domingo, 9 de maio de 2010

Política e Eleição

O maior colégio eleitoral da América do Sul se prepara para realizar as próximas eleições de 2010. Naturalmente que o contigente de eleitores e candidatos será imenso. É do conhecimento dos brasileiros, que os mesmos irão votar para deputado estadual, federal, governador e presidente da república, porém, não custa lembrar.

Em síntese, e na eventualidade de haver dois turnos, as perspectivas de se eleger um candidato, por exemplo, para ocupar a vaga na Presidência os candidatos deverão fazer dos seus instrumentos de convencimento algo muito mais do que promessas ao povo. Nada mais detestável para os brasileiros do que eleger um político que não traga perspectivas alentadoras de mudanças para melhor.

Disso todos sabem. Algo como uma elegia de que se leva às ruas durante os três meses que antecedem as eleições. Ninguém tem bola de cristal para identificar as dificuldades e positividades daqueles que irão ocupar as vagas sucessórias aos diversos cargos eletivos no país, portanto, os sistemas democráticos adotam esse tipo de igualdade.

Entretanto, acredita-se que o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB) poderá trazer muito da sua experiência como político que acompanhou de perto as mudanças na qualidade de ministro nos governos de Fernando Henrique. Mudanças, por si só não interessam, mas compromissos verdadeiros com perspectivas de um futuro melhor serão aceitas de bom grado pelo eleitor.

Quanto a já também desincompatibilizada da função de Ministra das Minas Energia, e pré-candidata, Dilma Roussef, está já, ao que tudo indica, fazendo campanha por extensão. Tem ao seu ao lado o presidente Luiz Inácio, e nesses últimos meses tem atravessado o Brasil de norte a sul e faz do uso da palavra a sua vontade. De fato que bem deveria ter apresentado propostas mais convincentes aos seus prováveis eleitores.

Deixando de lado as questões legais inerentes à cada eleição, ao que tudo se apresenta no momento é que uma expressiva parcela da população brasileira já tem uma ideia pré-concebida da candidata a Presidente da República. Bem melhor saber das possiblidades de acertos nas propostas antes de iniciar as eleições propriamente ditas. Mas será que os brasileiros já poderiam ter uma percepção de acertos diante dessa enxurrada de antevisões político-partidárias?

Sem deixar por menos, o também desencompatilizado ex-governador de São Paulo, indiferente às datas, lá e cá aparece para discutir temas essenciais e ao assim proceder, também possibilita e valida à sua pré-campanha. ninguém quer mesmo esperar no grid de largada.

Acertar sobre quem deverá ser o melhor governador em Pernambuco é demasiado cedo. Seria querer demais. É o que avaliam alguns mais afeitos setores de pesquisas eleitorais. Jarbas Vasconcelos (PMDB) já foi à imprensa exatamente no dia em que o presidente Lula veio ao Recife para inaugurações diversas. Coincidências à parte, o governador Eduardo Campos, (PSB) já apareceu em palanque e com um discurso político impensável até então.

Procura se ver livre da aura do avó, Miguel Arrraes, político matreiro e experiente ao Eduardo Campos deve em muito a sua iniciação na política.

Sobra para o eleitor, os compromissos assumidos em campanha. Esses são essenciais. Deles dependerão em muto o futuro do país. O eleitor, de palhaço e de pagador de impostos já está cheio de querelas de somenos importância, muitas ditas em palanques a quem sempre paga por pertencer a classe média. As propostas de um Brasil agrário e tecnologicamnete essencial ainda é uma lacuna que bem deveria ser discutida nessas eleições de 2010.

Enfim de decisões em decisões, em Pernambuco, ao que tudo indica, por meios próprios, Jarbas e Eduardo Campos, já iniciaram campanha para o governo de Pernambuco.

Compete informar aos eleitores quais as plataformas de campanha que ambos os candidatos têm a oferecer aos pernambucanos, pois, palavras de efeito e de promessas positivas, tem-se como certa que a vitória poderá pender para o ex-senador Jarbas Vasconcelos, político experiente e de elevada aceitação entre os votantes do Estado.

Enquanto isso, a ex-ministra Dilma Roussef, não tendo mais o que dizer, ratifica o eterno programa do PAC a cada dia e a cada hora que consegue falar em público. Acredita-se que algo de mais interessante nesse contexto deverá vir no momento exato da deliberação oficial advinda do colégio eleitoral do PT.

Entretanto, conveniente seria perguntar ao eleitor da candidata do PT se ele votaria num pré-candidato que tem como única plataforma de campanha o programa de assistencialismo do PAC, onde diga-se de passagem soa bem aos ouvidos dos atentos marqueteiros.

Verifica-se ainda que se de um lado Dilma Roussef discursa e tem aceitação, por sua vez, José Serra já encontrou uma brexa correta e dentro da lei eleitoral para dizer o que pretende.

Em resumo, aos eleitores esper-se que os dois canditatos possam convencer pela verdade de suas ações durante a campanha política que se aproxima. Essa alentadora possibilidade cabe bem para todos os candidatos a cargos eletivos nessas eleições de 2010.

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