Hoje, 15/16/17 de Ago 1969, nessa data e três dias fazem quarenta anos em que foi realizado o maior show ao ar livre de que já se ouviu falar na história do rock'n'roll, O Festival de Woodstock, levado a efeito numa fazenda em Bethel, no Estado de Nova York, pertencente ao agricultor, Max Yagur.
Foram muitos os artistas e bandas que se apresentaram durante os três dias projetados e calculado pelos promotores do evento em Nova York, e a ideia central era reunir jovens de todas as idades para cantar, ouvir e dançar ao som de guitarras e das bandas de rock'n'roll mais famosas da época.
Para tanto, a concretização do Festival de Woodstock surgiu de um músico muito jovem e inspirado que teve em perspectiva o de empreender um espetáculo, o qual, deveria conter uma iniciação filosófica, homogenea, sociológica e gulturalmente humana e hippímica, inspirada e embalada pela música. O Tema central e também o chamameento maior seria o de Paz, Amor e Rock'n'Roll. Deveria dar certo, pois nada parecido havia acontecido desde que Elvis Presley, os Beatles e os Rolling Stones centravam a atenção dos fâs do mundo inteiro e lotavam estádios e casas de shows diversas.
Contudo, esses leais seguidores de um novo elenco de cantores e bandas que se seguiam deveriam ter um local para oferecer uma catarse que veio a se transformar num dos maiores espetáculos que o Século 20 teve a oportunidade de verificar. Sim, um espetáculo com muita música e exageros, para uma época que buscava o encantamento das canções, dos cabelos grandes e de vestimentas brilhantes e multicoloridas em profusão, diga-se ainda que, havia muita droga no ar, e sem dúvida, os expectadores desse mega-evento tiveram a oportunidade de fazer uso desse tipo de expiação que quase vira lugar comum entre os que se fizeram presentes ao Festival de Woodstock.
Brilhante também foi a ideia original de levar mais de meio milhão de pessoas a uma fazenda e cobrar desses jovens de todas as idades $18,00 dólares por três dias de total diversão. Todavia, para levar adiante um evento do qual a humanidade jamais imaginara acontecer mesmo em tempos modernos, alguns entreveros comuns acontecerem ou surgiram no decorrer do show propriamente dito. Bandas de rock como as do Richie Havens,(que abriu o show), The Who, Creedence Clearwater Revival, Ten Years After, Arlo Guthrie,Blood Sweat and Tears, Crosby Still Nash and Young, além de cantoras e cantores da classe de: Santana, (ainda um jovem e iniciante no rock, mas que dá um espetáculo de alto nível), Janes Joplin, (que aparece sómente quando chega de helicóptero ao local e no filme-documentário não canta), Joan Baez, (que aproveita para fazer um apelo de paz antes de cantar ao dizer que não se "preocupem porque esse show nada irá acontecer com os nossos filhos. Ela estava grávida"), e tantos outros, a exemplo de, Joe Cocker, (que entre outras músicas, canta um dos hits dos Beatles mais conhecidos e é aclamado efusivamente pelo público; Jimi Hendrix, que se projetou qual um final apotéotico à semelhança de uma batalha como a de Waterloo, onde sola magistralmente o Hino Nacional dos EUA, afora outros sucessos de sua autoria.
Todos eram uma única tribo de amigos e amigas hippies que encantavam e ao mesmo tempo assustavam aos pacatos moradores da cidadezinha de Bethel, hoje, centro das atenções da mídia e que marcou o começo e o apogeu de uma era de shows em que predominava o rock'n'roll para uma massa de gente até então não esperada.
Acontecimentos inesperados foram registrados os mais diversos, alguns causados pela falta de alimeto, somados a chuva e ao vento. É que um temporal chegou a se abater sobre os expectadores. Os ventos eram tão fortes que faziam balançar os postes e os fios de iluminação e os das caixas de som perigosamente. Mas nada era impedimento. Com o passar das chuvas torrenciais, os jovens aprveitaram o barro molhado para escorregar sentados e como que enlameados tornaram o festival mais colorido e participativo.
Mas nada conseguia impedir que esses jovens da década de 60, conseguissem empreender uma "reunião" da qual deixaram as canções preencheram páginas e páginas de jornais e espaços de emissoras de rádio e de televisão de todo o mundo. São muito expressivas as palavras dos que fizeram a cobertura desse espetáculo em que compareceram mais de meio milhão de pessoas, e da pessoas que detinham o dever de oferecer condições humanas para que esses jovens não viessem a passar nenhum problema durante os três dias do show. Maior do que isso foram os imensos engarrafamentos também não calculados e esperados pelos promotores, os quais, não se citam aqui neste texto memória, para não cometer omissão aos que realmente levaram adiante o Festival de Woodstock.
