domingo, 2 de agosto de 2009

O Casamento de Janaína e Felisberto



O bloguista e sua viola

****************************************


Script #01 - Importância


A mais animada festa que acontece no interior do nordeste não é somente a dos Festejos Juninos. Com muita antecipação e preparativos que envolvem famílias e tradição,afora muita cultura rural, verifica-se que o casamento matuto veio para ficar. É mesmo difícil modificar um clima em que pessoas sérias se preparam e também as suas filhas ou filhos para o tão esperado dia. Não adianta modernismos, internetês ou televisão colorida com nome de remédio: plasma. Afinal o caboclo senhor da sua sabedoria.


Script #02 - Descrições

O local onde vai acontecer os festejos logo depois do cerimonioso casamento é uma casa típica de sítio de interior. O seu dono, um Senhor de cara zangada, mas somente isso, vive do que e o campo lhe oferece: tem criação de gado, aves, árvores frutíferas típicas do sertão e um roçado de dar inveja. O sitio tem ainda um córrego, que quando chove inunda, mas não passa da varanda. É um felizardo, pois água que é bom, só quando chove pra valer. Coisa rara nessas bandas. Dentro da casa tem um quadro daqueles redondos com o casal fotografado em meia cor, denotando um certo tempo. A cor dos retratados é meia azulada pelo tempo. No entanto, domina tod interior da casa do sítio.

O mobiliario foram feitos na cidade mais próxima e a madeira vem do Recife. É de, sucupira pura. Tem amplos quartos e o banheiro é visível pelo cheiro de água jogada de balde. Tem torneiras e encanamento. Mas os canos entupiram de tanta humidade e grama que cresceu dentro da tubulação. As torneiras são usadas com ajuda de um caneco. O sítio do pai casadoiro é previlegiada porque tem uma cacimba perto do riacho, dessa forma, nunca falta água. Ele também paga do seu próprio bolso a vinda de um caminhão pipa da Sudene que abastece a vizinhança em época de estiagem. Dá pra passar um mês com água potável da melhor qualidade. Orgulhosos, da sua criação, debruçam-se na varanda para ver o capim crecer. Tem ainda um empregado que trata dos bichos. Não é rico, mas vive de conformidade com que a natureza da região pode lhe oferecer.

Script # 03 - Crenças (Simpatias)

No dia do casamento, acontece uma tradição ainda em uso, portanto, felizes para se verem, os noivos não devem, os parentes também acreditam nessa história. Os noivos só devem se ver no dia do casamento e na Igreja. Na horinha mesmo. Vá lá e acredite que algumas supertições até que dão certo. Dizem que essa sabedoria é a salvação da convivência. Mas, bem sabem os anfitriões e os noivos porque não devem se ver. Podem até trocar alguns bilhetinhos furtivos de antecipação. Acreditam que a antecipação alivia a beleza da noiva em marcha nupcial. São momentos inesquecíveis. Alguns convivas mais atrevidos dizem até que aumenta a tesão quando das núpcias. Haja acreditação.

Script # 04 - Animação e Pratos:

Mas eis que chega o tão esperado dia. Contudo, como reza a crença, este pode ser antecipado, porém, a cerimônia continuará inalterada não importa qual dia venha ser realizada a cerimônia. Os preparativos são os mais diversos e devem conter taxativamente um trio contendo sanfonas, zabumba e triângulo. A esse tipo de ritmo e de banda dá-se o nome atualmente de "Forró Pé de Serra". Os músicos tocam a noite inteira, ou até o último bebo sair.

As preparações e os convites são feitos com a previsão de meses. Poderá servir também para a família provar que a filha ainda é donzela. Eita verdade! O preparatório toma o tempo que se puder para fazer deste dia uma festa inesquecível. De conformidade com as posses dos genros, noras, padrinhos e amigos, a festança não tem hora nem dia para terminar. Entonce, como se diz, tem somente hora pra começar.

Pode até passar semanas ou meses de bebidas e comidas, embaladas por conversas as mais safadas possíveis. Os convidados mais chegados sempre tiram uma gracinha com o noivo. As meninas casadoiras levam na manhosa e perguntam se vão poder dançar com o noivo. É que algumas já tinham tirado uma casquinha e sabem que vão ficar na saudade. É que casamento de sertanejo é pra valer. Depois tem aquela história: amor que fica é amor de pica.

O pai, todo orgulhoso, diz para os amigos mais chegados, "Eu me fodo de lá, me fodo de cá, mas nada vai fartá. É uma questão de dever, obrigação e honra", afirma com cara de matuto alegre igual estivesse na frente do Cartório no primeiro dia em que vai tirar o seu título de eleitor.

Bebida e comida não devem faltar. Para tanto mandou derrubar um boi da sua própria criação, dois carneiros, a indispensável buxada, dobradinha, feijoada, a farinha de fubá, xarque, sal, cuentro e cebolas picadas, também conhecida como "Quarenta". O bolo da noiva fica em local imponente e visível. Este deve vir ornado com dois bonequinhos, que simbolizam o casorio, ou um par de alianças dessas compradas no armarinho local. Numa outra mesa, a de doces, tem ainda caprichosamente preparados: doce de jenipapo, de cajá, manga, caju etc. Os sucos são de frutas locais, a exemplo de: cajá, limão, cajarana, imbu. Na área destinada aos doces, as sinhasinhas prepararam cuidadosamente bolos de fubá, mandioca, macaxeira, além de quindins de baba de moça e de queijo. Os liquores de maracujá ou de jaca também não devem faltar. É comum, ao servir o conhaque de maracujá, ouvir dos convivas mais afoitos a pergunta:

--- "É de quê?" Então a sinhasinha responde afoita.

--- "É de maracujá, num viu não?". É nesse momento que um afoito diz.

--- Eita! "De mara não, mas de cu já". Essas piadinhas servem para a ocasião e são aceitáveis, quando não, indispensáveis. Mesmo assim, a bebida que predomina mesmo é a tradicional cachaça e a cerveja vinda da cidade.

