quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Chega Verba

A situação dos hospitais públicos é sempre assunto cheio para a imprensa. Quem sabe disso muito bem é a população que procura essas unidades médicas em busca de atendimento.

Portanto, já não é uma novidade da qual se pode classificar como altamente necessária para alertar as autoridades sobre a situação precária em que se encontram alguns desses nosocômios e os atropelos por que passam os pacientes até a hora de virem a ser atendidos.

Lamentável jornada em que na grande maioria os pacientes saem com a péssima impressão de que não foram atendidos convenientemente ou que a unidade "x" ou "y" se encontra em situação deplorável e que por conta desse estado de precariedade alguns setores de atendimento medico hospitalar estão literalmente caindo aos pedaços.

Este é o caso do Hospital Dom Moura em Garanhuns, Pernambuco. Que em nota publicada no JC do dia 10/11/2009, informa que essa unidade médica de referência recebeu uma verba no montante de R$ 1 milhão para obras de restauração do seu espaço físico, em especial à UTI cirúrgica.

Mais lamentável ainda é que o Governo do Estado de Pernambuco só veio a liberar a verba depois dos reclamos dos médicos e da população.

Releva ainda a nota da qual merece ser referendada aqui neste blog, que o Hospital Dom Moura, está com o seu centro de UTI cirúrgico, suas paredes, o seu telhame e equipamentos em estado deplorável. Há tempos que este tradicional hospital não recebia sequer uma demão de pintura e ameaçava ruir.

Pois este é o retrato da saúde em uma cidade que tem nome e tradição pelo seu clima, seu povo hospitaleiro, seus hotéis serranos e demais atrativos, que a transformaram numa cidade turística e ponto de referência para todos que se dirigem ao interior do Estado de Pernambuco.

Releve-se ainda que foi exatamente naquela cidade que há pouco tempo, uma empresa já funcionava com uma Faculdade de Medicina somente com o aval da Secretaria de Saúde do Governo de Pernambuco. Faltava então, o principal, a competente aprovação do MEC e demais instituições que regulamentam o exercício da medicina no Estado e no Brasil.

Questiona-se se agora que se não fora a imediata atuação dessas instituições regulamentadores da saúde no País e sua pronta atuação em não compactuar com tal Faculdade, não referendando e optando sobre o fechamento dessa instituição de ensino, como estariam hoje os estudantes e os possíveis médicos já formados.

Todavia, é sempre conveniente lembrar que para o ensino médico é necessário convênios com hospitais de referência, tendo suas instalações dignamente em funcionamento, e que possam abrigar estudantes de saúde, com supervisão de professores experientes e doutores em cada especialidade requerida. Em tempo, evitou-se o caos.

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