domingo, 14 de junho de 2009

Democracia Não É Bagunça e Liberdade Requer Responsabilidade

Já se vai longe o tempo em que o Brasil padecia da dependência econômica e militar dos EUA. Corria a época da chamada ditadura militar. Todos temiam as ações do Exército Brasileiro, até então unido com os serviços de segurança norte-americanos. Esse era um tempo aos quais todos desejam esquecer. Fala-se do sofrimento dos militares que nos serviram em diversos quartéis espalhados em todo território nacional, onde dedicaram suas vidas pelo estabelecimento da democracia, e do outro lado, dos jovens idealistas e não tão idealistas, e que desejavam a implantação do regime comunista no País.

Passados todos os palanques e com a volta o estabelecimento da Democracia, aspiração de todos os brasileiros, hoje se verifica que a luta armada de guerrilha urbana fracassou. Dinheiro advindo de alguns países totalitários para a compra de armamento e de instrução para a guerra civil ou de guerrilha era os ideais maiores dos que desejavam ardentemente sufragar o então regime de direito, para implantar sistemas políticos totalmente diferentes dos que os brasileiros estavam até então acostumados. Isso era algo que só cabia no entendimento de alguns jovens que estudavam em escolas de 2º grau ou ao ingressar na universidade, então, plenos de idealismos e qu clamavam por transformações. As ideologias que mais atendiam as suas reivindicações na imaturidade de suas idéias eram imediatamente seus avanços para ingressar nas diferentes siglas clandestinas que iam de encontro ao sistema até então vigente, mas que urgia por modificações através de alguns pseudolíderes. Pois muito bem, quem lutou nos palanques conseguiu. O Brasil é hoje uma nação onde os direitos civis estão em atuação.

Mas até lá, os brasileiros tiveram que enfrentar e passar por situações humilhantes. Diga-se de um lado, e acrescente-se do outro. Agora, já que está tudo normalizado; o Estado de Direito está em pleno vigor e a sociedade se encontra na condição de reiterar ou requerer ou modificar o status quo de modificações das quais não está de pleno acordo. É chegado o momento de aplaudir todos os cidadãos e dar as efusivas congratulações novamente aos que entenderam que a Anistia veio para reintegrar à civilidade e os direitos até então compuscados de alguns mais afeitos ao combate civil.

Diga-se de passagem, que, ao Exército, este teve que atuar de forma um tanto quanto radical como aconteceu nas decisivas décadas de 60 a 80. Para fazer e manter um sistema ao qual houvesse respeito e dedicação ao próximo com igualdade de direitos, cabia até o impossível. Hoje, os opostos compreendem que querem a Democracia -, e com responsabilidade. À volta decisiva dos militares das três armas aos quartéis não significa que eles não estejam prontos para atender aos reclamos e excessos que se verificam em áreas as que requerem a atuação do pleno direito outorgado em distinção através de todos os meios de comunicação possíveis. Esse chamamento foi aceito e a sociedade teve de volta uma nação em que os problemas econômicos e sociais eram as metas maiores dos governantes legitimamente eleitos pelo povo e para o povo.

Sem querer mexer no vespeiro, verifica-se atualmente que a corrupção requer uma maior rapidez dos processos e que os diferentes tribunais estejam prontos para atender as decisões processuais que ora tramitam e que em décadas recentes de ditadura foram veementemente requeridas pela sociedade civil e política.

Não se quer aqui “puxar as orelhas” dos diferentes tribunais e varas em atuação no Brasil, nem muito menos do Supremo Tribunal Federal. Sabe-se que a Justiça está bem amparada e requer a plenitude e a restauração do bem-estar social, da saúde, do trabalho, dos direitos civis, a exemplo da: liberdade de expressão em suas diversas formas e tecnologias, as quais devem ser levadas ao conhecimento do povo em geral, aprovadas com plenitude pelas diferentes organizações a que essas mesmas tecnologias estão voltadas, ou sob suas responsabilidades.

Caso contrário, as situações de greves e de paralisações de trabalhos diversos voltarão a tumultuar a Nação. Por esse caminho, o povo brasileiro já está reconhecidamente livre e não requer a volta de um governo militar. Mas, ao que tudo indica e leva a crer, pessoas estão sendo ainda aviltadas nas suas vidas, nas suas saúdes, no seu lazer e na liberdade plena de ir, vir e fazer, mas com r-e-s-p-o-n-s-a-b-i-l-i-d-a-d-e.

Acreditam todos os brasileiros que a função do Exército já foi cumprida. Entretanto, caso continue essas descontinuidades nas liberdades em excesso, a população insatisfeita poderá criar provas e elementos concludentes para estancar essa pseudoliberdade. A temeridade maior para a democracia talvez queira a presença das três Armas, não apenas para defender a territorialidade, sua função maior, como também, requerer a responsabilidade de quem ainda está a se ater em passados reticentes e que o podem requerer a saída dos quartéis das três forças militares para colocar o País novamente nos seus devidos lugares. Algo assim seria impensável e um retrocesso sem precedentes para um povo que viveu décadas na escuridão e no temor. Portanto, a liberdade intensamente requerida nas diversas praças públicas deve ser honrada. O Estado de Direito deve atuar de forma correta e não policialesca, como é pensamento contrário dos seus dignos representantes.

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