Para quem é da Capital e não conhece um autêntico prato Quarenta deve experimentar. É imprescindível, dizem as pessoas que a sustança é tão forte que dá tesão antecipada até aos que não vão casar. Já o pranto, já prontinho num caldeirão deve se experimentado somente depois de beber e provar de todos os outros pratos que estão disponíveis na mesa do sitio. É que muito pesado. Enche logo.

Portanto, o nome "Quarenta" é uma sustança que vale por quarenta dias ou mais. É também sempre preparado pela mãe da noiva, e destaca-se pela qualidade e também pode ser guardado com antecipação, basta esquentar e comer de colher mesmo.

A tradição do casamento de matuto determina que os convivas devam beber como uma caipora. Assim também confirmam os pais quando da entrega do convite da filha que está casando.

--- Vai ter de tudo, só farta vocês.

___________________________________________________

Essa é a introdução do script ao qual irei relatar em seguida, e que são componentes de uma festa muito mais do que religiosa, mas familiar em participativa.(agora tem story-board).

**************************************************

O Casamento e a Tertúlia de Janaína e de Felisberto
***************************************************


Script # 01 - Cenário caseiro:

A mãe da noiva, agora muito diligente, prepara uma boa supresa para as amigas e demais pessoas em pleno sertão do interior de Pernambuco, cidade de Bom Conselho, distrito dos Caldeirões, também situada em pleno sertão pernambucano. Elegante e sempre ativa nas procuras pelo cônjugue da sua filha, não escolhe dia nem hora para realizar o casamento tão esperado. Festiva, faz mimos a todos, inclusive ao noivo. Evita sempre responder a pergunta se a noiva está pronta e se já explicaram pra ela como deve ser feita a primeira trepada.

--- ó minha fia, isso num se ensina, responde aliviada e saí furtivamente.

É chegado o momento do Pároco chegar. Este vem montado numa carroça, tangida por um dos vaqueiros amigos do pai casamenteiro. É que o Pároco não quer vir de carro, e enfrentar a distância e a buraqueira comum da estrada. Logo, o Pároco, muito sério informa que não vai parar no sítio, e que todos devem ir até a capela do Mirante, onde vai ser celebrada a cerimônia nupcial. Com a presteza da ordem os pais seguem com a noiva até o local. Vão de carro, uma D-20, ano 2000 novinha em folha, comprada a vista, quando trocou uma parelha de bois trepadores com direito e regalo da visita constante do veterinário vindo do Recife. Os convidados já estão esperando suados e esperançosos pela cerimônia e o rala bucho. É que para quem não sabe, no interior não existe muitas árvores e à sombra cactus não dão sombra mesmo. Depois tem aquela outra história: Em cactus ninguém deve se encostar, só tem espinhos.

Alguns convidados de mais idade já estão dentro da Igreja e os que estão do lado de fora começam a entrar.

Ouvem-se alguns reclamos, é que todos querem entrar na capela ao mesmo tempo. Haja empurra empurra. Um mais engraçado diz:

--- Ó Matuto, até aqui tu tá querendo se esfregar na Neusinha.

Já o outro responde com cara de sincero.

--- Tô sim, Você num sabe que nois namora há mais de um ano. O próximo casório vai ser o nosso.

Nisso, o trio de zabumbeiros já está no local a ele destinado e pronto pra começar. O Pároco foi até a sacristia colocar a veste destinada à celebração. Enquanto isso, o pai da noiva, não aliviado começa a perguntar pelo fotógrafo.

--- Eu paguei adiantado aquele cafajeste e ele ainda não apareceu. Espero que traga a câmera nova e não aquele lambe-lambe que usa pra tirar fotografia na Praça Central.

Nisso, eis que o noivo começa a atacar o botão do paleto comprado há tempos para o dia. Está meio apertado e não aguenta a tesão. O volume que aparece é motivo de piadinhas das mocinhas ansiosas pelo seu dia. Arruma-se como pode e fica no lugar em que o Pároco lhe havia ensinado.

Ouve-se o som da zabumba, logo seguida do pandeiro e a marcação do triângulo. A música é um aboio. É pra avisar que a noiva tá chegando. Como esperado em casamento de Sertanejo, a noiva está bonita e usando um vestido que vem até os pés, mas não deixa de mostrar a elegancia das suas coxas. Entra sorrindo qual uma gazela pronta para ir ao paraíso.

Um dos convidados também anedotista de primeira, aproveita para parabenizar a beleza de Janaína com os seus colegas sentados no banco da igreja.

--- Num é que a Janaína tá bem bonitinha. Caso haja desistencia eu posso assumir o lugar do noivo. Essa indescrição é logo ouvida e percebida pelos que estão mais próximos. Ouve-se um sonoro "Psiu", seguido de um: "Cala essa matraca abestalhado".

Já as carolas presentes e que ensinaram a preparação dos noivos, indispensável curso preparatório e levado muito a sério no Interior e que toma uns seis meses chamado de: "Encontro de Casais", confirmam o momento com certo sorriso de compreensão e de que eu já passei por isso.

--- Vai ficar melhor quando eles saírem com as alianças.

--- Sabe, Jussara, diz uma das carolas, "eu sabia que Dona Janaína iria fazer tudo certinho.

--- "Oxente", adianta-se a outra, "e é somente você que pensa assim?".

A Capela, de construção antiga, porém modesta, foi ornamentada a contento. Está caprichada nos arranjos florais. Tem ramos de capim santo, com flores de cactus e em cada banco tem um ramalhete contendo um cartaz: " Os Pais agradecem a sua presença". Mais matuto, impossível.

Nesse momento o Pároco pede silêncio. Param-se o som caprichado dos forrozeiros, os convidados olham atentamente para os noivos e esperam as palavras do celebrante.

