Me pediram para escrever sobre a expansão econômica que está a tumultuar com suas tecnologias, em detrimento do desenvolvimento sustentável, ou dito em poucas e entendíveis palavras, a Ecologia e a manutenção constante ou renovação dos sítios degradados.
Achei a tarefa um desafio salutar. Todos estão e escrever sobre a interatividade e processos de implamentação científica em união com o meio ambiente, que indefeso, se vê a mercê de tais progressos, diga-se de passagem, necessários.
Sim, são progressos desenvolvimentistas de ampla repercussão econômica para a continuidade da produção dos meios agriculturáveis, dos meios industriais e da projeção de serviços voltados ou advindos quando da implementação dessas tecnologias.
Mas até que limite tais aspectos devem se sobrepor às inovaçoes e deixar suas expansões (1) prosseguirem sem, vamos dizer assim, abalar, a natureza? Muito bem, nem a indagação é difícil, nem muito menos irá requerer uma resposta em igual nível.
Por exemplo, ao se implementar um parque industrial do porte de alguns mil hectares de terreno e esses estão localizados em área de preservação ecológica, deve-se ter em projeção que aí entra a ainda novíssima teoria do Desenvolvimento Sustentável. Errada? Se sim, creio que em alguns casos foi mal entendida por muitos.
Em recente palestra que tive a oportunidade de estar presente e que se tratava sobre a implantação e expansão de projetos em área do sertão nordestino, ou melhor, no sertão pernambucano mesmo, o maior dilema para expansão e consequente produçao do maior véio de pólo gesseiro assenta-se na utilização de procedimentos de que para retirar tal insumo, necessita de maior geração de energia, o que ainda é cara, senão escassa naquela área industrial até levar a sua produçao pronta para venda ao consumidor final.
Das outras questões discutidas ficaram a degradação da fauna e da flora, mas especificamente da flora pernambucana que é a riquíssima e conhecida como a Caatinga Nordestina. Muito bem, com características próprias esse tipo de vegetação está cedendo lugar, em função das diversas indústrias que ali estão se instalando e contribuindo para elevar o Produto Interno Bruto da região. Esquece-se de um e promove-se o outro. Não seria melhor manter a balança do equilíbrio biológico?
Entretanto, ao assim proceder, algumas indústrias estão a substituir a tradicional vegetação por campos e galpões necessários à expansao conjunta do que se conceitua chamar de industrialização sem a preservação do meio ambiente. Nada abrupto, destruidor ou capaz de impedir o desenvolvimento de áreas que são profícuas em recursos naturais, algumas até inexploradas, mesmo localizados distantes de áreas ou regiões onde a natureza é mais favorável à implantação de indústrias diversas.
Sabe-se que para cada árvore ou arbusto destruido, compete às instituiçoes, em conjunto, elaborarem projetos de implantação de parques industriais, no sentido de promoverem estratégias que venham a dispor de plantios ou sementeiras capazes de reciclar este ou aquele parque industrial. Essa é uma definição simples do que vem a ser a Teoria do Desenvolvimento Sustentável. (2)
Algumas dessas indústrias que estão sendo instaladas no agreste ou no sertão pernambucano, por exemplo, apenas para citar essa região, onde a inclemência do solo, a ausência de água e demais recursos naturais e técnicos, (e ainda citando), a expansão da energia elétrica, a construçao de rodovias ou a recuperação das mesmas, seguida da propalada edificação da ferrovia transnordestina, certamente estão acostumadas com a adversidade desse meio ambiente.
Compete saber conviver com o mesmo e implentar estratégias no sentido de se promover a integração do meio ambiente com tecnologias capazes de promover a expansão dos meios de produção industrial em todo o Estado de Pernambuco.
Dessa forma, se os estão utilizando de maneiras a degradar este mesmo habitat e que propícia a geração de produtos e empregos, capital, etc., cedo poderá perecer juntamente com o meio ambiente que contribuiu para a geração de divisas tão importantes para promover a integração de tecnologias em consonância com o habitat que prescruta e explora. (3)
Assim foi que hoje, dia 09/06/2010, o tradicional Sítio da Jaqueira, atualmente Parque da Jaqueira, localizado no bairro do mesmo nome, em Recife, PE, deixou os seus visitantes estupefatos com a queda de uma das suas árvore mais antigas. O motivo: faltavam cuidados de manutenção geral para a mesma.
É um blog. Como muitos, com certeza, terá notícias. Terá também a alegria de trazer novidades. Será atual e ao mesmo tempo retratará situações científicas, físicas e humanas. Será sem dúvida, para mim, um dos mais atuantes blogs em que tenha participado. Espero agradar.
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