sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Da entrevista concedida a Veja por Jarbas Vasconcelos

A entrevista concedida a revista VEJA pelo deputado federal Jarbas Vasconcelos ainda repercute nos meios políticos. De certa forma, a sua atitude foi de cautela e de expressa retidão. "Morder e soprar para não machucar", seria o melhor ditado popular para expressar o contéudo de um depoimento contundente e que reflete o momento político nacional de forma precisa.

É verdade que a expressividade maior do governo Lula não está voltada preliminarmente ao custeio de parâmetros voltados à geração de novas frentes de trabalho, apesar de ter criado a sempre citada fórmula de "o primeiro emprego" e outras propostas coerentes.

Em síntese, é uma questão social. Dá-se oportunidades aos jovens que estão voltados para o trabalho inicial e tem-se os meios de produção implementados de maneiras a fomentar o ciclo do trabalho, renda, e meios de produção etc.

Faltou, talvez ao deputado pernambucano mencionar que, o Governo Lula iria acordar em tempo. Se o teor de suas palavras calaram de forma neutra na esfera do governo não o foi. É verdade que, "o não comentar para não incentivar", já foi uma resposta de que algo não caminha bem na esfera federal.E o presidente Lula entendeu. Chega de tanta promoção pessoal. Mostrar os resultados de trabalhos e projetos concluídos já se encontra na pauta de quem governa já no fim do seu segundo mandato.

Entrementes, sabe-se que, as hostes lulistas estão querendo manter-se no poder e a resultante desaba exatamente no clientelismo. Por outro lado, a democracia usada de forma errônea ficou patenteada de forma nítida na vizinha Venezuela, de Hugo Chávez. Com uma maioria acoçada, ele conseguiu burlar a Constituição e usando métodos meio lícitos, também tem agora a láurea ser o mais novo caudilho sulamericano. Sem alterar em substância a democracia vigente neste país, até então sem turbulências político-sociais.

A experiência de uns calça bem o sapato do outro. De formas que, é difícil avaliar até que ponto o PMDB e seu líder na Câmara poderão fazer para unir forças no sentido de não eleger um novo Hugo Chávez à brasileira e oportunizar iguais chances para os candidatos.

De concreto nisso tudo é que quando os políticos entendem que é chegada a hora de eleger um candidato a presidente chama a atenção da nação. Que ela expresse suas opiniões contrárias ou favoráveis. O assistencialismo na política brasileira já teve o seu momento.

O voto decide e o povo escolhe a quem melhor lhe atender às expectativas para resolver os problemas nacionais. Assim, se algo vai bem nessa esfera, é bem provável que, o bolsa família, um outro programa social de envergadura passa a ser a cédula eleitoral. "Quem tem fome tem pressa", ja diz o dito popular.

De caudilhismos e querer eleger o seu candidato já estamos muito bem atualizados e até professores nessa esfera. Portanto, as palavras acauteladoras do deputado foram muito mais do que um aviso, mas um chamamento a nação para que alguns entendam as diferentes formas que o marketing bem utilizado pode desmistificar tais procedimentos e transformar o norte de alguns programas de governo, que nada têm de errado em seus princípios, mas que quando usados no momento e na hora "h" de uma eleição, podem definir a eleger candidatos que talvez não sejam a expressão maior do eleitorado.

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