sexta-feira, 14 de maio de 2010

Última Missão do Atlantis

Foi com alegria e um pouco de cepticismo que assisti ao lançamento do shuttle Atlantis em sua missão de número 132, , ontem, direto da Florida, EUA. Assisti daqui mesmo, do meu computador, através dos sites e links advindos à minha caixa de correios.

Com 25 missões em sua carreira ao espaço sideral, o Atlantis conseguiu realizar façanhas jamais vistas pelo ser humano em considerando valores em astronómicos atuais.

Diversas foram as pesquisas empreendidas nessa nave espacial que se somaram aos esforços dos seus astronautas e que foram resultantes de trabalhos valiosos para o saber e conhecimentos nas diversas áreas do pensamento humano.

Com a sua saída, perde um pouco a astronomia e ganha a ciência e os seus pesquisadores em Terra sobre o que se pesquisou no espaço sideral.

Todavia, acho ainda que é muito cedo para avaliar sobre a retirada do potente Shuttle Atlantis, e consequentemente, dos dois últimos shuttles que se seguirão. "A aposentadoria foi um pouco precoce", alguns dirão.

Mesmo assim, fica a vontade de vencer intrínsica ao ser humano. Saber cada vez mais sobre o universo conhecido e desconhecido não é apenas curiosidade, mas ir além aos limites próximos do homem.

Sim, o universo estelar e seus planetas terão a ajuda dos potentes telescópios terrestres. O maior deles ainda é o que está situado no Monte Palomar, na Califórnia, EUA. Tempos depois, seguiram-se outros e outros, até chegar ao Hubble e ao Spitzer, onde, provavemente deverão ser desativados em tempo hábil.

Com a instalação em órbita geoestacionária do telescópio Hubble e depois o telescópio Spitzer , o mundo ficou novamente abismado com os feitos da conquista espacial. Essas foram novidades insuperáveis para o conhecimento do universos interestelar. Passarão ainda um bom tempo em atividades, mas, logo terão seus sistemas desatualizados. Portanto, deverão também ser desativados.

Os custos e os riscos de vida são sempre levados em consideração neste momento. Contudo, ainda são insubstituíveis, levando-se em questão quando uma nave dessas parte em direção, por exemplo à Estação Espacial Internacional, (ISS), para trabalhos diversos, inclusive levando material e mantimentos, em toneladas. Atualmente, impossibilidades do final do século XX e rotinas do século XXI.

Das suas fotos tiradas lá do alto, bem do alto do unverso, mostrando detalhes do planeta Terra, ficarão indeléveis momentos de felicidade aos que conseguiram observá-las em detalhes ou tirá-las, lá do espaço sideral.

Também, o que fica da sua função em busca da expansão do conhecimento sobre o universo, compete agora aos astrônomos em seus centros de pesquisas, juntamente com os satélites espalhados em volta do planeta Terra, continuarem com os seus trabalhos em busca de saberes longamente estudados por sábios, desde séculos passados, mas que tiveram que ser reescritos em função da gama das novidades científicas descobertas e confrontadas.


Assim é a ciência, renova-se.

Gostaria de concluir apenas que uma nave igual a esta, empiricamente falando, não pertence somente aos EUA, mas principalmente, pela sua amplitude científíca, a toda a humanidade.

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