É nessa hora que todos ficam desconfiados porque todos os que moram no Interior do Nordeste sabem: o Pároco sabe da vida de todo mundo. Ele olha para os pais dos noivos e fala baixinho que não recebeu o dinheiro da celebração. Aproveita e faz medo:

--- Eu não vou participar da festa.

Isso basta para o pai da noiva começar a procurar o talão de cheque. É nesse momento que os convidados já meio que esquentados pelos pileques escondidos e atenuantes bebidos antes da cerimonia e com a cobrança, iniciam uma risadagem discreta. Com uma cara de quem não gostou, o Pároco pede aos zabumbeiros que toque um repente inicial. Isso já serve para calar os mais apressados.

A música pára e a mãe, sem querer, relembra do seu dia e começa a chorar. O pai sempre mal-educado diz:

--- Danada de mulê, até aqui tu que me botá numa fria. Esqueceu-se que depois da festa nois vai ficar sozinhos?

Ele aproveita e olha para trás disfarçando um sorriso. Em vão, os convidados já tinham percebido a indiscreção e não se contêm: sorriem de si para si, mas não deixam de serem ouvidos também pelo Pároco que manda o Trio iniciar a música de celebração.

O mais afoito e curioso presente à cerimônia e que também conhece muito bem a família dos noivos fica atento para quem vai pronunciar-se contra quando vier a conhecida frase: "Se algum dos presentes tiver algum empedimento, que o diga agora ou se cale para sempre". Janaína, donzela sabida, mas matreira nas ribanceiras do sitio também percebe que esse é um momento difícil de encarar. Já o noivo, safado e conhecido dos forrôs, na Boite Soirê", da cidade, fica temeroso de que alguma conhecida venha de lá e diga algo sobre os seus displantes. Como todo bom safado, fica na dele.

Com muito calor e muito som de forrô, eis que é chega o momento final.

--- Que os noivos se beijem, diz o Pároco com a expressão de alívio.


Script # 02 - A Comemoração

O sertão é culturalmente diversificado e traz nesssa ocasião o conhecido arrasta pé, que se inicia tão logo o Pároco sai da Igreja. Nesse momento ninguém é de ninguém. Todos dançam e gritam felizes com a cerimônia e a solenidade do casamento tradicional no Sertão nordestino. Já os noivos, Janaína e Felizberto, recebem abraços e apertos de mãos. Janaína chega a receber até uns beijos dos amigos do noivo, tudo em nome da amizade.

--- Vamos logo pro sitio e começar a festa logo, grita um mais avexado.

Os carros começam a se dirigir até a casa e alguns vão a pé mesmo. É perto. A comilança tem início e o trio se posiciona debaixo da lona do caminhão que agora serve de telhado para abrigarem-nos do sol a pino. Convém lembrar que casamento sertanejo é feito de dia. A noiva é chamada até uma touceira de cactus e pedem para ela jogar o buquê de flores silvestres copiosamente procurado naquele sertão sem fim. Joga e as meninas acreditam nesse ritual. Algumas perdem a seriedade e trocam os pés pelas mãos para agarrar o buquê. Todas gritam com o pega mais num pega até que uma mais afoita grita:

--- Vejam, Rilda caiu e rasgou o vestido e está aparecendo as calças dela. É nesse momento que a sabida sertaneja consegue o seu objetivo.

Mas não é que todas param de se empurrar e olham pra Rilda que está muito bem vestida e já tem até namorado com data marcada para o casório. Não está participando desse pega pra capar mesmo.

É nesse momento que Rilda corre sozinha e sem competição, segura o cacho de flores do sertão como se fosse um troféu e novamente grita vencedora.

--- Peguei vocês na mentira, mas garanti o meu casamento, exclama com ar de vitória.

É nesse momento que se ôve uns xingamentos.

--- Eita bicha mais danada.

--- Espero que ela num case com o Moacir.

Outra aproveita para atanazar mais ainda e diz:

--- Moacir me disse que não gostava dela mesmo.

Haja indiscreções e mais invejas. Nisso, o Pai já com a noiva casada chega até os convivas e os incentiva a comerem e beberem até cair. A mesa onde se encontram os pratos está logo perto da varanda. O moscaria no sertão, como todos sabem, é insurpável, mas, ceriominiosa e diligente, a Mãe da noiva coloca uma sinhasinha com um empanador de fogão a lenha maior do que a porta da casa e pede para ela ficar balançando o mesmo sem parar.

--- Não pare de fazer vento que eu não convidei mosca para o casamento da minha filha, adverte.

Os festejos continuam com danças e rodopios os mais animados. Alguns beberões contumazes já demonstram sinais de cansaço e caem em qualquer lugar. Já as donzelas aproveitam o chegar da noite para chamar os que ainda conseguem dançar e têm inicio mais um dançatório daqueles.

Pelo visto, a festa irá durar uma semana ou mais. O sanfoneiros já estão animados e disfarçadamente tomam os seus pileques. Os pais como que num ar de triunfo, vão de mesa em mesa explicar que a festa continua, mas os noivos terão que sair para o hotel da cidade e a Lua de Mel. Indiscreto como um a porta aberta, explica que arrumou tudo. A cama tem lençol de linho e travesseiros. Avisa logo que irão passar uma semana ou mais naquele Hotel e deus sabe lá o que irá acontecer. Com indisfarçavel ar de machão, adianta para a incredulidade geral:

--- Eu confio na minha filha. Adepois, o noivo ja saiu comigo pra o Arraiá do Seu Benedito astro dia. Vixe, mas como o cabra é danado.

*************************************************

sábado, 1 de agosto de 2009

Histórias do Sertão



Bloguista No Seu Descanso Merecido


Histórias são contadas desde que o sertão é sertão. Algumas são muito engraçadas, e relevantes, posto que, estão na tradição oral das pessoas que vivem neste nordeste afora. Passam de família para família que se reúnem nas vilas e arruados próximos às suas casas. Posteriormente passam para as cidades e depois para as capitais, onde ganham novos semblates e adquirem status de felicidade e alegria incomuns.

