalador avanço do facismo na Itália e em alguns países europeus.

Temerária, alguém diria, a progressão de países que no passado entraram em combate e onde foram ceifadas vidas de cerca de 70 000 milhões de pessoas. Bom, o resto é história e todos já têm o devido conhecimento. Contudo, essa é a questão que se destaca como interessante neste país, e ocasionalmente em outros onde ainda permanecem como que adormecidas as chamadas facções cinzentas. É fato notório que, nada mudou, somente o tempo. A estrada continua a mesma para os que não têm consciência do erro cometido em prol de um idealismo megalomaniaco, e que aparentemente não resultou em nada.

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