terça-feira, 5 de maio de 2009

Cuba, Irã, Venezuela e Japão

Já não era sem tempo que o Brasil viesse a despertar para uma nova linha de conduta em relação aos demais países desenvolvidos. Sim, os países de primeiro mundo. É que desde que Lula sagrou-se como o único presidente do Bloco dos Vinte que "fala", e tem-se a impressão que fala demais, o Brasil começou a claudicar com os empecilhos que até então vinham causando estragos apenas em economias do 1º Mundo.

O que tem a haver o Brasil com a crise que assola países de primeiro mundo se não temos nem a certeza da continuidade de pagamentos de salários mínimos, hoje orçados na casa dos R$ 465,00? Vê-se que muitas pequenas e médias empresas estão caminhado para o seu fechamento, o que em economia chamamos de "enxugamento" de gastos.

Enquanto o presidente Barack Obama esteve em visita de conciliação diplomática dia desses com lideranças do Grupo dos Vinte, em Port of Spain, semana passada, e parece qque surgiu como um ótimo conciliador, tudo transcorria às mil maravilhas. Contudo, após a sua volta para à Casa Branca, verificou-se uma azáfama maior entre líderanças latinas e até mesmo vindas do continente asiático, o qual não temos a menor intensão de sermos prós ou contras, mas também, muito pelo contrário, queremos manter boas relaçoes comerciais.

Políticas extermas conflituosas são sempre foco de notícia mundo afora e têm destaque nos meios de comunicação de qualquer país. É que elas põem em risco a integridade e a tranquilidade de nações que lutam em seu dia-a-dia pela manutenção do status quo dos seus programas de desenvolvimento e das relações multilaterias, e sabem-se lá como vão buscar seus superávits.

Agora e recentemente, como uma espécie de festa de Halloween adiantada ou para trazer ou mesmo causar o pânico aos norte-aamericanos, um avião de passageiros de grande porte sobrevôo o estado de Nova Iorque. Era um vôo de treinamento ou algo parecido. Até aí tudo bem, se não fora aquele país o cenário de um dos mais trágicos atentados já verificados em nações livres, principalmente em tempos de paz.

O presidente Barack Obama foi a uma rede de televisão e explicou o fato. Ficou apenas a lembrança do terrível dia de 11 de setembro. Algo quase igual e esse vôo sobrevõo NY e só não tinha a escolta dos potentes potentes caças ao seu lado. Deu medo em alguns e um certo susto em outros. Uma perspectiva de 'Deja Vú', com certeza.

Mesmo assim, em pleno 1º de Maio, em comemorações diversas em praças praça públicas venezuelanas, os cidadãos livres deste país foram veemente rechaçados com carros providos de jatos de água. Multidões eram acossadas contra paredes ou jogadas em meio as ruas e avenidas. O que o povo de Venezuela estava fazendo de errado para comemorarem uma data internacional para serem tratados como rebeldes "terroristas em seu próprio país? É uma boa pergunta?

Talvez algo vá muito mal lá com os piratas de Hugo Chávez e nos aqui no alto da tribuna dos nossos teclados não estamos sabendo muito bem, ou as notícias chegam os poucos. É como água no deserto, sorve-se devagarzinho para não faltar. Liberdade, talvez seja a mola mestra que esteja faltando para fazer com que um meio presidente que se mostra contrafeito à realidade mundial simplesmnte porque é belicoso ou refreatário a sistemas capitalistas livres entenda que existe parcelas da população da Venezuela que não concordam com suas ações políticas.

Porém, demagogia maior se espera com a visita inusitada do presidente do Ira, Senhor Mahmud Ahmadinejad ao Brasil, mas precisamente a São Paulo. O que esse Senhor, diga-se de passagem, mesmo sendo eleito democraticamente pelo seu povo, mas que tem-se a nítida impressão de ser um incendiário pronto a promover ou financiar revoltas em países que ainda professam liberdades democráticas e que, recentemente, no curso da sua história teve momentos em que viu os seus filhos de farda e civis serem levados do seio familiar?

