sábado, 10 de abril de 2010

Todos São Iguais

Com a implantação da democracia no Brasil, mais precisamente a partir da Constituição de 1988, percebeu-se que o povo brasileiro iniciou vida nova na busca de suas atividades usuais, e mais ainda, por melhorias através do trabalho, da educação e da sistematização dos programas sociais, entre outros.

Porém, com o passar dos anos, percebeu-se que a sociedade em nada mudou ou se mudou descobriu-se uma nova “mina”. Uma mina de como ficar rico e de se implantar uma casta de pessoas, as quais, estas, deveriam ser melhores e consequentemente, ganhar mais e terem poderes maiores sobre os demais indivíduos.

Essas pessoas foram equitativamente reintegradas à sociedade. Algumas tiveram que seguir os ditames da lei e a lei seguir os ditames que o povo em geral desejava: justiça e lei. Essas duas palavras até que podem significar vingança a todo custo contra os malfeitos de alguns sobre a maioria carente. Nada disso, igualdade de oportunidades.

Mas também a de se questionar os que sabem. Sabem com o conhecimento adquirido através de esforço próprio. Muitos dos que chegaram lá conseguiram ir até o fim e com muito sacrifício humano e doação de bens materiais sobre os espirituais. Queriam fazer a todo custo e fazer pelo bem comum. Ao assim procederem nunca renegaram o poder. Naturalmente que não o faziam gratuitamente.

Até aí nada contra, posto que, quem detém os ditames de realizar detém também certos poderes naquele setor específico. Nesse meio tempo nada se tinha feito, entretanto, para mudar o status quo da soberba capacidade de alguns em soerguerem-se através do erário público ou do poder pelo poder.

O disposto estava sendo de “como fazer menos para ganhar mais”. Esse talvez tenha sido o maior erro quando da definitiva implantação da democracia brasileira. Nada se fez de imediato para estancar os diversos crimes de colarinho branco que ainda se multiplicavam neste país.

Depois vem o dito: “todos são iguais perante a lei”. Sim, mas quem fez mais merece mais, quem fez menos, merece ajuda e quem nada fez deve fazer, ou deixar que os poderes públicos sociais assim os tenham amparados.

Ninguém ainda tirou o poder do conhecimento. Saber significa poder e conhecer melhor os meandros que regem as leis da natureza, da física humana e dos meios aos quais conhece.

Dispor de conhecimento, por exemplo, nunca tirou da notícia, por exemplo, Einstein, Fleming, nem muito menos Isaac Newton, Kepler ou Galileu. Esses últimos viveram há 500 anos. Pois muito bem, até hoje ainda se fala de seus feitos e de suas descobertas. Pergunta-se: e todos são iguais diante da amplitude do conhecimento? Não. Há diferenças as quais merecem ser distinguidas. Depois de se saber, requer o querer. Todos querem as chaves, mas ninguém trabalhou tanto para as tê-las.

Ninguém é superior as leis das quais esses sábios que desvendaram conhecimentos têm nos ajudado a seguir adiante neste mundo da ciência, de deuses e de Deus. É bom lembrar que a democracia não tira o mérito dos que sabem e os colocam no canto, no ostracismo. Portanto, quem procede dessa forma está agindo errado e contrário às normas da boa convivência científica humana, do conhecimento e do saber. A democracia é uma dádiva, destarte, é muito mais dos que se pensam saber ou aos que nela vivem e usufruem.

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