Um importante tema que tem chamado a atenção da mídia em geral é a questão do inverno no nordeste e suas principais capitais. Certamente que situaçoes que envolvem desastres naturais são tragédias que se abatem sobre seres humanos, trazendo vítimas e danos materiais inevitáveis,afora prejuízos diversos.
As enchentes verificam-se quase em todo o nordeste. Senão atentem para a situação no Piauí, Terezina, estado já situado na divisa da Região Amazônica, e que tem uma densidade pluviométrica muito aquém do esperado. É verão quase o ano inteiro neste estado. Muito bem, chove pesadamente em localidades quase que em todo o estado e como nunca fora observado antes. Uma tragédia que vem inundando todo um Estado, mas que, atente-se: a ausência de chuvas é uma característica predominante.
Mais próximo do Piauí, encontra-se o Maranhão, São Luiz, que é uma ilha. Cercado por belas pontes, e de água do mar por todos os lados, São Luiz chega a impressionar por sua beleza ímpar. Entretanto, chove torrencialmente. Agora, registram-se, chuvas e enchentes, afora danos materiais incessantes. Pessoas veem suas casas ruírem e ficam à mercê da natureza e das Comissões de Defesa Civil. Observa-se ainda que, a ausência de chuva no verão no Maranhão não se constitue num problema grave. Chove ali normalmente e a pluviometricidade é suficiente para abastecer de água potável toda sua população. Mas, atualmente, chove quase em proporções de tormenta. As chuvas de inverno não prejudicam necessariamente a economia desse estado-ilha. Porém, com chuvas torrenciais já acontecendo no vizinho estado do Piauí, o Maranhão enfrenta o seu momento de tragédia, por extensão.
Saindo desses estados e quilômetros mais adiante, chega-se ao Ceará, Fortaleza. Esse já vem registrando uma densidade pluviométrica atípica. Com quase toda a sua territorialidade situada em plena região de seca, as chuvas deste inverno-2009, vem como se fosse uma saída para os graves problemas de abastecimento d`água. Entretanto, mesmo no Ceará, a natureza chega de forma inclemente e pesada. Traz consigo a esperança de que passe logo e que não cause mais tragédias nem prejuízos à população.
Já no Rio Grande do Norte, Natal, também se tem notícia de que chove muito. Estado conhecido por suas altas temperaturas durante o verão, RN tem também passado por seu estágio de chuvas fortes neste inverno, mas, ao que tudo indica estar ainda no começo. Notícias dão conta de que há fortes danos materiais.
Já na vizinha João Pessoa, Campina Grande, ao que tudo parece, chove também torrencialmente, apesar das notícias não precisarem com absoluta certeza sobre a densidade pluviométrica neste Estado e neste inverno. Sabe-se que por ser uma região também litorânea, as chuvas podem ter trazido problemas à população.
Finalmente chega-se a Pernambuco, Recife, estado que tem sua territorialidade situada na região de seca, intensificada principalmente durante o verão. Neste Estado e na capital chove quase todos os dias. Também reporta-se o aumento do volume de água dos seus principais rios, e há desabrigados às margens dos grandes rios que veem de cidades interioranas. Caruaru, cidade com uma expressiva infra-estrutura, passa por problemas materiais e até messmo de atendimento na área de saúde, necessários neste momento à população afetada pelas enchentes. Também apesar de não chover torrencialmente, no município de Belo Jardim, as águas do principal rio da cidade já passa dos limites e causa danos à população, principalmente às populações ribeirinhas.
Mais ainda em Sergipe, Aracaju, já no "rio da redenção nacional", o São Francisco e suas cidades ribeirinhas, as enchentes vieram com vontade e torrencialmente. Reporta-se na mídia que a situação neste estado está sob controle, apesar de ainda chover proporcionalmente mais do que no inverno do ano passado. Mas seguindo na linha geográfica e logo adiante, tem-se o estado de Alagoas, Maceió. Ali, chove torrencialmente também, e segundo declara a população em geral, há mais de um mês. A capital, Alagoas, passa por problemas e os danos materiais ainda não foram quantificados.
Sabe-se que os prejuízos materiais e a eventual perdas de vidas humanas devem ser computados de formas a se ter um quantilitativo essencial para que as comissões de defesa civil desses estados situados no nordeste tenham condições efetivas de se prepararem e prevenirem-se para um período inverno que ao que tudo indica ainda está no início. Sabe-se ainda que dessa tragédia, os homens devem aprender a lidar com a natureza. A natureza que nos ensina todos os dias a conviver convenientemente com ela. Muitos são os problemas que os humanos são culpados e hoje verificam-se os resultados. As chuvas vem e vão neste período e de forma torrencial. A criação de barragens e desvios de rios devem ser feitos de forma criteriosa e as barragens definitivas. Devem ser feitas também verificações periódicas nessas construções. A manutenção de barragens necessárias ao abastecimento de cidades é tão importante quanto a construção delas.
Como forma definitiva e conclusiva dessa situação de calamidade que ora se abate em todo o nordeste, existe algo de positivo: em regiões onde a ausência de chuvas é uma constante, ao que tudo indica, todos os açudes, barragens e rios estão devidamente cheios. Alguns passam do limite e vazam através de suas comportas. Para o nordestino "que antes de tudo é um forte" essa notícia vem quase como um alento de que o próximo verão será muito melhor do que este. Esse indicador adianta também que, o verão, sempre causticante e demorado, deverá ter garantido o abastecimento de água potável e de eletricidade às cidades interioranas localizadas nas mais distantes localidades da região do nordestina.
Que os prefeitos tirem lições adequadas e que o pessoal encarregado da área de saúde fique atento. É que não foram registrados ainda nenhum caso de doenças em termos epidêmicos. A ausência de médicos, enfermeiros e para-médicos, afora policlínicas e hospitais deveriam estar funcionando a contento. Não o estão. O atendimento aos atingidos pelas enchentes estão à mercê das intempéries e tudo deve ser acionado na hora em que se iniciar a precipitação de chuvas, em função das populações.
Modoficar o meio ambiente sem o acompanhamento de pessoal especializado também deve constar como item prioritário dos encarregados pela expansão e manutenção de indicadores desenvolvimentistas em cidades que requeiram a criação de diques, barragens ou até mesmo do necessário desvio do Rio São Francisco, ora em expansão em alguns dos seus afluentes.
Não "comam" os bens essenciais à expansão da natureza sertaneja e sua territorialidade com construções temporarárias e atemporais ou atípicas. Trabalhem essencialmente em função de parâmetros corretos e que esses mesmos procedimentos sejam amplamente decididos e levados à opinião pública, uma vez que esses mesmos progressos devem vir em benefício da opinião pública.
É um blog. Como muitos, com certeza, terá notícias. Terá também a alegria de trazer novidades. Será atual e ao mesmo tempo retratará situações científicas, físicas e humanas. Será sem dúvida, para mim, um dos mais atuantes blogs em que tenha participado. Espero agradar.
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