Chega Senhor Presindente do Irâ. O que o Senhor deseja de concreto com sua visita ao Brasil? Negócios? Comércios bilateriais? Empreendimentos setoriais? Promover intercâmbios e meios para mitigar a miséria em estados brasileiros, em projetos mútuos entre o Brasil e o Irã? Cabe respostas a essas indagações primitivas. Que venham todos ao Brasil, mas que tragam com suas visitas propostas de conciliação e de paz. Os temas políticos também fazem parte da pauta, mas tenham a certeza de que os brasileiros não compactuam com muitas das suas ideias de novo arauto do Oriente Médio.

Muito bem, estrategicamente localizada em em seu território, o Senhor está construindo uma usina termo-nuclear. Com que fim? No entanto, afirma e reafirma, e depois calou-se ao declarar que a mesma é para fins pacíficos. Acreditava-se até que sim. Mas aonde estão as comissões internacionais pró energia nuclear e seus inspetores que o Senhor não os deixa visitar tais instalações? As suas propostas de ir de encontro as políticas pacifistas do presidente Obama com seus eternos ideais de reacender o rancor no conjunto do povo judeu, indo de encontro ao inconteste o holocausto, faz pensar que pouco se deve acreditar que a paz veio para vingar neste país e suas relações com Israel e vizinhanças no Oriente Médio se não adiantarem, que não hajam debates em que se venha a pôr o dedo na ferida. Informa e diversos meios de imprensa que irá fazer uma visita de negócios com a Venezuela na área de petróleo e ao Japão, para tratar de pendências (!!!???). Se Ahmadinejad veio verdadeiramente para mudar, pergunta-se: Quando uma mulher realmente poderá "pensar" em ser Presidente do Irã? Em que tempo? Idéias antigas essas do holocausto, não é? Deixe Israel em paz e verás que nada tem-se contra o seu governo. Podem ser antigas as suas proposições, mas que requerem a atenção mundial. Elas clamam por mudanças e o Irã sob a sua administração as proclama como uma nova era de paz e de integração...No entretanto, arma-se e vai de público incentivar o contrário da paz.

Todavia, sabe-se ainda que as propostas dos irmãos Castro ainda passam por venturas no conceito do tipo: "ingerência externa visto pelo governo cubano contra o imperialismo americano". Sinceramente. Mesmo assim, os EUA mantêm a sua palavra e incentivam a ida de cidadãos cubanos-norte-americanos de volta à Ilha. Levam a esperança, proposta de negócios e o interesse em ver x rever x conversar com os seus antigos amigos, parentes e vizinhos. Sim, é uma abertura que estava faltando para que a ilha de Cuba viesse a ser chamada realmente do que ela sempre foi: uma Nação.

Mas o que falta para o presidente Lula é que ele conclua um governo de coalizão em paz, que faça o seu candidato ou que entregue a faixa presidencial a quem vencer esse pleito. Que o Senado Brasileiro e seus pares, juntamente com a Câmara dos Deputados entendam que alguns percalços já passaram dos limites. Gasta-se de tudo para não repor o que se retira do contribuinte. Agora deveria vir a reforma da Câmara. Esperava-se por ela a menos de um mais e lá se vão mais de 37 dias e nada!

As despesas com passagens de avião também são aviltantes, haja visto que os senhores parlamentares têm a sua cota mensal regularmente paga e atrelada aos seus salários. Distribuir passagens para qualquer pessoa se constitui em flagrante abuso de autoridade. Os políticos brasileiros deveriam refletir mais sobre essa nova estultice que se soma a mais uma no cenário político-administrativo de Brasília.

Pensem que uma "mea culpa" bem poderá refletir resultados positivos e melhores do que a formação de Comissões Parlamentares de Inquéritos. Os brasileiros querem, sim, que seus dignos representantes venham aos seus estados de origem e que façam os seus trabalhos de base política. para isso, utilizem-se dos meios que a Câmara e o Senado os oferece. Não procurem mais do que estão ao seu dispor. É que o povo descobre de uma forma ou de outra.

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