São situações que destacam a sabedoria dos nordestinos pela sua própria natureza e pela inteligência com que essas pessoas resolvem seus problemas de maneira saudável e prática. Sem maiores complexidades elas são resolvidas e contadas nas ditas cidades grandes. essas pessoas são felizes e vivem nessa espécie de arruado com suas caracterísiticas tais e quais, onde eu mesmo tive a alegria de passar bons momentos da minha vida.

Algumas 'estórias' me foram contadas ou eu as invento da melhor maneira possível. São engraçadas e algumas são boas tiradas já levadas ao conhecimento popular, de formas que, a título de compreensão, informo que algumas, modestamente, são da minha autoria.

Como todo bom nordestino, com a intensão de ver um Brasil alegre em perspectiva, não poderia deixar de rlatar a vocês essas alegorias, cantorias e passagens neste blog.

***************************************************

A história do peido, é muito deselegante e escatológica, portanto, não deixa de causar uma certa estranheza a quem as ouve pela primeira vez.

****************************************************

Um certo dia, um Senhor que morava numa cidade do interior pernambucano vem até o Recife. Vem em busca de fazer compras e rever a cidade, a "capitá".

Pega o ônibus às três horas da matina, numa viagem que irá durar umas cinco horas. É que o ônibus é do tipo que "pára em todas os lugares", e também é daqueles que tem o seu motor junto ao motorista. Não tem a tampa que encobre o mesmo desde quando saiu saiu da fabrica. Para piorar a situação, o cano de escape está quebrado ou nunca foi consertado. Logo, a fumaça e a zoada do motor se misturam com o calor incessante que já predomina no ônibus, somados ao número de pessoas que desejam também vir até a capital do Estado de Pernambuco para diferentes obrigações.

Alguns passageiros estão sentados, mas mesmo razoavelmente acomodados arrumam-se alguns em meio a um banco de napa todo esburacado. Deveria caber confortavelmente em tempos passados umas duas pessoas confortavelmente. Atualmente chega a caber três pessoas, o carneiro, a galinha, a trouxa de roupas, o caneco de água e a quartinha.

Com o balançar do ônibus, algumas molas do assento se soltam. E é agora que começa a conversa que passa dos limites para algumas senhorinhas não tão "acostumadas" a ouvirem o que se passa nas praças da cidade, mas que naquele ônibus agem com a mais elegante educação das donzelas mais felizes. Portanto, segue-se o seguinte diálogo entre os passageiros:

--- Oxente, olha, esse fio de arame do banco do ônibus rasgou a tua calça, hômi. Acho que tudo está de fora, grita um passageiro já de certa idade.

Mas eis que um outro matuto muito experto tenta tirar proveito da situação e conta uma piada para ajudar a tirar a vergonha do seu colega e demais passageiros de viagem. Contudo, só faz piorar a situação.

Para se livrar das cenas incomodas, resolve dar uma de educado e diz, em bom tom:

--- Acho que vou oferecer este meu lugar aquela Senhora dali do canto qe está em pé desde que assubi. É que tô meio que cansado de tanto ficar sentado balançando de um lado para o outro.

E convida a Senhora a tomar o seu lugar no assento do ônibus já de uma certa idade, agradece comovida, se encaminha até onde o cumpadre tá.

Sem titubear e percebendo que aquela era a melhor saída para se livrar das molas, oferece-se mais ainda:

--- Venha até aqui vossamecê. Quero lhe dar esse meu lugar.

No entanto, a intenção é a de se livrar das molas que já estão bem próximas à sua pele, equilibra-se como pode tenta o impossível mesmo sentado. Mas como todo bom matuto, o cavalheirismo não deixa de ser uma tradição e a Senhora chega até ele e cede, agradecida. Ele, comovido com a sua boa ação, responde ao seu obséquio com um sorriso.

A Senhora meio que ditosa, vestindo uma roupa de chita colorida que nem uma pintura dessas chamadas de modernas agradece e consegue chegar em meio aquele mundaréu de gente dentro do ônibus até o local onde se encontra o "gentil cavalheiro", sem antes soltar um leve e rápido peido. A felicidade se vê logo no seu olhar. A possibilidade de se sentar, entretanto, é tamanha que não percebe o "presentão" escondido em meio ao convite e agradece comovida:

--- Muito obrigada, moço. Sabe, estava mesmo necessitada desse lugarzinho que o Senhor me deu.

Mas ao sentar percebe que o "educado Matuto", nada tem de bom moço. Percebe também que, na sua inteligência de sertaneja que a napa (a coberta do assento) só encobre menos da metade do banco do ônibus. As ditas molas que deveriam servir para aliviar a tensão de uma viagem duradoura aparecem qual um sonoro órgão de igreja de cidade grande.

No entanto, Ela, sem titubear, aceita o obséquio e tenta achar um lugar onde a coberta do banco do ônibus pode oferecer um certo conforto. Entrega-se, ao encontrar um espaço coberto pela napa, melhor, joga-se no banco diante dos solavancos do coletivo e tenta se equilibrar numa estrada de barro cheia de buracos.

Nesse movimento de senta e arrasta seu bumbum consegue achar um bom lugar. Alivia-se e sente prazer: felicidade! Pode-se dizer sem exageros, até um certo conforto, afinal depois de uma viagem de mais de duas horas sob um sol escaldante e em pé, desfruta o prazer de viajar sentada, e esse mesmo conforto chega até os limites do seu órgão sexual. "Oxente, afinal também sou mulher e ninguém vê o cheiro", pensa.

Contudo, todos a sua volta percebem pelo sorriso da matuta. Ela se trai. Se traí porque além de ser uma sertaneja daquelas qe arrancam uma touceira de macaxeira com uma das mãos e com a outra tange a cabra não iria deixar por menos.

