A antiga escola norte-americana superior de comunicação deixava suas marcas e traços entre as passagens e demais caminhos que podiam ser seguidos a pé até as diversas escolas que compunham a Universidade da Geórgia, EUA. Era um tanto quanto defenestrável e ao mesmo tempo intelectual caminhar a passos largos ou lentos, na expectativa e na altiva quietude dos seus centenários arvoredos. Ah, como encantavam-me esses projetos e temas, os quais, agora são do conhecimento quase que geral. A facilidade de se consumar uma parábola e de encontrar uma ideia num longo trecho ou um cyber espaço também.
Tais modos e procedimentos eram comuns a mim. Pudesse eu continuar a ampliá-los, certamente os teria alinhavados em uma tese que se inseririam como uma dos meus mais atraentes e discutidos teóricos. Verdade, de mim para comigo mesmo. Sabia que podia escorregar e nunca mais voltar por aquelas bandas. Era difícil convercer até a mim. Era uma decisão um tanto quanto difícil. Na verdade, bem que poderia escrever uma tese sobre trabalhos já publicados e de autores relevantes já conhecidos no meio acadêmico americano ou até mesmo no internacional, em comunicação, certamente. Seria muito mais prático. Muito mais fácil, muito mais fácil mesmo.
Na verdade, já tinha escritos feitos desde os tempos de adolescente. Achava-os interessantes. Já os que compus também ao longo da minha vida acadêmica e tinham um comprometimento sério com o viés econômico nacional. Algo meio que desenvolvimentista. Gostava dos resultados sobre o que escrevia. Acredito que o que escrevi, na ocasião, o fiz correto. Mas voltando aos (des)caminhos da senhorial Universidade da Geórgia. Não era muito fácil encontrar-me na minha muito maior inspiração para escrever mesmo tendo todo o tempo livre do mundo para fazê-lo. No entanto, caminhei.
Achava que caminhar em busca de novos traçados intelectivos era mais que um regozijo do que uma busca na Biblioteca Central (Main Library). Visitava-a e aprendia na sua estrutura centenária. Havia algo meio inconstante dentro de mim e que clamava por descobertas. Descobertas essas muito produtivas, falsas modéstias e demais insuspeitas à parte. O fato é que nem mesmo na vetusta e tradicional Main Library encontrava o que procurava. Senti-me superior a nada , mas, no entanto, eu prossegui.
Fui adiante e descrevi tudo o que podia num texto considerado mais uma chave de defração do que um libelo desses que se encontram aos montes nas estantes das livrarias e são agadáveis de ler. O que eu buscava era algo muito mais importante que ter um escrito sério desses que a gente encontra nos livros, até mesmo didáticos ou em geral. Era multimídia mesmo. Mas, acho que ao me encontrar, o quanto inovei.
Incorri em fazer algo que tinha muito mais interesse de descobrir e de colocar em páginas do que delinear em temas aos quais eram do assunto corriqueiro do didatismo acadêmico norte-americano ou da intelectualidade brasileira e sul americana. Um ambiente um tanto quanto sisudo e meio que vitoriano. Algo muito "in" para um mero Visiting Student a caminho, ou em caminho. Sim , a estrada não era suja. Não era suja nem muito menos plena de impurezas. Não as existia na época, nem muito menos as cultivo atualmente.
Achava, todavia, que o deslumbre de como fazer e ser aceito deveria ser difícil. Difícil? Só porque era sofisticado ao ler? Era algo muito irreal para mim definir em palavras. Às vezes, impossível até de se explicar. Portanto, mais uma vez, sozinho estava: eu e meus escritos a divagar e caminhar. Sim , alguém já o disse: "caminhar é preciso?". Acho que não. Eu achava que caminhar através das límpidas alas da university não era tudo, mas quase tudo. Faltava...Um solitário; um lobo na caça em pleno coração sulista ao centro da cidade de Athens. Era difícil para quem?
Ninguém, pensava eu. Creio que o que escrevia era para ninguém. Portanto, inovar ou descobrir o que o ser humano já tem nele de intrínsico e inegável eram os meus lemas. Só isso. Buscava e para mim bastava alguém colocar em palavras inteligíveis. Meu erro foi nunca escrever do jeito que os mais usuais o fazem. Nasci um teórico por excelência. Daí, acho que acertei. Um caminho meio que diferente, novo e até então desconhecido. Eureca! Estava um pouco acostumado a escrever e a decifrar enigmas.
Também pensava que as demais pesssoas tinham esse mesmo interesse e dom. Errático e meio disconforme. Essa foi a minha opinião final sobre o meu trabalho nessa centenária universidade, repito. Tão tradicional quanto o chimarrão o é para os gaúchos, ou para os americanos é uma snack bar plena de Budweiser e uma vitrola de fichas do tempo da expansão dos passa discos ao som do reggae time. Mas não é essa outra comparação um tanto quanto incompreensível até para os mais contumases norte-americanos?