Os promotores do espetáculo maior desse momento hippie não cantavam e não tocavam nenhum instrumento musical, mas conseguiram reunir e serem também parte integrante dessa massa incalculável e inesperada de pessoas ávidas por música e libedade. Enfim, desse e dos outros shows que se sucederiam numa época em que todos queriam cantar e se verem livres das lembranças amargas de uma guerra a qual solapava a maioria desses jovens em plena idade de prestar o serviço militar.
Entretanto, eles se encontravam nesse imenso mar de gente que se somava a cada dia ao som de imensas e bem tocadas músicas advindas de roqueiros já experientes e felizes por estarem ali naquele momento, fazendo parte da história da modernidade e da cultura de uma geração de alegres hippies ao final da década de 60 e começo de uma nova era, a chamada de <em>Era de Aquários, mas que não pagaram para ver os seus excessos, mas para comemorar momentos de muita paz e amor, embalados em canções que ainda hoje ecoam naquele campo verde da fazenda de Bethel, hoje, Woodstock. O nome, tem crédito sim, Woodstock deveria acontecer num lugar qualquer no Estado de Nova York, onde as pessoas deveriam se reunir em número expressivo, mas de conformidade com os seus promotores, a expectativa não deveria exceder ao máximo de 150 mil pessoas.
Ledo engano para felicidade geral da imensa nação hippie e de uma geração que soube escolher os seus ideais de vida e posteriormente voltar ao trabalho, posto que, a excitação das músicas e das guitarras não iriam acabar com aquele show. Tiveram, sem dúvidas, o apoio do Exército e do governador de Nova York, Nelson Rockfeller, que no inicio se mostrava temoroso com as consequencias de ter tanta gente jovem reunida em um único local do seu Estado. Na verdade, poderiam até ter razão. Mas, perderiam a oportunidade de ajudar a modificar uma época plena de sociologismos e que clamava por mudanças seguidas de agitos repletos de muita paz. E isso foi o que ocorreu em Woodstock. Nada além do que se reunir para cantar e dançar ao som de canções alegres e embaladas por guitarras gritantes e com sonoridade suficiente para animar e irradiar todos os cantos e recantos do Festival de Woodstock.
Porém, muito mais se fez com destemor, onde se reuniram os que ajudaram a fazer o Festival de Woodstock vir a ser o que é atualmente: um estudo a mais da rebeldia dos jovens da década de 60 e 70, mas que se somassem as idades dos expectadores, não chegavam a passar dos 20 a 35 anos, em média. Mas isso era apenas mais um dado que se acrescentava aos anunciados três dias de Paz, Amor e Rock'n'Roll. Pode-se dizer ainda que, alguns, no auge do sucesso da festa, trocavam as merecidas e estudadas palavras que alardeava o Festival por: Paz, Amor, Sexo, Drogas e Rock'n'Roll", e em muitos dos lugares onde se encontravam para cantar, ouvir e dançar alegremente ao som das músicas, algumas compostas especialmente para o Festival, demonstravam que estavam ali para festejar o momento e calcular a volta ao dia-a-dia depois de muita festa.
Woodstock veio e nada trouxe de lucro expressivo para os seus promotores. É que a multidão nem muito menos a imensa cerca, nem o monumental engarrafamento foram capazes de evitar que os hippies da geração 60, pudessem ter o se primeiro local de encontro para extravazarem as suas mais (in)contidas alegrias que o sistema norte-americano não proibia, mas acautelava-se em função de "como fazer para evitar ou o que fazer para ajudar". O que fizessem seria aceito desde que o Concerto pudesse ter o seu momento de liberdade coletiva e acontecesse. Parabéns aos 40 Anos de Woodstock! Muitos se perguntam ainda hoje qual foi o prejuízo moral e o de vidas em comparação aos esperados e calculados projetos em cima da hora, no sentido de proteger os participantes do Festival de Woodstock? Nenhum, é uma resposta.
Tanto que, por iniciativa e ideia original do promotor do Festival, os jovens saudosistas tentaram realizar os 25 Anos do Festival de Woodstock e o segundo, em 1999. Este último, por motivos de balbúrdia dos participantes fechou o evento antes do tempo e as comemorações que deveriam se seguir em datas posteriores, tudo com muita música dança e rock'n'roll.
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Meus agradecimentos aos dirigentes e aos diretores que filmaram o show, dos amigos da (América) e os de cá que me contaram sobre o Festival de Woodstock e a todos os que fizeram o possível para que este Festival viesse a acontecer à concretização deste artigo comemorativo a data.
É um blog. Como muitos, com certeza, terá notícias. Terá também a alegria de trazer novidades. Será atual e ao mesmo tempo retratará situações científicas, físicas e humanas. Será sem dúvida, para mim, um dos mais atuantes blogs em que tenha participado. Espero agradar.
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