O cheiro que vem debaixo da saia dela, mas que nada tem de cheiro, porém, de catinga igual aquelas que mas parecem uma fossa, surge dos panos coloridos das vestes da matuta. Imediatamente, a sua "felicidade" toma conta dos narizes de todos os passageiros. Nessa hora ninguém é de niguém e salve-se quem puder. O cheiro de buceta mal lavada é inconfundível.

Entretanto, sempre tem um engraçadinho que tenta levar vantagem da situação e diz: "a veinha fede e goza, essa é foda, meu" A risadagem toma conta de todos dentro do ônibus e (todos) querem contar uma piada melhor do que a outra. A sertaneja não se deixa levar por menos e deixa tudo no "faz de conta que num é comigo".

Logo, alguém querendo ser mais piadista que os demais ocupantes do "teatro", acha que deve soltar um peido para aumentar o calor da conversa e alivia-se com um daqueles assobiantes. Shhhhhhhssss... Esse tipo de peido também é chamado de "fuguetão, cala-te" -, nas festas juninas.

As piadas e a alegria tomam conta do lugar e o motorista, já não aguentando mais tanta zoeira, diz em alto e bom som para que todos ouçam: "Olha aqui pessoal, como se num bastasse dirigir no meio dessa estrada e com tanto calor, alguém sorta um peido dentro do meu ônibus e uma mulher donzela tenta se esfregar num dos meus bancos. Quando é que vocês vão parar com essa molecagem?".

É nesse momento que a mulher resolve tirar o dito pela destita e diz:

--- Olha aqui seu safado, eu já lhe dei o direito de me cheirar de alto a baixo para voismicê insinuar que a minha piranhenta aqui é quem está causando essa catinga de peido? O Senhor bem sabe que esse mocinho junto a mim foi quem peidou. Pregunte pra ela. Depois, antes de viajar pra capital já tomei dois banhos há um mês atrás.

Todos se calam. Agora a zoada do motor do ônibus é quem predomina até que um outro passageiro, numa peidagem também chamada de, "um depois do outro", eleva o barulho a sua quinta essência. A catinga é daquelas de quem comeu batata-doce adormecida.

--- "Pôrra, meu", diz ele como se ninguém percebesse o tamanho do "estrago" que o seu peidão causou. "Será que ninguém aqui consegue se segurar. Todo mundo só quer ser as pregas do cu da Felisberta, mas peidar que é bom ninguém se acusa".

--- Deixe de ser sonso seu peidão! exclama todos a uma só voz. "Como se nois num visse peido e num subesse de que cu ele saiu, seu peste!"

A algazarra toma conta do ônibus. Nessa altura ninguém é de ninguém e todos procuram uma janela para cheirar ar livre. Juntam-se em grupos e uns cheiram e voltam para os seus lugares para depois retornarem à janela. O ônibus balança cada vez mais. Até que um outro matuto percebe que aquele Senhor que ofereceu o lugar por causa das molas soltas tinha chegado às vias das conclusões.

Não aguentando mais de duas horas de viagem e com as calças já rasgadas, não consegue ser ouvido e solta um "peido daqueles de quem tá com o aro do cu frouxo".

Esse tipo de peido sempre vem seguido de um arrastão cheio de merda. Então, caga-se qual um pombo em praça pública, livre! Caga-se e continua com a maior cara cínica do mundo, achando que ninguém, em meio aquela esculhambação toda, não descobre a sua molecagem.

Finalmente, com os ânimos serenados, e todos os passageiros já devidamente acomodados, alguém olha para o educado Sertanejo e percebe que agora o cheiro num é de peido, mas de merda mesmo, e então alguém grita para todos ouvirem:

--- Puta merda, como se num bastasse, agora é peido misturado com merda. Eita viagi do estopô caiano! Alguém devia avisá pru motorista parar e mandar esse cagão se limpar e adepois vortar.

Mas igual a uma reação intempestiva, ele mesmo, que havia comido muito para aguentar seis horas de viagem sem se alimentar, deixa-se aliviar: solta um "peido egoísta".

Para quem não conhece esse tipo de peido, lá vai a explicação. O "peido egoísta" é aquele que a pessoa solta dentro das cobertas em meio da noite e com numa casa de um quarto único, mas cheio de gente.

Entretanto, para não ser percebido, não quer dividir com ninguém aquele peido que é somente seu e cobre-se da cabeça aos pés. Esse peido egoísta também é muito conhecido também como cheiro de "tampa de furico mal fêxada".

Acontece que o despercebido peidão, logo é identificado pelos demais passageiros e ao ser acusado de tamanha peididão, nega. Nega três, quatro, cinco vezes a autoria do "peido egoísta". Ele acha sempre que não foi ele, acha que o peido é só dele. Cheiro não se divide, admite egoisticamente.

--- Alguém deveria tomar alguma providência e mandar esse peidão, juntamente com o cagão saírem do ônibus e voltarem somente adepois de devidamente aliviados e limpos, diz um garoto até então calado.

Os passageiros concordam com a sua opinião e a aceitação e compreensão são imediatas. Afinal, todos já não aguentam tamanha flatulência coletiva.

Mas antes que o motorista tome alguma decisão. Um outro peido toma conta dos narizes dos ocupantes do ônibus.

Uma Senhorita muito feliz porque vai se encontrar com um "amigo" que havia lhe prometido tirar o seu cabaço tão logo chegasse a cidade grande, percebe que o cheiro da buceta da Senhora é comovedor, inibriante. Melhor ainda, chega a ser sensual. Lembra a ela as diversas siriricas que fez sozinha na perspectiva de se encontrar com o seu galante cavaheiro, e também peida. Solta o "peido Senhorita do cu virgem".

Esse é aquele em que a zoada é pior do que a catinga. Toma conta de todos os lugares pelo som e, adepois, pelo odor. Sai, meio que preso, apertado, engasgado. Solta e volta como que em nuvem de perfume de feira engarrafado com álcool em algarroba engarrafada há seis meses.

