quinta-feira, 28 de maio de 2009

Seria Melhor o Diálogo

Dois dias depois de ter explodido três artefatos nucleares, a Coréia do Norte explodiu, ontem, mais três. A República Democrática e Popular da Coréia do Norte, já em abril do ano passado foi literalmente expulsa do Conselho de Segurança da ONU, e também do Conselho de Segurança de Não Proliferação de Armas Atômicas, após ter levado a efeito a explosão de mísseis atômicos em meio ao diálogo entre as seis nações encarregadas de fazer com que países consigam armamentos nucleares para fins bélicos, mas que depois de muito diálogo, a Coréia do Norte resolveu inovar com o que tinha de mais poderoso: o seu arsenal nuclear. Em maio (25) deste ano, surpreende o mundo mais uma vez com a explosão de uma estrondosa bomba atômica subterrânea e lança três dessas ogivas em seu próprio território.

Ao que tudo indica os Nortes Coreanos estão mesmo querendo bagunçar a comunidade internacional. Sabem-se lá quantas vezes este país, encravado entre o Mar da China, a Coréia do Sul e o Japão, tendo ainda como países limítrofes, a Índia e o Paquistão, resolve ser o causador de imbróglios de conseqüências incalculáveis. Somando-se os povos desse aglomerado de nações tem-se mais um milhão de vidas humanas. Enquanto isso os líderes coreanos encena uma ação de guerra e tenta agora invadir a Coréia do Sul.

O abalo sísmico resultante da explosão foi calculado no vizinho Japão e chegou a 4.5 na escala Riecther. Essa atitude mostra certo senso de desequilíbrio de poder na esfera do governo da Coréia do Norte e oferece às demais nações do planeta a oportunidade de ir de encontro a este País. Ninguém quer ter o seu território atingido pelo fallout de armas nucleares pesadas e nem ter o seu povo atingido por radiações as mais tenebrosas e sob a responsabilidade de uma nação que mais apresenta um poder que infantil, dir-se-ia até, pueril, diante de um cenário pesado e ainda não totalmente definido em termos de diálogos pacifistas no Oriente Médio, e na Ásia, em especial.

Sabem-se lá quantas bombas atômicas existem no arsenal da Coréia do Norte e quantas ainda o seu líder King Jong-il quererá lançar ao ar, visto que, já explodiu mais três desses artefatos ontem (26), talvez para provocar a indignação da comunidade internacional. Os três artefatos foram lançados no mar, a sua maior fonte de recursos naturais e de recursos alimentícios. Resolve-se explodir uma bomba atômica ali como se fora uma festa de inauguração ou até mesmo algo que viesse a promover ou estancar a fome desse paupérrimo país.

Mas, mesmo sem deter tecnologias, a Coréia do Norte não tem meios nem conhecimentos para produzir um simples “girino de DNA em um sapo”, entrementes, tenta o mais caro e o mais danoso entre os armamentos atômicos que a humanidade já pôde fabricar nestes últimos anos de pós-guerra em que a bomba atômica foi usada para fins bélicos. Entenda-se por indignação que a Coréia do Norte tenha até o direito e a legitimidade em se defender ou de produzir as armas convencionais que desejar.Porém,dessa vez, a comunidade internacional acredita que passou dos limites.

Sabem-se ainda que desde a última guerra levada a termo naquela região 91953) o que aconteceu e que resultou em duas Coréias (Norte e Sul) problema o qual já deveria ter sido resolvido a época. Mesmo assim, ao que se reporta na imprensa mundial, esse país resolveu sair do limbo e decidiu por livre arbítrio, ou posição, manter-se no auge. Contudo, não tem o direito de explodir tais armamentos com o fito de decrescer a integração dos países do Oriente, que se diga, são aguerridos e têm saúde econômica para levar adiante uma confrontação, em casos extremos, uma vez esgotados todos os argumentos conciliatórios em benefício de uma maior integração e aceitação desse país totalitário e cessar com seus atos e propósitos bélicos.

A proliferação nuclear é algo que deve ser evitado. Seus malefícios são extremamente danosos e podem causar danos irreversíveis aos seres humanos. Brincar de “lança rojão atômico” em meio a um caldeirão de peças em que o tabuleiro está mais para o conflito armado do que para o diálogo é algo que somente cabe nas decisões dos insanos com os mínimos recursos de força, ou tênues capacidades de argumentar sobre direitos e deveres internacionais, somando-se o conhecido “Paralelo 38”, do qual, ao que se verifica atualmente, nunca deveria ter saído. Enquanto isso, a humanidade evoluiu, progrediu, expandiu, inventou, foi à Lua, as Comunicações desenvolveram-se, terminaram os conflitos localizados e internacionais e a Coréia do Norte vem de lá para dizer na linguagem nuclear que está viva e pulsante. Maleficamente atuante, diga-se de passagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Tente, vá ao começo e não saia sem deixar seus comentários.

Arquivo do blog

Seguidores

Blog Archive

About Me

Minha foto
"Uma pessoa que se encontrou muito cedo."

Quem sou eu

Minha foto
Recife, Pernambuco, Brazil
"Uma pessoa que se encontrou muito cedo."
Powered By Blogger