Achei que, por conseguinte, nada era mais inovador. Nada mais caberia a partir dali. Iria partir com meus sonhos feitos e devaneios desfeitos. Alimentei toda uma indústria de filmes, e demais multimídias. Era muito louvável e até mesmo fácil. Sensual. Como diríamos no Brasil. Sinto pelas incompreeensões contidas e mal compreendidas. Sinto por não ter enchido os cinemas, as tevês ou os high techs de mais pessoas e instituições, mas fico feliz em ter feito a minha melhor parte em função de trabalhos intelectuais e na arte do entertainment.
Sim, do entertainment. Mas não foi tudo e lá fui eu outra vez teorizar in loco sobre como fazer um Galbraith em plena América do Sul afeita e desafeita em compreender certos "modismos". Sempre cheios de orgulhos, como poderiam aceitar um Mercosul (cito), ou até mesmo uma desmão de estradas que interligariam o turismo ao multiculturalismo; modo de viver que até hoje, mesmo ou não interligadas, portanto, sendo implementados in full e ao meu modo, continuaria a unir países e pessoas em três idiomas tão louváveis quanto antigos em pleno coração da latinidade; ah, essa latinidade que revolta insatisfeita não concordou com um gringo.
Sim, um gringo meio latino ou muito brasileiro na sua forma de pensar, na verdade. Acho que Hollywood e as teorizações econômicas venceram, ao menos. Venceram no Brasil e nos demais países que se consideravam livres. Nesse meio tempo, acabaram-se as ditaduras e os "vivas" aos ditadores. Será que pensam que levarão o botim mesmo sendo populistas, logo, agradáveis? Penso que não fui ingênuo, só acreditei em todos. Ninguém deveria ser punido por acreditar.
Governos revanchistas e que quando eleitos mudam de máscara democrática é algo que acontece dia e noite em nossa latinidade um tanto quanto inquieta. Algo muito errado, posto que a liberdade não impõe recursos e nem barreiras, porém, responsabilidades. Quem governa com responsabilidades não muda do outono para o inverno, nem muito menos faz parodia sobre o dia a dia dos seus cidadãos.
Americanos são, alguns, erráticos sabemos. Americanos que preferem o subdeselvolvimento ao desenvolvimento equinânime (in Globalização), entre os mesmos povos que habitão mais ao sul deste teórico, mas que usa as mesmas palavras. Somos assim, mas que jeito? Acho que as imposições colocadas e teorizadas deveriam ser feitas aqui mesmo no Brasil. Algo como um intelectual de "turma". Desses que copiam de formas e teorias extraordinárias e as tornam elegíveis. São mais aceitos, portanto, mais felizes quanto acadêmicos...Ah, mas como são difíceis à primeira vista essas teorias.
Um belo final, deixo como feitos os mais sustentáveis e mais agradáveis remanejamentos sustentáveis (in Ecology) nunca tentados ou ousados globalmente em teorização das sociedades primitivas, mas que tanto os civilizados buscam compreender cada dia e mais sobre suas faunas, floras e faunos. Ah, habitat. Os gostos assim, mesmo erráticos, mas afeitos aos progressos. Nada contra os espertos de antanho. Sinto apenas pelo atraso de uma década e por governos e desgovernos entre descaminhos que hoje julgo mal tentados. Não há arrependimentos, acreditem-me. Senão, o quanto teríamos avançado em tecnologias e muito mais.
Pergunto-me aonde estão os americanos quando se referem a interferência ou ingerência de um mesmo latino que estudou ou meramente caminhou entre escolas de nível superior tão antigas como a ação de lavrar a terra e deixá-la pronta para o cultivo? Erraram em não acreditar? Por favor, não o façam mais, as tentativas são bem vindas, desde que corretas. Sempre. É algo meio parecido como uma corrida de Fórmula 1: chega quem vence ou quem acumula mais pontos. Serei eu menos inteligente ao me valer disso?
Se, sim, somos menos inteligentes (?) (in) popular) mais do que pensamos. Avançamos e vencemos, mas retrocedemos nas ideologias retrógradas e postas de lado h décadas passadas por potências até então belicistas e extremamente ricas e poderosas. Por que esse descaminho por aqui? Para seguir sempre na busca basta olhar e se divertir com o que faz de bom. Não sou político, logo, não mando. Quem manda? Boa pergunta.
Sim, sou me sinto feliz por ter cumprido e de ter feito uma demão daquelas ora jamais pensadas ao vir da mente de um Visiting Student que partiu, mas deixou muitos do seus feitos entre os seus colegas de classe e dos professores para que se fossem seguidos e por conseguinte, concluídos, mesmo à minha revelia. Seria uma pena se não o fizessem por lá.
Então de volta, conclui por aqui no que pude. Parabéns colegas e a uma universidade do século XVII, em pleno sul dos Estados Unidos e que soube acumular estudo com sapiência administrativa, econômica e científica, e ao mesmo tempo, sem deixar de relevar a ciência das artes, em sábios e relevantes saberes.
É um blog. Como muitos, com certeza, terá notícias. Terá também a alegria de trazer novidades. Será atual e ao mesmo tempo retratará situações científicas, físicas e humanas. Será sem dúvida, para mim, um dos mais atuantes blogs em que tenha participado. Espero agradar.
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