Sai apertado e aos poucos: pum...pumm...pummmm... A cada peido soltado, alivia-se com a exclusão, mas, entretanto, invade os narizes dos circunspectos cavalheiros que não esperavam que uma senhorita pudesse peidar tão matreiramente e com uma catinga igual a fumaça, cobre sal, merda, peido comum, pó e bréu...

---Eita! esse veio daqui de perto e num é meu. Acho que essa mocinha foi quem peidou, admita, vá piranhuda" diz outro passageiro com ar de indignação.

Tomada de vergonha e ao mesmo tempo orgulhosa, volta-se para o mal-educado acusador e diz:

---Escuta aqui cabra safado, tu tais é cum raiva de mim porque naquele dia tu me chamô para tirar uma sarro adepois da festa do cuble e eu num fui. Eu tumbéim num fui quem sartô esse mal-cheiroso, apois tá certo?

A confusão se estabelece dentro do ônibus e eis que não mais do que de repente, o motorista pede mais organização aos passageiros.

--- Silêncio cambada de safados. Se querem soltar seus ventos me avisem que na próxima parada que está perto daqui, uns 45 minutos, eu paro e vocês vão até a ribanceira do Seu Severino Adamastor, que ele deixa vocês peidar e cagar à vontade. Agora vamos fazer silêncio que eu tenho hora pra chegar.

Todos obedecem e a viagem continua. As pessoas já estão se acostumando com o balançar do ônibus e alguns dormem a sono solto. Mas eis que um engraçadinho exatamente no meio do ônibus alivia-se com um peido do tipo "não fui eu". Para quem teve a felicidade de nunca ter ouvido nem cheirado involuntariamente esse peido existe uma explicação científica para o mesmo. Pois bem, "esse peido vem das tripas gritantes que passam pelo centro do cu anunciando um cheiro cheio de bosta".

Daí o seu nome, ninguém quer se identicar mesmo.

--- Esse num fui eu, cacete. Se fosse eu eu diria. Sabe-se lá que tipo de gente safada peida dessa maneira. Olha aqui, acho que deve ter sido aquele moço dali do canto. Adepois vosmisses acham que eu iria negar um peido a um amigo?

Todos se voltam para o inocente moço, mas quem diz isso é exatamente o peidão silencioso. O peido ainda toma conta dos quatro cantos da viatura e o "diz que me diz" continua até que chega a tão esperada ribanceira do Senhor Adamastor.

--- Atenção lote de cabada de peidões, eu compreendo que a viagem é demorada e que muitos tiveram que almoçar e comê o café da manhã ao mesmo tempo para aguentar chegar até a capital. Me façam o favor e desçam do meu ônibus e façam as suas necessidades agora. Vocês têm meia hora debaixo de sol a pino e sem sombra.

*************************************************

Assim termina esse script com mais uma dessas estórias que só acontecem por causa de honestidade e simplicidade do cabloco. Essas mesmas estórias se deixam levar de geração em geração como se fizessem parte das nossas vidas, pessoas educadas e civilizadas, não menos do que esses cidadãos e cidadãs que vivem no ideário do povo nordestino com suas lâmpadas a querosene e uma rede no terraço batido a chão de barro.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

July 27th - The Pediatrics Day



Pediatrics Graça and my son and his wife

On June 27th is dedicated to the Brazilian Pediatrics. It is a very important date in the calendar of the Medicine in Brazil. The Pediatrics in the State of Pernambuco commemorates their day with effusives advanced courses, some of them on the top of technologies.

It's time to understand, not just about the meaning of the day, but how this especialization requires much more attention from the universities and the government. Their work are so necessary not just for children, but for parents that in most needed areas call the attention of the Pediatrics about teaching the first supplies, cares and treatment from an expert.

Not so far, in their duties are included many expertises. So, in this date it is time to figure out how their work requires with medical care and kindness the newborns, their parents and the treatment comes to form this circle that in the future will give to the world a healthy grow-up ready to be a citizen up to be as productive as possible in different areas.

Parents play an important factor with all that, but without the Pediatrics, which is the third person in this scale a long expected day, as such, unimaginable moment that comes true. Of course, it is when a pregnant has its first son.

This goes for you, Pediatrics of Brazil and worldwide. How I know your daily work to write this message.

On the most of the times, Pediatrics have to deal with newborns that don't speak; but scream, don't understand the words; but hear, that, sometimes, can't be touched; but feel the touch. So difficult is to work with a newborn. Ask their parents, ask the Pediatrics. Therefore, the experience may counts too in many of the cases for both.

I take advantage of this blog to extend my gratitude for the work of the Pediatrics worldwide. They are included in this homenage. That every hospital apt to give the first exams for children and cildren, before the first contact with their newborn's mother and father, go these words too.

Do not forget about their daily routine, parents. They work twice or three times per child per each treatment. Imagine in a health house where Pediatrics has to spend 24 hrs?

There's no price that can pay a child smile when he/she gets the right medicine. "Boo...boo...daa...daa..." are the words that a child says. Too much understanding to mention "thank very you very much Doctor for helping me and taking me out this disease".

To conclude, Pediatrics of Brazil, have all my happiness for having a Pediatrics at home.

domingo, 26 de julho de 2009

Comitê Pernambuco Geórgia recepciona Professores

Foi realizado no dia 23/07, no restaurante regional Parraxaxa, em Boa Viagem, Recife, recepção solene, em homenagem ao projeto de intercâmbio entre os estados Pernambuco/Geórgia, o "Coaching Coach Project". Para a promoção deste intercâmbio, estão em visita de conhecimento a este Estado, com propósitos de ensinar e promover o beisebol para professores de Educação Física e interessados em geral, os técnicos e professores, norte-americanos, John Harcids, David Osisnk e Cornell. Os ensinamentos estarão voltados para estudantes carentes do Recife e da região metropolitana. Segundo o presidente do Comitê em Pernambuco, Tibério Monteiro, "o projeto visa inicialmente ensinar as técnicas deste esporte que é muito popular, não somente nos Estados Unidos, como também no Brasil, em especial, em São Paulo e Rio de Janeiro, mas que o Comitê se propõe a levar até os estudantes das escolas estaduais e municipais, e provavelmente a criação de uma liga pernambucana de clubes e demais equipes treinadas e prontas para jogar e fazer deste esporte um meio de educação esportiva e social em Pernambuco".

