terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Unasul, Urgente

Ao que tudo indica a situação na America do Sul está caminhando para um encontro de cúpulas entre países e suas lideranças. Como se observa, pelo correr dos acontecimentos, diversos são os países que assumem uma postura meio que radical em termos da formação de um bloco contra declarações políticas ou de intervencionismos, tanto de direita, quanto a esquerda. Acham que assim, poderão resolver situações de pobreza e de angústias que consomem a maioria das nações latino-americanas em suas mais prioritárias necessidades econômicas e sociais.

Aqui se releva o momento em que o presidente dos EUA, Barack Obama decidiu instalar mais 4 bases americanas em território colombiano. Porém, tudo indica que são apenas situações transitórias e paralelas a decisões unilaterais de líderes políticos os quais levam para si todo um estágio de comando sem vislumbrar os mínimos direitos de impedir a cidadania dos seus povos. As bases americanas ja estavam ali há muito tempo. Ajudam ao governo da Colômbia a combater o narcotráfico.

Acontece que, não seria nada errado se, por exemplo, o quase-ditador, Hugo Chávez, assim permanecendo no poder, não achasse que deveria monopolizar, não somente os setores produtivos da Venezuela, mas também os meios de comunicação e demais fóruns de discussão, a seu livre arbitrio. Já por outro lado, convém destacar aos meno avisados ou esquecidos por expontaneidade que a bem sucedida implantação do Mercosul, já determinava que não haveria a participação de países em que os seus ditames não os fossem democráticos.

Entre os países que já se esqueceram dessa bem sucedida premissa estabelecida quando da fundação do Mercosul verifica-se, quão errado foi a sua extinção, ou aparente esquecimento. Cúpulas de dicussão, ocorrem quando situações chegam ao limite e são sempre procedentes e bem-vindas. Dessa vez, parece que o democrático EUA ao renovar a instalação de bases na America do Sul vem como que, sinalizar aos menos afeitos aos procedimentos atuantes e em voga nos países desenvolvidos, que a ingerência tem um vis-a-vis.

É que ditadores não promovem democracias e países desenvolvidos não concordam com investimentos econômicos de vulto. Assim, com a reunião do Unasul, parece que nunca é demais salientar sobre esse tema nessa reunião de alguns presidentes que irão discutir sobre os seus próprios desmandos. Observa-se, nesse quesito, a questão do ex-presidente deposto, Zelaya, de Honduras, por querer implantar ainda quando do fnal do seu mandato uma comissão parlamentar para promover a decretação de "ilimitada" permanência do seu poder à semelhança de Hugo Chávez, ou seja, a mudança peremptória da Constituição a seu bom dispor.

Naturalmente que o ex-presidente Zelaya, mesmo fora de Honduras e do mando da presidência, já conta com o apoio de Hugo Chávez e, também de Barack Obama, que não tem a ver com a situação daqueles países em termos democráticos internos. Os reclamos populares em Honduras são visíveis e a aclamação da população à pronta ação das autoridades militares foram, até certo ponto, coerentes, posto que o juramento constitucional deve ser honrado.

Mesmo assim, o presidente do Equador, que toma posse no dia, 11/08, já declarou à imprensa mundial que irá também controlar os usos e abusos da mídia. Também, sem querer querendo, o ex-líder cubano, Fidel Castro, aproveita o momento para declarar que "a instalação de bases americanas em solo colombiano é um ato de deslealdade para com o tradicional corolenismo latino-americano e que concorda com os termos da impensada proclamação de Hugo Chávez em que essa ação poderá causar uma guerra cruel e sem fronteiras".

De soberanias em soberanias solapadas, verificam-se que quem realmente está com a razão são os países que estão à frente do mais tradicional e ainda merecedor de destaque, Mercosul, não somente pelos seus postulados tomados em decisão conjunta e que determinam a paz e a auto determinação sul-americana, o livre comércio dos povos da América do Sul, afora os principios de liberdade e de democracia até então vigentes quando da sua implantação.

Ainda presente ao chamado "bloco da persuassão sul-americana", cita-se o caso do presidente do Peru, Alan Garcia, que, concorda com os demais colegas, mas que teve que empreender uma viagem mais longa devido a problemas com seu avião. Nada diz, mas aparentemente concorda.

Assim fica o cenário de uma América do Sul mais do que amiga e unida através dos seus tradicionais laços de amizade e proximidades culturais e humanas, quase à beira da falência econômica, repleta de declarações fantasiosas de lideranças que aparentemente pretendem se aproveitar de uma situação um tanto quanto normal, para atemorizar os povos deste continente.

Compete ainda ao presidente Barack Obama deixar bem claro os propósitos das sempre impensadas maneiras de ver os EUA, agora, como um "mediador", de que uma ação militar e desumana contra nós, os cucarachos nascidos nesse exótico e maravilhoso continente, comandado na maioria das vezes por insensatos manda-chuvas, para ficarmos cientes de que os militares americanos já estavam na Colômbia de há muite tempo.

O que acontece também é que houve um aumento de bases e um número expressivo de "mariners", algo por volta de uns 800 homens. Sabe-se, entretanto que, desde algum tempo, que agora as 7 bases americanas chegam para combater o narcotráfico, única e simplesmente. Todavia, com a plena concordância do presidente, Álvaro Uribe, também, legitimamente eleito pelo voto popular.

Enfim, qual um dominó ao contrário, porém que se apresenta ainda aos povos latino-americanos, como uma propalada "missão de guerra", mas que denominada compreensivelmente de Unasul, agendada para o dia 24, em Quito, como uma leivada apreensão, muito mais do que as tradicionais reuniões dos presidentes latino-americanos quando do Mercosul.

Convém destacar que o presidente do Brasil, pediu para se ausentar desses encontros iniciais, temporariamente, por motivos presidenciais, os quais requerem a sua presença no Brasil para acompanhar os problemas de saúde do seu vice, José Alencar.

De formas que, malgrado os desmandos constitucionais, mais uma vez pode-se dizer que, "Assim, Infelizmente Caminha Atualmente a América do Sul", como que se espantando com um alarido sem propósitos aparentes.

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