Os objetivos e a história do Comitê Pernambuco/Geórgia são bastante conhecidos dos recifenses. Ambos os estados mantêm diversos intercâmbios culturais, a exemplo da promoção de bolsa de estudos para cursos de nível superior em diversas áreas e a divulgação de ações sociais e culturais, entre outras atividades. O Comitê foi criado em meados de 1974, durante a administração do então governador do Estado da Geórgia, posteriormente eleito presidente dos Estados Unidos,(1977/1981), ocasião em que estive em visita ao Recife para promover intercâmbios, entre outros acordos econômicos e sociais. Portanto, uma das suas mais conhecidas atividades dos Comitês era a realização da viagem dos "Companheiros das Américas", que objetivava levar aos EUA professores universitários, e demais profissionais liberais de todas as áreas em Pernambuco, e em contrapartida, trazer Americanos ao Recife.

Portanto, a solenidade foi realizada com boas perspectivas de continuar com os objetivos propugnados por ambos os Comitês, tanto em Atlanta como em Recife. Os três profissionais têm ampla experiência nesse esporte e já treinaram atletas na Austrália e em São Paulo com excelentes resultados. Alguns são técnicos de times campõos nos EUA e têm experiencia profissional para divulgar e treinar professores e formar atletas e demais interessados neste esporte. O projeto, denominado "Coaching Coach", inicialmente se propõe a realizar os treinamentos básicos necessários na quadra do Colégio Estadual Santos Dumont, também localizado neste bairro. Têm também a intenção de levar ensinamentos e de formar times em outras cidades do interior pernambucano.

O encontro contou com as presenças do presidente do Comitê Pernambuco/Geórgia em Recife, dr. Tibério Monteiro, do professor Leonardo Sampaio, da ex-presidente, professora Marinanda, estudante norte-americanos em intercâmbio de estudos em Recife pelo Comitê, e demais integrantes da atual administração.

Na ocasião, usou da palavra o presidente Monteiro, momento em que saudou os visitantes e explicou em breve palavras a história do Comitê em Pernambuco. Os professores estão em visita a outros municípios do sertão do Estado e hoje deverão assistir ao clássico de futebol entre o Esporte Clube do Recife e o Náutico Esporte Clube, a ser realizado na Ilha do Retiro.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Love like Humans

I was thinking how close things can be
Thinking that could be an integral part of it
also believing that I'd be disquieting.

Now very calm down, I'm ready to detections
I'm going to give effort to banish you
I don't wanna be so close, because I'm so undowncast

Immense is the river that split us
Near are my arms that can hold you
Embrancing you, I can't felt imperative

Furthermore I'll give my taste
but imperil is worthwhilelessly when we don't
Reduce the faith. Give me the threat or once left me

I will be the last
But my infantry is ahead
Don't worry becase there'll not be necessary.

Trustfull is to be afforded
Oh, piteless people that can't see.

Happy will be mankind all strong felt that us can make you arrive
Changes once ever fonded by those who
ake burglars obliged forever become good.

No changes, and no oak that can sustain a Man that came to promote
and to refrain.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Guerras Não São Necessárias

Em situações análogas, o que conta na maioria das vezes é o dito popular. Nada mais livre do que evadir-se de uma opinião do que dizer um provérbio ou uma expressão que defina uma situação. Muitos valem-se dos provérbios ou frases já do conhecimento popular. Não é fuga nem muito menos covardia, mas uma expressão inteligente para não se extender em assuntos difíceis ou polêmicos.

Dessa maneira os idiomas são eficazes para fazer o interlocutor demonstrar certo embaraço em continuar com um assunto do qual não interessa. Em português tem-se muitos deles e aqui cito alguns usuais, a exemplo de: "Em dúvida, a favor reu"; "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura"; "Fica o dito pelo não dito"; "Sabe tanto, mas pergunta" etc.

Poderia continuar com uma centena desses provérbios que que são usados de forma aleatória, mas na maioria das vezes para safar-se de uma situação comum, ou para fugir de uma pergunta vã qualquer, na maioria das, vezes, rotineira.

Mas, por que para chegar ao objetivo desse meu artigo tive que fazer essa apresentação? Acho-a um tanto quanto procedente, e perfeitamente no foco do assunto. Bem atual, diria. Refiro-me agora a prisão do soldado americano à mercê dos Talibans no Afeganistão. Malgrado as opiniões a favor ou divergentes no que concerne aos ataques da aviação dos EUA desde o início dessa malfadada guerra, a prisão de Mazar-i-Sharif, na ocasião, não deixou de ser assunto na mídia.

Jornais e emissoras de rádio e televisão e alguns jornais levaram ao ar esse ataque. Embora os artigos tenham sido contudentes, mas passageiros. No Brasil, algo veio em tempo, mas somente nas mídias tradicionais. A notícia chegou, mas parece que a imprensa brasileira não quis opinar a respeito, talvez para não colocar em risco uma situação já resolvida.

Recentemente,com a prisão do militar americno por facções dos Talibans o tumulto da notícia tomou conta novamente na impresa em geral. Cenas e os diálogos do militar, entretanto, já foram divulgados em diversos sites na internet. Já virou notícia e vários são os fóruns que dedicam espaço para a livre e expontânea discussão do prisioneiro. O video distribuido, aparentemente pelos Talibans, apresenta um ser humano que não tenha recebido maus tratos, apesar da barba por fazer. Contudo, mostra um ser humano humilhado e numa situação já vista ou revista em tempos recentes.


Ao que tudo indica, ele tem o direito de falar o necessário. Quando adianta-se, o interlocutor, escondido das câmeras pede para ele continuar se alimentando. Terrível são os problemas que uma guerra pode trazer aos que estão em serviço. O militar está naquela região porque obedece ordens. Os Talibans o prenderam e não deram maiores explicações do seu cativeiro. Pensa-se sobre os "POWs", sigla em inglês amplamente utilizada para prisioneiros qunado em ação na guerra no Vietnam.

Os Talibans entendem que manter um prisioneiro e contra todas as leis e normas vigentes e que regulam militares presos, este, entretanto, já deveria ter sido solto. O soldado estava fardado ou usando um uniforme cinza. Foi preso, provavelmente cumprindo ordens superiores, portanto, em plena atividade do seu serviço militar, numa região que talvez ainda necessite da presença das forças militares norte-americanas.

quarta-feira, 15 de julho de 2009



Muito boa essa imagem da Lua e da Terra

terça-feira, 14 de julho de 2009

14 de julho - Independência da Fança

Hoje é um data muito importante em que se comemora a Independência da França, que ocorreu em 14 de julho, ocasião e que a Revolução Francesa determinou fatos e acontecimentos sociais, políticos e culturais que perduraram de 05/05/1789 a 09/11/1799, com as modificações que se seguem:



- O Antigo Regime;



- O Fim da autoridade do Clero; e


- O Fim da Nobreza



Com a Revolução Francesa deu início a chamada Idade Contemporânea que perdura ainda hoje. Inspiriu-se nas influêncas do Iluminismo e dos Ideais da Independência dos Estados Unidos da América. Com o fim dos poderes acima mencionados, a Revolução Francesa aboliu a Servidão e os Direitos Feudais, além de proclamar os princípios comuns de "Liberdade", Igualdade" e "Fraternidade" , de autoria de Jean-Jacques Rousseau.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Meu Dia De Rock'n'Roll

O dia 13 de julho de 2009 fica difícil de definir em expressões sútis que a data realmente merece. Sabe-se, porém, que, sempre se tem as finalidades em busca dos objetivos. É indivisível enquanto semântica. Diversificados são os objetivos. Nada pode se extinguir, porquanto, se caracteriza como meio de comunicação em que o ser humano é o próprio veículo formal desse sentimento.

Mas, num dia qualquer, contudo, se materializou. Começou com um rapaz meio que simples, numa cidadezinha distante, ou lá bem longe para alguns. Havia um significado. Simples modificaçoes de conceitos? Deixa para pra lá, se tudo tem efeito. Não há necessidade de invencionices. Segue-se como se quer ou como se sabe. Entretanto, requer habilidades, muito porém, mas com liberdade!

Todos capitularam diante desse ritmo. Seria uma aceitação plena de uma verdade imutável. Contudo, havia alguns reticentes. Tempos necessitavam até compreenderem; todos queriam perceber, em até então, inadequados conceitos, posto que, para alguns, nada mais eram do que memoráveis inquietações. Porquanto, não era um chamamento, era, sim uma dedicação. Quem estava afeito era aceito. Não havia também corporativismos em melodias. Elas só alcançavam aos que tinha sabedoria. Eram irmãos nessa imensa tribo de inquietantes modificações.

Viva-se diante dessa movimentação que paira sempre como uma indelével canção ao crepúsculo tal qual uma amável sensação. Ah! corrida que nunca vai parar. É que não existe fonte que se faça secar, porquanto, na verdade, é que todos sabem o valor de amar.


Ninguém se considerava um desobediente, posto que eram da mesma corrente. Por que lembrar, se chegou qual um turbilhão para ficar. Tudo em meio há exatidões traduzidas em palavras compreendidas numa verdade que nunca se esquece de solfejar. Havia um certo desnorteio, diga-se na verdade. Mas, a estrada ensina rápido e com sinceros inexistentes receios.

Ninguén desejava ficar oposto a uma nova decodificação de infantis e democráticas liberdades, a que nenhum despótico teria displantes em se aproveitar para mais se popularizar.

Inquientates e singelas mensagens pairavam no ar. Simples palavras de contentamento, seguidas de novos instrumentos e adreços. Não havia incertezas nessa turba nunca dolente, e que duplicavam-se em grupos. Cedo iriam formar os primeiros grandes agregados qual às primeiras das cidades idealizadas para promover o mais útil meio e o mais democrático cântico em prol daqueles que trabalhavam nessa arte maior, para com ela mesma ajudar, mas que agora se uniu como que para com ela, em massa apoiar com músicas em promovidas, aos menos amparados socorrer.

Movimentadas ou simples alegrias, que em comoventes entregas tal qual diálogos afinados sempre exerciam. Ecletismo? Por que não, se muitos mesmo já adultos, tal puérperes agiam? Isso é visível em seus alegres sons que em versos que se somavam ao encantar com suas vozes, as melodias. Acredita-se que desde cedo nasceu ciência. Que sem consciência criava e se deslumbrava com o mais livre som de um pássaro em fugaz rebeldia.

Parabeniza-se assim os eternos jovens que em canções iniciaram uma evolução, que nem Charles Darwin imaginaria seus saltos na evolução dessa nova imensidão a transformar e conhecer o meio ambiente. Efusivas lembranças das efervescentes músicas de Elvis Presley, das dos Beatles, que em enigmáticas melodias sempre pairam qual harmoniosas sinfonias. Multiplicam-se os elogios e confraternizam-se com a multiculturalidade que se segue.

Salvem esses incriveis jovens de uma época que tiveram a coragem de fazer canções e cantar qual cotovias que elevam-se ainda como que em atos escritos há 400 anos! Viva o surgimento do rock'n'roll e aplaudam-se os herois que se firmaram e aos amigos que na estrada ficaram.

domingo, 12 de julho de 2009

Arquivo do blog

Seguidores

Blog Archive

About Me

Minha foto
"Uma pessoa que se encontrou muito cedo."

Quem sou eu

Minha foto
Recife, Pernambuco, Brazil
"Uma pessoa que se encontrou muito cedo."
Powered By Blogger